Os dois homens mais poderosos do planeta assumem a presidência dos Estados Unidos – Por: Ray Cunha

Donald Trump ignorou Lula e convidou Jair Bolsonaro para sua posse, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantém Bolsonaro em prisão doméstica

Foto: Ray Cunha – Jornalista, escritor e articulista

Por: Ray Cunha – Jornalista, escritor e articulista

“Quarta-feira 6 de novembro amanheceu com céu enfarruscado, em Brasília, chuviscando, mas com sabor de manhã ensolarada, manhã de primavera. Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos contra a esquerdista Kamala Harris, soprando ventos de liberdade e deixando lívidos comunistas, ditadores, terroristas, narcotraficantes, corruptos de colarinho branco do mundo todo, pois a Pax Americana sai das mãos dos comunistas, o Partido Democrata, e vai para o Partido Republicano, de Direita.

Trump, que tomará posse amanhã, segunda-feira 20, ao meio-dia, no horário de Washington, DC, no Congresso Nacional americano, o Capitólio, é o terror dos ditadores, daqueles que defecam na constituição dos seus países, dos terroristas e dos narcotraficantes. Com Trump, Hugo el Pollo Carvajal – narcotraficante, ex-sócio de Nicolás Maduro, o carniceiro da Venezuela –, preso nos Estados Unidos, deverá abrir o bico. Há gentalha graúda tendo pesadelos com o que Frango pode cacarejar.

Com os democratas na presidência dos Estados Unidos a bandidagem mundial estava em festa. Terroristas chegaram a invadir Israel e estuprar e matar centenas de mulheres e crianças. Mas, com Trump, a coisa muda radicalmente. Até porque Trump contará com um gênio da tecnologia, telecomunicações e informática: Elon Musk.

Agora, o presidente do Brasil, o comunista Lula da Silva, aposta tudo no Partido Comunista da China, no Irã, na Venezuela, em Cuba e, desesperadamente, no Brics. É como contar com um bando de hienas famintas (redundante) para proteger carneirinhos. Lula faz de conta que ignora Trump. Mas Trump não o ignorará. Exceto na sua posse, amanhã.

Donald Trump ignorou Lula e convidou Jair Bolsonaro para sua posse, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantém Bolsonaro em prisão doméstica, alegando que se ele for aos Estados Unidos fugirá, acusado por Moraes de liderar um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 (?).

Tudo bem. Bolsonaro despachou a elegante, inteligente e brilhante Michelle Bolsonaro, sua esposa, para representá-lo.

Não foi fácil para Trump voltar à Casa Branca. Em junho de 2024, o presidente Joe Biden debateu com Donald Trump, em Atlanta. Biden lembrava um zumbi; seu desempenho ficou no nível da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que, segundo o célebre jornalista Augusto Nunes, só tem um neurônio. Após o debate, democratas influentes sugeriram a Biden que deveria encerrar sua carreira política, até porque os financiadores da campanha ameaçavam congelar suas doações.

– Quando você é derrubado, você se levanta – Biden reagiu. Mas não conseguiu se levantar.

13 de julho de 2024: Donald Trump escapa de ser morto em comício eleitoral na Pensilvânia.

– Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse – disse o ex-presidente Jair Bolsonaro.

– Torço por sua rápida recuperação – disse Elon Musk.

– A bala que lhe atingiu a cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre – disse Javier Milei, presidente da Argentina, expressando o “mais veemente repúdio à tentativa de assassinato contra o ex-presidente e candidato presidencial Donald Trump”.

O autor do disparo contra Trump foi Thomas Matthew Crooks, 20 anos, republicano, mas que fez doação para grupo democrata, em 2021. No dia do atentado, Crooks pediu folga no trabalho. Ele foi avistado 20 minutos antes de atirar contra Trump, às 17h52, no telhado do prédio onde o Serviço Secreto se alojou, a cerca de 120 metros de distância do palco onde Trump faria seu discurso. Trump subiu ao palco às 18h02.

Às 18h12, Crooks começa a atirar. Um agente do Serviço Secreto abate o atirador 26 segundos após o primeiro tiro. Em 25 segundos, Crooks alvejou quatro pessoas, incluindo Trump, que sofreu um ferimento de bala na orelha direita. Entre os três participantes do comício baleados o bombeiro voluntário Corey Comperatore, de 50 anos, foi morto protegendo sua família dos tiros.

Crooks usou um fuzil AR-15, semiautomático, calibre de 5.56, do seu pai. De fabricação americana, o AR-15 surgiu nos anos 1970 e foi utilizado na Guerra do Vietnã. No Brasil, é usado por traficantes do Rio de Janeiro. Trata-se de um fuzil de precisão e na distância em que Crooks estava de Trump não havia como errar. A bala destinada a Trump estouraria sua cabeça, mas no último instante Trump moveu a cabeça para o lado e a bala passou de raspão pela orelha direita. Pelo jeito, Crooks foi ajudado por alguém do próprio Serviço Secreto.

21 julho 2024: Joe Biden joga a toalha e anuncia que desiste de sua candidatura à reeleição e indica para substituí-lo a vice-presidente, a comunista Kamala Harris, que recebe apoio do casal Bill e Hillary Clinton.

– O desonesto Joe Biden não estava apto para concorrer à presidência e certamente não está apto para servir – e nunca esteve – atacou Donald Trump nas redes sociais. – Ele só alcançou a posição de presidente com mentiras. Todos ao seu redor, incluindo seu médico e a mídia, sabiam que ele não era capaz de ser presidente, e ele não era.

Trump contará com Elon Musk, o homem mais rico do mundo e gênio da corrida espacial e telecomunicações.

“Por que você está determinando tanta censura no Brasil?” – publicou, em 6 de abril de 2024, Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), dirigindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, que vem determinando, desde 2021, o bloqueio de jornalistas e políticos, como os jornalistas Allan dos Santos, Paulo Figueiredo Filho, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Oswaldo Eustáquio e Monark; os deputados federais Daniel Silveira (PL/RJ), Carla Zambelli (PL/SP) e Marcel Van Hattem (Novo/RS), e o vereador Carlos Bolsonaro (PL/RJ); e o pastor evangélico André Valadão.

Musk restabeleceu todas as contas suspensas por Alexandre de Moraes. No dia seguinte, um domingo, Moraes o incluiu no inquérito das milícias digitais, com multa diária de 100 mil reais para cada reativação de perfil bloqueado por decisão judicial, e procurou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para eventual bloqueio do X no Brasil, mesmo sabendo que isso acarretaria prejuízo bilionário às empresas, jornalistas e usuários em geral.

Resposta de Musk: sugeriu a Alexandre de Moraes “renunciar ou sofrer impeachment” e ameaçou, ele mesmo, a tirar o X do Brasil.

– Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortar o acesso ao X no Brasil; como resultado, provavelmente, perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório de lá, mas os princípios são mais importantes do que o lucro – declarou Musk.

Para Musk, Alexandre de Moraes é um “ditador que tem Lula na coleira”.

– Precisamos levar nossos funcionários no Brasil para um local seguro ou que não estejam em posição de responsabilidade, então faremos um dump completo de dados – ameaçou. – A lei se aplica a todos, incluindo Alexandre de Moraes. Ele deveria ser julgado por seus crimes.

– A regulamentação das redes sociais e da Inteligência Artificial é inevitável – intrometeu-se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), acanalhado como sempre.

28 de agosto de 2024. O ministro Alexandre de Moraes deu 24 horas para Elon Musk indicar o representante do X no Brasil, sob pena de suspensão imediata. A intimação foi publicada no perfil oficial do STF no X. Musk o ignorou. Assim, sexta-feira 30, o popular Xandão determinou o bloqueio do X no Brasil.

“Determino: A suspensão imediata, completa e integral do funcionamento do X Brasil Internet Ltda. em território nacional, até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos sejam cumpridas, as multas devidamente pagas e seja indicada, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional. No caso de pessoa jurídica, deve ser indicado também seu responsável administrativo” – escreveu Alexandre.

Ele intimou também a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender o funcionamento da rede no país e determinou à Apple e ao Google inserirem “obstáculos tecnológicos capazes de inviabilizar a utilização” do aplicativo do X pelos usuários dos sistemas IOS e Android. Mais: determinou multa diária de 50 mil reais às pessoas que utilizarem serviços de VPN, que permitem o acesso a conteúdos bloqueados no país.

Segundo unanimidade jurídica, as ordens de Xandão eram cem por cento ilegais. Ou melhor: absurdas.

“Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso. Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência. Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo. Aos nossos usuários no Brasil e ao redor do mundo, o X continua comprometido em proteger sua liberdade de expressão” – disse Musk.

A atitude de Xandão prejudicou mais de 22 milhões de usuários no Brasil, entre os quais empresas e, entre essas, hospitais e a própria segurança nacional, causando prejuízos de bilhões de dólares.

Moraes queria bloquear no Brasil a Starlink, da qual Musk é acionista, para quitar dívidas do X. Musk riu. A Starlink, braço da Space Exploration Technologies, a SpaceX, empresa de exploração espacial, mantém milhares de satélites em órbita da Terra enviando sinal de internet a áreas remotas. A Amazônia só conta com internet firme graças à Starlink. O agronegócio brasileiro depende bastante da Starlink. Em tragédias como a do Rio Grande do Sul a Starlink tem sido importantíssima.

Caso Moraes mande a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cortar o sinal da Starlink, a empresa deverá continuar prestando o mesmo serviço, utilizando antenas. Musk é tratado pela velha mídia brasileira como “o bilionário”, em um tom como se ser bilionário fosse uma doença. Porém, além de bilionário, Musk é um gênio da tecnologia, especialmente da corrida espacial, e faz parte de um pequeno clube da segurança e inteligência não só dos Estados Unidos, mas global.

Elon Reeve Musk virou herói no Brasil. Nascido em Pretória, África do Sul, em 28 de junho de 1971, naturalizado estadunidense, Musk é o homem mais rico do mundo, fundador da SpaceX, CEO da Tesla, vice-presidente da OpenAI, fundador e CEO da Neuralink, presidente da SolarCity e proprietário do X (Twitter).

Musk foi uma criança que lia tudo. Aos 10 anos começou a estudar programação de computadores e aos 12 anos vendeu o código de um jogo de vídeo baseado em Basic que ele criou e chamou de Blastar, para a revista PC and Office Technology, por 500 dólares. Em junho de 1989, aos 17 anos, mudou-se para o Canadá, terra da sua mãe, a modelo e nutricionista Maye Musk. Em 1992, mudou-se para os Estados Unidos, onde se graduou em física e em economia. Em 2002, tornou-se cidadão americano.

A SpaceX desenvolve e fabrica foguetes. Em setembro de 2008, o Falcon 1 se tornou o primeiro foguete com financiamento privado a colocar um satélite na órbita da Terra, e em 25 de maio de 2012, a espaçonave Dragon, da SpaceX, foi a primeira nave de uma empresa comercial a ancorar na Estação Espacial Internacional.

A cereja do bolo da SpaceX é o Starlink, um projeto de desenvolvimento de satélites, milhares deles. Em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro firmou um acordo com Musk para levar internet firme para 90% dos municípios da Amazônia, beneficiando 19 mil escolas em áreas rurais. Os Yanomami já contam com uma antena Starlink que permite comunicação em alta velocidade entre postos de saúde e comunidades isoladas.

– Nossa internet está funcionando perfeitamente – afirmou à BBC News, Brasil Júnior Yanomami, presidente da associação Yanomami Urihi. – Tem ajudado de forma excepcional, tanto para a equipe de saúde, que diariamente repassa informações e solicitações de resgate, como para os Yanomami, que nos comunicam sobre tudo o que acontece na região em que está instalada a internet.

Na Amazônia, incluindo as regiões mais remotas, já é rotina o uso de cartões de débito ou crédito e pagamentos via Pix, com segurança e rapidez, graças à Starlink.

O PIB francês é ampliado por três foguetes lançados na base espacial em Kourou, no meio da selva, no Departamento Ultramarino francês, a Guiana Francesa: Ariane, Soyuz e Vega. O maior deles, o Ariane 5, foi criado em 1996, levando para o espaço alguns dos maiores satélites de telecomunicações e meteorologia do planeta.

O projeto do Ariane 6, foguete de 62 metros de altura, desenvolvido para lançar espaçonaves ainda maiores do que as transportadas pelo Ariane 5, tem orçamento de 2,4 bilhões de euros, dinheiro dos países da Agência Espacial Europeia (ESA); mais barato e eficiente do que o Ariane 5. Cada lançamento do Ariane custa em torno de 100 milhões de dólares.

Mas uma nova geração de foguetes reduziu os custos. A SpaceX, , do bilionário Elon Musk, pode fazer a mesma coisa que o Ariane 5 dezenas de milhões de dólares mais barato. Os dois primeiros foguetes da empresa são os Falcon 1 e Falcon 9, homenagem à Millennium Falcon, de Star Wars, e sua primeira nave espacial é a Dragon, em homenagem ao filme Puff the Magic Dragon, tudo isso concretizado em apenas sete anos.

Em setembro de 2008, o Falcon 1 fez história: tornou-se o primeiro foguete privado a colocar um satélite na órbita terrestre, e, em 25 de maio de 2012, a Dragon ancorou na Estação Espacial Internacional, tornando-se a primeira empresa privada a fazer isso.

Atenção, Musk: que tal investir em uma base de lançamento de foguete no Marajó, maior ilha fluviomarinha do planeta? O cabo Maguari, no município marajoara de Soure, a 80 quilômetros de Belém, talvez seja o melhor ponto do planeta para o lançamento de foguetes, pois está situado praticamente na Linha Imaginária do Equador, ponto de rotação mais veloz da Terra, o que impulsiona o lançamento de foguetes, e defronte para o oceano Atlântico, área de escape por excelência em caso de acidente, além de afastado de aglomerações humanas.

Componentes, e até foguetes, mesmo, e satélites, poderiam ser fabricados no Distrito Industrial de Barcarena, com energia hidroelétrica da usina de Tucuruí, e serem transportados de balsa do Porto de Vila do Conde para Soure, e, de lá, para o cabo Maguari.

As duas bases brasileiras de lançamento de foguetes, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Natal/RN, e o Centro de Lançamento de Alcântara/MA, ambos na Região Nordeste, tanto um quanto o outro vem sendo estrangulado, o do Rio Grande do Norte por especulação imobiliária e o do Maranhão por questões fundiárias, referentes a demarcações de terras quilombolas.

Um investimento desses colocaria o Brasil, definitivamente, na ponta das telecomunicações, assim como o PIB francês é ampliado por três foguetes lançados na base espacial em Kourou, no meio da selva, no Departamento Ultramarino francês, a Guiana Francesa: Ariane, Soyuz e Vega.

O maior deles, o Ariane 5, foi criado em 1996, levando para o espaço alguns dos maiores satélites de telecomunicações e meteorologia do planeta. O projeto do Ariane 6, foguete de 62 metros de altura, desenvolvido para lançar espaçonaves ainda maiores do que as transportadas pelo Ariane 5, tem orçamento de 2,4 bilhões de euros, dinheiro dos países da Agência Espacial Europeia (ESA); mais barato e eficiente do que o Ariane 5. Cada lançamento do Ariane custa em torno de 100 milhões de dólares.

A nova geração de foguetes da SpaceX reduziu os custos, e pode fazer a mesma coisa que o Ariane 5 dezenas de milhões de dólares mais barato. Os dois primeiros foguetes da empresa são os Falcon 1 e Falcon 9, homenagem à Millennium Falcon, de Star Wars, e sua primeira nave espacial é a Dragon, em homenagem ao filme Puff the Magic Dragon, tudo isso concretizado em apenas sete anos.

Em feito inédito, a SpaceX conseguiu trazer de volta para a plataforma de lançamento o primeiro estágio da nave, o foguete Super Heavy, o mais poderoso da história, com 70 metros de altura e 9 metros de diâmetro, que foi capturado ainda no ar, usando os braços mecânicos na base de lançamento.

Elon Musk, que não suporta censura, ditadura e comunistas, tudo vê e tudo ouve, por meio de uma rede de milhares de satélites e dos computadores, telefones celulares e câmeras espalhados por todo o planeta.”

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José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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