“O Brasil não é mais o País do futuro, o Brasil é o futuro do planeta” – Rita Mundim
Foto: Auditório do Edifício Minas Bolsa – Ceasa MG
A economista Rita Mundim esteve na tarde desta terça-feira (26) no Edifício Minas Bolsa – Ceasa MG, onde encontrou com um grupo de empresários ávidos por informações sobre o presente e o futuro da economia brasileiras, todos eles preocupados com os rumos da nação. A economista fez uma palestra para 50 empresários e colaboradores que compareceram em peso, todos eles ligados às atividades comerciais no Ceasa. Se fosse uma cidade, o Ceasa seria a 8ª mais rica de Minas Gerais.
O empresário Márcio Kakáu, que atua no ramo da mexerica e da batata em Belo Vale-MG, foi o mestre de cerimônia e recebeu Rita lembrando que o Ceasa foi inaugurado em 1974 e vai completar meio século de vida no próximo ano. Kakáu informou que no entorno do Ceasa existem outros dois entrepostos “orbitando” e garantindo a alimentação de milhões de pessoas em BH, toda Minas Gerais e partes do Brasil.
Kakáu apresentou Rita Mundim para os colegas como referência de conhecimento acadêmico conectado com a realidade, respeitada e com credibilidade para orientar o empresariado que passa por momentos de incertezas. “Rita tem a nossa confiança, é profunda conhecedora da economia, possui um currículo que não deixa dúvidas sobre a sua competência. Recebê-la aqui é uma honra para todos nós, em especial neste momento de dúvidas para quem empreende como cada um de vocês que deixaram seus afazeres para estar aqui”, destacou.
Rita iniciou sua palestra falando de confiança como um dos valores mais importantes para a vida das pessoas e das empresas. Existem muitas duvidas em relação à economia do país e elas geram ansiedade, reconheceu a economista. Ela advertiu que o problema não está restrito somente ao Brasil, mas toda a economia mundial. Está em curso uma mudança de modelo de um liberalismo econômico que trouxe benefícios para o país, para um modelo que ela chama de capitalismo de estado liderado por políticos.
Foto: Rita Mundim e Márcio kakáu
De acordo com a economista, o Sec XXI iniciou com desafios novos na medida em que houve uma democratização das informações, hoje disponíveis em tempo real, e 24 horas por dia. Isso tem consequência nas relações das empresa com os clientes e com os colaboradores. O que é positivo na opinião dela, uma vez que a internet veio para encurtar distancias e dar subsídios para os empreendedores nas decisões importantes.
Para Mundim o Ceasa é um mundo de oportunidades e o empresário parece não ter noção do seu poder, nem tampouco do seu tamanho: “Se vocês quiserem, vocês podem parar o Brasil”, lembrou a convidada que é Mestre em Administração pela FEAD na cadeira de Gestão Estratégica das Organizações. Ela reforçou a necessidade do empresário ser resiliente, desenvolver a capacidade de adaptação nos momentos de incertezas e conclamou a todos para seguirem acreditando no Brasil que para ela “é muito maior do que os políticos e seus interesses particulares que não são os da população, salvo raras e honrosas exceções.”
Rita disse para uma plateia atenta e engajada que só o trabalho dignifica o homem e o exemplo disso é o próprio PIB brasileiro que tem no agronegócio 26% da riqueza produzida: “Eu acredito na tecnologia, eu acredito na capacidade humana, eu acredito no capital intelectual que revolucionou o Agro brasileiro. Eu não tenho dúvida nenhuma que o Brasil não é mais o país do futuro, o Brasil é o futuro do planeta,” vaticinou a convidada que também é Especialista em Mercado de Capitais e Gerenciamento de Carteira de Valores Mobiliários pela UFMG.
Rita fez questão de mencionar Guimarães Rosa para lembrar de riscos e escolhas na atividade empresarial. Ao escolher empreender neste setor, cada um dos empresários ali presentes, ainda que minimamente, sabiam dos riscos mas fizeram uma aposta que vem dando resultados positivos, independente da conjuntura, é o que ela acredita. Graças a capacidade de adaptação deles para enfrentar as adversidades, o Ceasa é um celeiro de cases de sucesso. “Quem está transformando o futuro do Brasil são vocês, é o Agro. É a nossa missão, alimentar o planeta, servir com comida e energia renovável. Ninguém tem o que nós temos e não podemos permitir retrocesso. Até aqui parabéns ao agro que enfrentou tudo e todos, cresceu e venceu”, elogia Rita.
Foto: Auditório do Edifício Minas Bolsa
Um dos pontos altos da fala foi quando Rita reconheceu que a queda no preço dos alimentos foi o que garantiu ao país a redução da inflação e que isso deve ser motivo de orgulho para todos alí, pois eles são responsáveis por algo essencial que é a alimentação, algo que está diretamente ligado à sobrevivência da humanidade. E não se esqueceu de reconhecer dos riscos que cada um corre com fatores que são alheios às suas vontades, como o risco do crédito em momento de Selic a 13,75% ao ano, impulsionando os juros que para ela não deve descer de 10%. A culpa disso tudo não é do empresário, mas do governo que não têm limites nas promessas que não pode cumprir.
A economista que é graduada em economia pela UFMG e pela Fundação Getúlio Vargas, deu uma aula sobre Risco Soberano; Risco Sistêmico; Risco de Mercado, Risco do Negócio; Risco de Crédito e Risco de Liquidez. É importante que o empresário saiba fazer essa leitura e esteja preparado para enfrentar todos eles. Alguns destes riscos podem ser detectados antes, segundo Rita, que fez questão de associar um dos riscos, o sistêmico à China. Para ela o gigante asiático está por um fio em sua economia que caminha para uma desaceleração. Tudo indica que virá por uma crise no setor imobiliário, a exemplo do que aconteceu nos EUA no inicio da primeira década deste século.
Lembrou também da briga entre Democratas e Republicanos nos Estados Unidos por causa do orçamento daquele país, e que sem orçamento a maior potencia econômica do planeta pode parar. Fez comparações com o Brasil no quesito “gastança”, lembrando que o governo Lula gasta primeiro para depois saber como vai pagar. O mesmo acontece nos EUA com democratas prometendo o que não podem cumprir e Republicanos sendo mais responsáveis e compromissados com a metas fiscais.
A especialista que é diretora da Aporte D.T.V.M Ltda, lembrou que o Brasil só está enfrentando a crise mundial provocada pela Guerra na Ucrânia e pela pandemia da Covid-19 por que o Banco Central fez o dever de casa: “Curiosamente, mesmo tendo feito o que precisava e com esmero, mantendo a inflação sob controle e segurando o déficit, o BC é demonizado, e isso não entra na minha cabeça. Como um governo pode demonizar o que está dando certo?”, pergunta a economista com expressão de indignação.
Foto: Empresário Márcio Kakáu
Rita falou de liquidez dando um exemplo bem humorado de sua história com um Fiat Maréa que ela não conseguia vender e acabou trocando por um Citroem que mais tarde serviu de entrada para um terreno em Nova Lima no Vale do Sol, que foi um dos melhores negócios que ela fez na vida.
A palestrante que é professora de Mercado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC, lembrou do valor das empresas está no seu conceito, na sua capacidade de inovar e destacou a importância da ética, do compromisso com sustentabilidade. “Com eficiência, perspicácia, quebrando paradigma e fazendo diferente do que o seu concorrente faz, ainda que seja um copia e cola, você estará pronto para mudanças e melhorias na qualidade e preço”, destacou.
Rita chamou atenção para o fato de que o Brasil é o país das oportunidades face à quantidade de problemas que tem, e que no lugar de soluções paliativas ou superficiais, o empresário atento deve procurar encontrar nestes problemas soluções robustas. Brincou que de preferência os problemas devem ser bem grandes, pois isso significa oportunidade de ganhar muito dinheiro. Lembrou que não falta dinheiro para solucionar os gargalos do país, mas inteligência, o chamado capital intelectual, conhecimento que é a coisa mais valiosa no Século XXI. Claro, se houver também vontade política.
O mundo tem dinheiro em quantidade expressiva para investir em boas ideias e são elas que fazem as pessoas ganhar dinheiro hoje e ter sucesso na careira, seja em que área for. “Quanto maior o problema, mais dinheiro você pode ganhar. Informação é que dá poder. Hoje em dia não se vende mais bens e serviços, mas conceitos”, provocou a palestrante se referindo ao conceito de Branding – ESG/ASG.
Foto: Márcio Kakáu, José Eustáquio Costa Ferreira (Zezito), Rita Mundim e Márcia Regina Costa – Leia-se Newfrut
Ela lembrou da importância do cooperativismo durante toda a palestra de 2 horas, citou exemplos que precisam ser seguidos como os da Fiemg, CDL, do próprio Ceasa, Federaminas (citou o nome de cada um dos presidentes destas entidades) e que é através dele, o cooperativismo, a sociedade ganha força e acelera os processos de mudanças. Juntos, os empresários ganham tempo, se conectam melhor, criam filtros para minimizar riscos e conseguem superar os desafios, as crises e até os gargalos que, via de regra são coletivos e dependem de decisões políticas. Eles podem também pressionar o governo e exigir mudanças para melhoria do ambiente de negócios.
A convidada, que é comentarista econômica do Jornal Band Minas sugere aos empresários ficarem atentos às oportunidades: “todo empresário ou grupo deles deve contratar uma área de inteligência para avaliar o fluxo de informações que circulam em velocidade jamais imaginadas e que geram riscos, de modo a sustentar as decisões que precisam ser tomadas e que podem gerar resultados positivos ou negativos”, adverte Rita Mundim.
Ela lembrou que a falta de investimentos em tecnologia fez a indústria sair do Brasil e ir para a China, deixando o extrativismo e os serviços como sustentáculo da economia. Porém, considerando que a distância entre a China e os compradores são intransponíveis, enxerga um processo de inversão, não só no Brasil, mas em todo o ocidente: “Está em curso uma grande oportunidade para reindustrialização pois o custo de transporte entre a China e os países sul e norte americanos está inviabilizando o comércio”, lembra. Reitera a importância do cooperativismo para que os setores propulsores da economia se alinhem e cresçam: “Só em Minas Gerais são mais de 800 cooperativas beneficiando 28 milhões de pessoas”, constata.
Foto: Rita Mundim no palco palestrando para empresários do Ceasa
Por diversas vezes Rita lembrou do economista Alvim Toffler citando suas frases célebres: “Aprender, desaprender e reaprender”, este é um desafio constante para o empresário brasileiro que deseja competir internacionalmente, especialmente na indústria que cochilou na tecnologia e nos investimentos em capital humano, perdendo para China e outros países asiáticos. “É através do conhecimento que se reduz a participação dos outros meios na produção, mas para isso exige-se quebra de paradigma”, cita.
Taiwan é o exemplo para a “Terceira Onda” a do conhecimento, segundo Rita Mundim. “Se aquele pequeno país asiático parar de fabricar os semicondutores, o mundo também para, e não é por acaso as tensões permanentes entre EUA e China”, adverte a economista que é comentarista de economia da Rádio Itatiaia.
Rita aproveitou a oportunidade para falar de customização. O empresário deve ir onde o cliente está, ou trazê-lo para perto dele. Ela acredita que o Ceasa precisa avançar rumo a sua digitalização: “A entrega é física, mas acontece no mundo digital e isso é urgente se os senhores querem a confiança de seus clientes, conecte-se a eles em tempo real”, sugere.
A economista fez critica severas ao governo do PT em relação à condução da economia e a gastança sem previsão orçamentária. “Os governos de esquerda costumam gastar antes de saber de onde o dinheiro virá para pagar as contas, é como se dinheiro brotasse em árvore”. Lembrou que se a bolsa cai, é por falta de confiança no mercado. Não acredita que a Selic caia abaixo de 10% e que este limite faria os juros e a gasolina terem o mesmo digito: 4% e R$4 reais. (cenário ideia para o crescimento).
Rita sugere cautela em relação à China em especial ao setor imobiliário que pode puxar o freio de mãos do crescimento, como já dito, o que afetará todas as economias, uma vez que a China é uma dos países que mais compram dos emergentes e dos EUA. Uma queda do crescimento chinês significa retração na economia mundial com consequenciais imprevisíveis.
Fez questão de lembrar que o Brasil está enfrentando a crise da inflação que não deixou de fora nem o Reino Unido, graças às ações conservadoras do BC que mantém os índices na casa de 6,5%, ao ano, menor do que a inflação de muitos países desenvolvidos, incluindo as principais economias europeias. Mesmo assim o presidente do BC, Campos Neto é alvo do oportunismo e da irresponsabilidade dos populistas progressistas que estão de olho só nos interesses umbilicais.
Rita presta homenagem para Alysson Paolinelli
A palestrante lembrou do legado de Alysson Paolinelli como o maior brasileiro de todos os tempos, comparando ele com Rei Pelé e destacando suas realizações que muito mais do que alegria, trouxeram segurança alimentar para o Brasil e o Mundo: Embrapa, a criação de 27 Ceasas, do programa etanol, projetos que mudaram o país e projetaram o Brasil como celeiro mundial.
Ao destacar um dos maiores feitos de Paolinelli em relação ao Agro, por meio da incorporação de tecnologia e capital humano transformando o Brasil em maior potencial agrícola do planeta, pediu uma salva de palmas para o Engenheiro Agrônomo e candidato ao Nobel da Paz que nos deixou recentemente. vítima de uma falência múltipla de órgãos no Hospital Madre Teresa em BH. Ela Lembrou que o Agro brasileiro é o único do mundo que consegue três safras. Foi graças ao Agro e as políticas responsáveis do BC, “as duas coisas que dão certo no Brasil,” que o país conseguiu enfrentar a pandemia e superar a crise que hoje afeta economias fortes como as da Alemanha e do Reino Unido.
Rita citou mais uma vez Alvim Toffler para justificar o sucesso do Agro: “As novas tecnologias nunca vêm sozinhas, mas em pacotes. Mudanças tecnológicas significam mudanças sociais , políticas e culturais”.
Foto: Auditório do Edifício Minas Bolsa- Ceasa MG
Chamou a atenção para a necessidade do liberalismo econômico permanecer vivo e sendo defendido por quem deseja empreender, gerar riquezas e oportunidades de emprego, pois é ele que vai trazer educação e prosperidade para o Brasil. A prova disso é o próprio Agro. “Nos locais onde ele predomina, é possível medir o sucesso econômico e o desenvolvimento social.”
Para a economista, a união de Lula e Alkimin é a prova de que o maior risco do país está nas eleições que permitem este tipo de acordo inimaginável para a maioria das pessoas e sustentado por interesses que não são os do povo. “Saimos de um governo técnico e caímos em um governo político”, relata com preocupação a economista. “A sociedade está pagando a conta dos erros eleitorais, do populismo e do modelo assistencialista que aprisionam a população e alimentam um circulo vicioso perverso.” relata com tristeza.
Citou países que mais gastam com partidos políticos e o Brasil está em primeiro lugar. Falou do “arcabouço fiscal” e fez duras críticas a ele. Lembrou das metas fiscais e mais uma vez destacou: “Se não fosse a responsabilidade e profissionalismo do BC, a situação seria outra, muito pior”. Rita teceu duras críticas ao ministro da economia Fernando Hadad que quer gastar mais, penalizando os setores de serviços e o Agro. Lembrou da queda brusca da arrecadação e do desespero do governo para arrumar dinheiro para suas sandices. Disse que a reforma como está sendo posta é uma tragédia para vários setores da economia e citou o caso da hotelaria que terá um aumento de 157% nos impostos. “O Arcabolso virou um calabolso, uma verdadeira catástrofe se não houver mudanças urgentes”, vaticinou.
Foto: Rita ao lado de empresários do Ceasa após a palestra
A especialista lembrou do Marco Temporal e do erro grave que o STF cometeu ao reconhecê-lo. 14,8% do território nacional já é indígena, lembrou Rita. Com este reconhecimento, passa para 30%, o que significa uma afronta aos proprietários de terras, sobretudo os que produzem e correm riscos de invasão. Rita se preocupa com as consequências disso, e teme por uma guerra civil no Brasil se não houver intervenção do Congresso Nacional para reparar este erro histórico do STF. Lembrou do nome do presidente Rodrigo Pacheco e sugeriu que ele seja cobrado, não deixando que essa loucura aconteça colocando a paz do Brasil na berlinda.
Ela fez criticas severas aos programas assistencialistas do PT que não gera emancipação as pessoas. “50% do orçamento do governo Dilma foi para pagar auxílios. Para eles o que importa é alimentar a indústria da pobreza, vivem disso. E não se assustem se as invasões forem liberadas”. Lembrou que para a esquerda o fato do Agro ter movimentado US$112 bilhões, não tem a menor importância.
Citou o encontro de Lula e Nicolás Maduro e lembrou-se dos empréstimos do BNDES para países que não possuem condições para cumprir com pagamento de dívidas. Lembrou dos exemplos da Argentina e da Venezuela que já tiveram economias fortes e hoje assistem suas populações sofrerem com a pobreza. Sobre os empréstimos irresponsáveis, Rita lembra que estes recursos que deveriam ser investidos aqui dentro do Brasil em infraestrutura, saúde e educação. A exemplo do Petrolão, o Brasil corre o risco de ter a Amazônia vendida, o que ela chamou de “Amazolão”. “Lula está rifando a Amazônia.”
As crítica aos governo do PT não param por aqui, e são baseadas em fatos concretos: Apresentou um quadro com os salários de ministros que ocupam cargos em Conselhos, alguns com remunerações que podem chegar a R$82 mil, como é o caso do Ministro Carlos Luppi.
Foto: Leonardo Linhares e Ítalo Linhares – Leia-se Frutas Linhares com Márcio Kakáu e Rita Mundim
Por fim, Rita lembrou das contas do governo Bolsonaro, do profissionalismo da equipe liderada pelo presidente, que entregou o país com uma divida menor do que aquela que recebeu de Michel Temer, mesmo atravessando uma pandemia e uma crise mundial que incluiu guerras, falência de grandes conglomerados como as Lojas Americanas. Lembrou que o Agro fez a sua produtividade crescer e hoje é de 27% do PIB. Para Rita, o Agro deve fechar 2024 contribuindo com 33% do Produto Interno Bruto, gerando mais de 28 milhões de empregos dos 100 milhões que compõem a mão de obra economicamente ativa do país.
A palestrante teceu elogios ao governador Romeu Zema que para ela está acertando em todos os setores, com responsabilidade, transparência e compromisso com a coisa pública. “Zema é trabalhador, possui um quadro técnico competente e Minas está nos trilhos do desenvolvimento econômico com justiça social”, encerra. A palestra de Rita intitulada “Ceasa e os Cenários Econômicos” começou às 14h30 e encerrou às 16h30 com um coofe breack para os convidados e injeção de otimismo.
José Aparecido Ribeiro é jornalista
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