A Av. Olegario Maciel foi recapeada ha menos de 6 meses. Boa parte do asfalto ali estava novinho e foi substituído desnecessariamente, sabe-se lá por qual motivo, para a alegria geral de empreiteiros que cumprem tabela. Mas tudo bem, em BH tudo é possível e justificável, sem o menor "Terror", pois manda quem pode e obedece quem tem juízo… Porem, no ultimo final de semana iniciou-se obras de passagem da tubulação de gás e estão metendo a picareta na Avenida que corta o bairro de Lourdes.
Não terá problemas se o remendo que vier for feito seguindo padrões mínimos de compromisso que se espera de quem executa obras em logradouro público. Mas ninguém garante que isso vai acontecer. Pois nesta mesma avenida, entre as ruas Timbiras e Guajajaras os remendos executados seguiram os moldes que se usava para modeladas telhas na época dos escravos, dando origem ao termo que qualifica coisas mal feitas. (telhas disformes produzidas no Bairro da Olaria no Rio de Janeiro, por escravos). Mais conhecido como serviço feito nas coxas.
Situação semelhante pode ser vista na Av. Cristiano Machado, onde os remendos seguem a risca a figura das telhas moldadas em tamanho desproporcional, sem o devido cuidado ou padrão. Uns maiores, outros menores, mas todos revelando o desrespeito com a coisa pública. Em tempos de campanha, que já está nas ruas, com o nome de “conversações”, a preocupação dos políticos segue a lógica das prioridades: Primeiro eles, segundo eles e terceiro o partido deles. Fica a dica para o MP, se este não estiver ocupado com temas de maior vulto, como os caça níqueis.
José Aparecido Ribeiro
Presidente do CEPU ACMinas
Consultor em Mobilidade e Assuntos Urbanos
CRA-MG 08.0094/D
31-9953-7945