O ex-ministro Aldo Rebelo esteve presente no lançamento e fez revelações estarrecedoras sobre ONG’s internacionais que mandam na Amazônia mais do que o governo brasileiro
Foto: Mineradores associados à AMF
O evento de lançamento do Manual de Boas Práticas em Sustentabilidade da Associação de Mineradoras de Ferro do Brasil – AMF, aconteceu na última sexta-feira (15) em almoço no Restaurante Coco Bambu no bairro Anchieta em Belo Horizonte. O evento contou com a presença do ex-deputado, e ex-ministro, jornalista e escritor Aldo Rebelo que é uma das maiores autoridades em Meio Ambiente do Brasil, que por 40 minutos fez uma radiografia minuciosa do que está acontecendo no pais sobre o tema.
Quem esteve presente também e falou para os convidados foi o jornalista Lorenzo Carrasco que é autor do livro Máfia Verde. Os dois palestrantes contaram com um público ávido por informações, a maioria deles vítimas do radicalismo ambiental fortemente criticado pelo experiente político Aldo Rebelo, que embora não tenha pretensões de ocupar cargos públicos, é cotado para disputar a presidência da República em 2026, pela sua capacidade intelectual, vivencia e coragem.
Foto: Aldo Rebelo
Aldo vem ao longo dos últimos anos realizando uma cruzada a favor da verdade sobre o tema Meio Ambiente que para ele saiu do campo da razão e entrou no campo da criminalidade. Ele fez revelações estarrecedoras durante sua palestra sobre o domínio de ONG’S estrangeiras em solo brasileiro espalhadas especialmente em território amazônico.
São mais de 2,5 mil ONGs internacionais em áreas indígenas cujas sedes estão na Europa e EUA e que segundo o político estão pouco interessadas nos temas indígenas e muito mais interessadas nas riquezas da maior floresta tropical do planeta. Ele fez comparações do território Ianomâmis que é do tamanho do estado de Santa Catarina, e cujas riquezas são incalculáveis com territórios indígenas nos EUA e Austrália. O Ianomâmis embora estejam assentados em grandes jazidas minerais, praticamente passam fome e são condenados a viver como em 1.500. Lembrou que em nenhum outro lugar do planeta, as reservas e os povos indígenas são tratadas como no Brasil.
Foto: João Alberto Lage ao fundo
O ex-ministro fez questão de salientar que a atividade minerária é uma das mais importantes para o desenvolvimento humano e melhoria da qualidade de vida das pessoas, e precisa ser respeitada: Quase tudo aqui é fruto de uma atividade mineraria, e sem esses produtos, nossa civilização não teria evoluído. Toda atividade gera prejuízos para o meio ambiente, mas também gera benefícios no campo social e econômico, e por isso é necessárias regras, que se respeitadas, permitem a atividade até em área indigena. Porem essas regras não podem inviabilizar a atividade, especialmente em Estados como Minas Gerais, Pará e Amazonas,” ressaltou o político.
Ele disse ainda que o empresário da mineração deve se orgulhar da sua atividade e sair da defensiva, mostrar que a atividade é legal, necessária e geradora de riquezas para o pais: “Na mineração trabalham mais de 200 mil pessoas, e todas essas empresas contribuem com impostos, insumos e matéria prima que pode ser encontrada do celular ao copo da água que tomamos diariamente. Por isso ninguém tem o direito de desrespeitar os empresários que cumprem suas obrigações e trabalham legalmente, inclusive nas questões de prazos de licenciamento, via de regra morosos e incertos”, lembrou o ambientalista que conhece as armadilhas dos xiitas verdes.
Foto: Jornalista e escritor Lorenzo Carrasco
Para o presidente da AMF, Joao Alberto Paixão Lages, a associação vem quebrando paradigmas e enfrentando os obstáculos com galhardia e profissionalismo: Temos compromisso com a Agenda dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Com o Manual de Boas Práticas em Sustentabilidade lançado hoje, damos mais um passo importante para alcançar um marco na nossa trajetória, que não se resume a um conjunto de diretrizes, mas a consolidação do que enxergamos ser nossa responsabilidade social por meio de uma governança que visa dar respaldo à nossa atividade, de fato com a sustentabilidade que a sociedade nos cobra e que vamos cumprir”, relata o presidente.
João Alberto lembrou de declarações feitas por parlamentares radicais de esquerda contra a atividade e disse que o setor não vai aceitar provocações injustas: O setor exige respeito, somos pessoas de bem trabalhando para o desenvolvimento do país e não podemos ficar calados diante dos absurdos que ouvimos de “determinadas (os)” parlamentares que viajam em comitivas gigantescas não para defender o país, mas para atacar quem produz riquezas. Não compactuamos com mal feitos e trabalhamos dentro da legalidade, com ética e respeito pelo meio ambiente, apesar das dificuldades e barreiras impostas por órgãos reguladores que estão sempre impondo restrições, muitas desnecessárias para a atividade,” expressou com firmeza o presidente.
Foto: Diretoria da AMF ao lado dos deputados Roberto Andrade, Pinheirinho e Manoel Mario de Souza Barros
A imprensa não ficou de fora das críticas do presidente da AMF, para João Alberto, o ativismo no jornalismo faz a imprensa embarcar em narrativas furadas que prejudicam a mineração. “Com as devidas e honrosas exceções os veículos de imprensa estão tomando partido ao invés de fazer jornalismo com imparcialidade: As notícias que envolvem o meio ambiente ganham destaque, mas nem sempre representam a realidade e isso não deixa de ser uma forma de influenciar a sociedade negativamente sobre a atividade minerária. Sem mineração o pais não desenvolve e as pessoas não teriam o conforto que tem. Somos os primeiros a defender sustentabilidade e por isso exigimos respeito com todos que cumprem a legislação, geram riquezas e empregos, ” encerrou o presidente.
O presidente da Alagro – Academia Latino Americana do Agro Negócio, Dr. Manoel Mário de Souza Barros esteve presente e usou a palavra para da sinergia que existe entre a atividade minerária e o Agro que são vítimas dos mesmos ataques, via de regra por desconhecimento de ativistas radicais de esquerda que não entendem de meio ambiente, mas que se aproveitam da causa para demarcar território e defender interesses internacionais, sobretudo no norte do Brasil onde as ONG’s internacionais estão dominando e tomando posse, sobre a falsa bandeira de proteção dos interesses de povos originários.
Foto: J. Aparecido e Aldo Rebelo
O evento também contou com a presença de representantes da FIEMG, que palestrou sobre ESG e teve importante papel na elaboração do Manual de Boas Práticas em Sustentabilidade, cujo projeto teve assinatura de Aline Faria Santos Rabelo de Azevedo, Jane de Souza Ramos, João Vitor Souza Teixeira e Livia Mara de Moraes Rodrigues, recebendo agradecimento em público do presidente João Alberto e dos diretores: Andrey Rocha, Alysson Lessa, Lucas Salazar, Enio Fonseca e Patrícia Elias. Presentes no evento os deputados Roberto Andrade , Gustavo Santana – ALMG e o Deputado Pinheirinho – Câmara Federal.
José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor
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