No lugar de gritos, o que o presidente da ALMG deveria oferecer ao secretário Carlos Amaral, é homenagens pelos relevantes serviços que vem prestando ao povo de Minas Gerais.
O Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral não só pode, como deve ser vacinado na condição de prioridade. Isso por que ele e o seu pelotão estão no front da guerra contra a Covid-19. Não tenho procuração para defendê-lo e acredito que ele não precisa, mas por questão de cidadania e justiça, ele merece o respeito dos mineiros e mais ainda dos deputados estaduais.
500 vacinas não acabarão com a pandemia, mas salvarão a vida de quem está enfrentando o vírus de frente, assim como todos os profissionais da saúde que atendem pacientes infectados. O desatino de quem não trabalha, ou trabalha pouco tentando impedir os que vestem a camisa é algo estarrecedor. A razão deu lugar ao oportunismo, a hipocrisia e a insensatez no legislativo estadual, empurrado por uma imprensa perdida, ativista e que presta desserviço para a sociedade como nunca antes na história do jornalismo.
Secretário foi crucificado injustamente pelo presidente da ALMG
Foto: Acervo ALMG Assessoria da Presidencia
O secretário da saúde está sendo crucificado pela Assembleia Legislativa – ALMG por que tomou a vacina e não está no grupo de risco, tem menos de 60 anos. Evidente que na condição de secretário, sendo obrigado a deslocar por várias regiões do estado ele precisa ser imunizado na frente de outras pessoas. Chega as raias do inaceitável a forma como foi tratado em audiência na ALMG pelo presidente Agostinho Patrus Filho, que faltou agredi-lo em público, em tom ameaçador e desrespeitoso com um servidor público, que ao contrário de muito naquela casa, é indispensável.
O Neurocirurgião Carlos Eduardo Amaral é considerado um dos melhores secretários de saúde do Brasil no combate à pandemia, tem trabalhado com competência administrando um estado que tem 853 municípios e adversidades que a maioria dos deputados nem sonham, pois estão entocados em seus apartamentosespaçosos ou em condomínios de luxo, como esteve o presidente durante a maior parte da pandemia.
Deputados que não tem o que fazer, inventam factoides com o apoio da mídia
Enquanto deputados discutem política inútil ou o sexo dos anjos, o secretário arregaçou as mangas desde o primeiro dia da pandemia e vem trabalhando com a sua equipe, dando exemplo de bons serviços prestados. É um especialista no assunto que sabe separar política de ciência, ao contrário dos que o criticam e do que ocorre na capital mineira, cujo prefeito é protegido pela mídia por despejar dinheiro de publicidade em veículos de comunicação quebrados, deixando a saúde nas mãos de ativistas de esquerda interessados no quanto pior melhor.
Foto: Acervo Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais
Evidente que para executar o seu trabalho com segurança e transitar em ambientes diversos, ele e o seu staff devem ser devidamente imunizados, pois estão expostos e precisam se proteger. Em vez de elogios pelos bons trabalhos, ele foi humilhado por deputados que não perdem a oportunidade de aparecer. A insatisfação da ALMG não é racional, não estão brigando por causa de 500 vacinas que foram devidamente aplicadas em quem tem o direito de ser imunizado, mas por política rasteira.
Governador precisa ser firme e não aceitar ingerências da ALMG no executivo
O governador precisa mais uma vez ser firme e manter o secretário, mostrando que seu governo tem comando e não vai se curvar aos ataques dos hipócritas de sempre, demagogos que não merecem ocupar cargo no legislativo e menos ainda a jornalistas militantes que são ventiladores de fogueiras.
Jose Aparecido Ribeiro é jornalista
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