O Governo de Minas juntamente com a Prefeitura de Belo Horizonte empreenderam na construção da Linha Verde em uma obra que nos faz sentir orgulhosos quando transitamos nela em direção a Confins. Um exemplos de Auto Pista com todos os recursos de engenharia moderna e design de primeiro mundo, a serviço do usuário gerando segurança, conforto e confiança. Desde “groove” que alertam o motorista na eventualidade de uma saída de pista involuntária, passando por “guaird heils” duplos, que diminuem o impacto em caso de uma colisão, até sinalizadores laterais que permitem visualização total da via, tudo nos mínimos detalhes para facilitar o deslocamento com menos tempo e total segurança. Chegar em Confins ficou mais fácil e muito mais rápido.
Esta obra é um exemplo de que o bom uso do dinheiro publico é possível e deveria ser aplicado em tudo que é realizado pelos governos. É a tecnologia a serviço da vida, trazendo benefícios incalculáveis. Contudo, um olhar atento na Linha Verde no trecho que fica dentro de BH revela que nem tudo são flores. A Auto Pista possui ainda gargalos inconcebíveis que somam 8 interrupções de trafego que causam congestionamentos gigantes e retenções que precisam ser eliminadas, com destaque para os afunilamentos nas proximidades das Estações do Metrô, São Gabriel, Waldomiro Lobo, e Vilarinho, além das interrupções na Cidade Nova e Dona Clara. Todas exigindo obras como Trincheiras ou Elevados além de Passarelas que já estão sendo providenciadas. A Linha Verde é uma Via Expressa e precisa funcionar como tal, sem interrupções.
Outro detalhe que chama atenção, não é menos grave e pode ser resolvido imediatamente, é que os usuários do transporte publico, ao longo do trecho dentro de BH foram esquecidos, não há abrigos para as paradas de ônibus desde a Praça da Estação, (Av. do Contorno) até o Vilarinho (Av. Cristiano Machado), com destaque para o ponto de ônibus em frente ao Minas Shopping, onde param dezenas de linhas intermunicipais e urbanas, obrigando os passageiros a esperar o coletivo na chuva ou no sol. Mesmo que provisoriamente, os pontos de ônibus ao longo da Linha Verde deveriam receber abrigos, pois são poucos os que possuem alternativas de marquises no entorno. Fica a sugestão para a PBH, DER e para a BH Trans.
José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbanos e Transito
ONG SOS Mobilidade Urbana
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