Segunda feira, 10 de dezembro, 18H e Belo Horizonte está debaixo d’água, com milhares de pessoas presas no trânsito, dentro de ônibus insalubres, carros ilhados e sem saber o que fazer diante do caos. Enquanto isso as autoridades batem cabeça e preparam-se para as desculpas de praxe do dia seguinte.
Tem demanda de todas as ordens: alagamento em locais já conhecidos e devidamente registrados, cuja soluções exigem obras; queda de árvores, granizo, inundações e o colapso no sistema de semáforos, que funcionam em flash deixando o transito lento e os que se encontram em áreas de risco ainda mais vulneráveis. Não tem agentes de transito em numero insuficiente para enfrentar o problema e o desordem impera por todas as partes.
Vale lembrar que a cidade tem menos da metade de agentes públicos que ela precisaria para enfrentar situações de emergência. Os bombeiros e os poucos agentes da defesa civil se desdobram, mas o contingente é insignificante diante da demanda e da urgência.
O que todo cidadão gostaria de saber é por onde anda e como funciona o “comitê de crises” criado a menos de 6 meses e presidido pelo brilhante presidente da eficiente BH Trans? O que os homens que respondem pelo Prefeito estão fazendo para acudir quem está no meio do caos? Até quando a cidade vai lidar com situações de emergência de forma amadora? De quem é a culpa do improviso? Será do eleitor?
José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbanos
ONG SOS Mobilidade Urbana
CRA MG 0094/94
31-9953-7945