Quem perdeu mais com a censura imposta a Alexandre Garcia? A CNN, seu time de estagiários automatos, ou o jornalismo brasileiro?
No dia da liberdade de expressão é importante lembrarmos da censura, não a que lemos nos livros de história de forma torta e equivocada, mas a que está acontecendo hoje no Brasil, partindo de onde menos se espera que ela pudesse existir. Os momentos de censura sempre foram períodos negros da história, não raro acompanhados por truculência e covardia contra pessoas inocentes que defendem liberdade, inclusive a de expressão.
Assistimos nos últimos meses a censura e a supressão dos direitos individuais em nome da “ciência”, ainda que esta suposta “ciência” esteja sendo usada para planos diabólicos e em defesa de ideologias nefastas. É impossível falar de liberdade de expressão e não lembrar da recente demissão do jornalista Alexandre Garcia que foi censurado por seus pares na CNN Brasil.
O mundo assiste em silêncio a censura na medicina, no jornalismo e na própria ciência, quando sua lógica é relativizada para atende a interesses pouco republicanos. Sempre com o mesmo chavão quando o assunto é tratamento contra os efeitos do Coronavírus: O tratamento precoce não foi comprovado pela “ciência”, ainda que na prática milhares de médicos tenham mostrado a sua eficácia. Alexandre Garcia foi demitido por defender tais médicos e suas liberdades de escolha em defesa do paciente.
O experiente jornalista com mais de 60 anos de carreira foi punido simplesmente por combater a desinformação e a histeria coletiva dos que, por motivos diversos, nenhum deles razoáveis, preferem o modelo do “fique em casa e espere a doença se agravar, só depois procure um médico”. Contrariando a lógica e o bom senso que atestam resultados eficazes embasados em mais de 30 estudos científicos feitos nos últimos 18 meses, quem defende o tratamento é sumariamente taxado de negacionistas ou charlatões, censurados e até processados.
Ironicamente, acredite, Alexandre Garcia era “mais ou menos livre” na bancada do Programa que leva o nome de “Liberdade de opinião” na CNN Brasil, do milionário Rubens Menin. Cômico se este pequeno e relevante detalhe não fosse trágico. Eles falam de liberdade, mas praticam censura. O próprio Rubens Menin defendeu tratamento precoce em declaração pública, mas se cala diante da arbitrariedade cometida por executivos da sua empresa, os mesmos que atacam o presidente da Republica, diuturnamente.
O caso de Garcia é apenas mais um entre milhares de comunicadores, médicos, cientistas e formadores de opinião agredidos por exercer a liberdade de expressão. É disso que estamos falando. Liberdade garantida na Constituição Federal para qualquer profissional de imprensa, e no caso do médico, garantida pelo Conselho Federal de Medicina e pelo juramento de Hipócrates.
O Movimento – Médicos Pela Vida, soltou ontem (27) nota de repúdio contra qualquer tipo de censura a médicos, jornalistas que relatam trabalhos científicos e que não se submetem a interesses corporativistas inconfessáveis de empresas de comunicação a serviço de sabe-se lá quem, e porque.
A nota destaca o exercício livre da medicina garantido por Lei e pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil. Censura a médicos, a jornalistas e ao tratamento precoce é crime contra a humanidade, inaceitável e abominável.
Neste dia da Liberdade de Expressão, fica o protesto como Jornalista livre à censura imposta a um dos mais experientes e respeitados profissionais de imprensa do Brasil, exemplo que deveria nortear a equipe de comunicadores da CNN Brasil, e não o contrário. Quem perdeu com isso? A emissora, seus recém-formados jornalistas automatos, ou o “velho” e experiente Alexandre Garcia?
É evidente que neste caso, o maior perdedor é a CNN Brasil, seus inexperientes repórteres e o jornalismo brasileiro, a cada dia mais desacreditado, a ponto de ser confundido com um partido político de esquerda a serviço da causa socialista.
José Aparecido Ribeiro é jornalista, Licenciado em Filosofia
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