18,4 milhões de recuperados do Coronavírus, e a imprensa segue vendendo notícia ruim

Se fosse comprometida com a verdade e soubesse fazer distanciamento recomendado ao bom jornalismo, imprensa daria a mesma notícia sem disseminar o terrorismo

Foto: Johannes Gutenberg foi um inventor, gravador e gráfico do Sacro Império Romano-Germânico

Os primeiros jornais impressos no mundo datam de meados do século XVII. No Brasil a Gazeta do Rio de Janeiro teve sua primeira edição publicada no início do século XVIII. Desde os primórdios da imprensa, ela serviu aos interesses mercantis. Nada mais natural em se tratando de empresas que exploram segmentos de mercado. As comunicações é um deles.

Porém, poucas vezes ao longo da história a imprensa prestou tamanho desserviço a um país como ela vem fazendo no Brasil do século XXI, ao militar no lugar de informar praticando distanciamento e compromisso com a verdade. Defender os interesses mercantis é legitimo e justo, mas conspirar contra o presidente de um país por questões ideológicas partidárias, isso sim é fascismo.

Se você está perguntando a razão da introdução eu explico. O Brasil superou 18,4 milhões de pessoas RECUPERADAS da Covid-19, dos 19,7 milhões de infectados, o que representa 97,5% do total de casos da doença que ficaram livres das complicações do Coronavírus. O país está na posição de número sete em relação a óbitos, comparativamente à sua população, e já foi ultrapassado por grandes potências, inclusive por Estados Unidos, Suíça, Reino Unido e Bélgica em casos diagnosticados ao longo da pandemia.

Em 16 meses, se somado o numero de óbitos por milhão de habitantes, o Brasil teve 2.551 mortes. Países muito mais desenvolvidos em termos de IDH e renda per capta estão em situação pior do que a nossa. Os números não metem. A Hungria teve no mesmo período 3.107 mortes por milhão de habitantes, e sua imprensa não tratou o Primeiro-ministro Viktor Orban de genocida, como acontece no Brasil.

Os óbitos na Argentina passam de 2.300. Na Bosnia Herzegovina 2.946. A República Checa sustenta mais de três mil mortes por milhão de habitantes. Na Macedônia 2.634. Na Bulgária são 2.616. O vizinho sul americano Peru teve 5.916 mortes por Covid-19, e nem por isso o seu presidente Pedro Castillo, esquerdista recém-empossado foi tratado como “genocida” pela imprensa local.

Jornalismo às avessas com vieses políticos

Foto: Paciente Curado de Covid – Mais de 7 milhões

A maneira honesta de fazer jornalismo e usar dados estatísticos está completamente deturpada no Brasil. A militância jornalística perdeu a noção. Lembro que as concessões de TV e rádio são públicas, pressupondo ética e compromisso com a verdade. A exceção da Rede TV e do SBT, a grande mídia prega o caos diuturnamente e em bloco, alinhando a pauta e o modus operandi, dando sempre viés político a tudo que pode ser negativo para o presidente da República. Colocam todos os males da pandemia nas costas dele, mesmo sabendo dos confiscos de poder que o STF usurpou do chefe do executivo.

Mortes por Covid-19 ocorrem em todo o planeta. Mas no Brasil a imprensa transformou elas em troféus e oportunidade para criticar o governo. A população por sua vez é submetida a uma enxurrada de informações enviesadas, sem ter a capacidade de fazer juízo crítico do que vê. Acredita cegamente nas informações descontextualizadas do jornalismo militante.

O país é o quarto em números absolutos de vacinas contra o Coronavírus, e isso é ignorado para dar lugar na agenda Setting a uma CPI fajuta, comandada por dois gângsteres atolados em falcatruas. Tudo isso com o aval e ajuda da imprensa, ambos com objetivo claro de destruir a imagem do chefe da nação. Até quando?

José Aparecido Ribeiro é jornalista independente

Fontes para o artigo: Ministério da Saúde, pagina oficial.

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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