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Enquanto o Brasil se afunda em uma agenda populista e hipócrita, os EUA atraem bilionários para governar o país - BLOG CONEXÃO MINAS

Enquanto o Brasil se afunda em uma agenda populista e hipócrita, os EUA atraem bilionários para governar o país

A diferença de prioridades entre os dois países explica por que um cresce mesmo em meio ao caos , e o outro não sai do lugar – O Blog conversou com Leandro Sobrinho sobre as diferenças

Foto: Pen Capital Star USA – Secretário Will Scharf, Elon Musk, filho X Musk e Donald Trump

O cenário atual do Estados Unidos é de turbulência geopolítica, disputas comerciais e embates institucionais internos, mas nem isso faz o país deixar de crescer.  O avanços seguem em ritmo acelerado e o crescimento econômico, continua atraindo investidores e o capital privado. O Blog conversou com o empresário Leandro Sobrinho, sobre as principais diferenças entre as prioridades adotadas pelo Brasil e EUA na condução da política e da economia.

Disposto a recuperar o tempo perdido graças a permissividade do governo Joe Biden sobretudo em relação às transações comerciais entre o seu país e a China, Donald Trump tem conduzido seu novo mandato com uma postura agressiva na economia, e especialmente pragmática na composição do governo.

Não é por acaso que um time de bilionários e empresários experientes foi escalado para comandar áreas estratégicas da administração federal. Começando pelo Secretários do Tesouro, passando pelo Comércio, e sobretudo o Planejamento Governamental.

Em todas essas áreas estratégicas, Trump escalou bilionários, acostumados a planos austeros que fizeram de suas empresas, sucesso absoluto. Todos eles focados na revisão de políticas internas que estão permitindo enxugar gastos, priorizar investimentos em áreas estratégicas e atrair capitais.

Neste time de homens habilidosos e multibilionários, está Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que passou a integrar diretamente o governo como chefe do Departamento de Eficiência Governamental.

Para o novo governo o foco é claro: reindustrializar os Estados Unidos, reduzir o peso do Estado e criar um ambiente mais competitivo para o setor privado. “Se eles conseguirem executar o plano como está sendo desenhado, a carga tributária americana, que já é uma das mais baixas do mundo desenvolvido, pode cair ainda mais. Isso é música para os ouvidos de qualquer investidor ou empresário”, analisa Leandro Sobrinho, investidor imobiliário nos EUA e sócio da Davila Finance.

E o Brasil?

Enquanto isso, no Brasil, a agenda econômica segue travada por disputas políticas, discussões ideológicas e prioridades consideradas periféricas diante dos desafios estruturais do país. “A carga tributária nacional, que já beira os 35% do PIB, continua em trajetória ascendente, pressionada por uma dívida pública crescente e gastos rígidos com emendas parlamentares e programas de difícil revisão”, revela.

A taxa básica de juros, próxima de 15% ao ano, dificulta o crédito, encarece o investimento produtivo e impede que o país decole em competitividade. Ainda assim, os principais sinais que chegam ao setor privado estão longe de indicar um real compromisso com reformas ou com o estímulo à produtividade.

“Nos EUA, mesmo com toda a instabilidade política, há uma agenda econômica concreta em andamento. No Brasil, infelizmente, o governo parece mais preocupado com o impacto de vídeos nas redes sociais do que com o cenário fiscal, tributário ou regulatório”, pontua Leandro.

Tempo precioso perdido e ausência de competitividade

Com efeito, a diferença de agendas de um e outro país, torna claro o descompasso entre o que empresários esperam e o que é a realidade. Enquanto os Estados Unidos falam em atrair investimento global e reformar o Estado para reduzir custos, o Brasil ainda debate propriedade privada no campo, revoga marcos legais de setores estratégicos e posterga reformas estruturais, regredindo, ao invés de progredir.

Para Leandro Sobrinho, o contraste é um alerta. “Enquanto um país direciona bilionários para liderar a política econômica e promover eficiência, o outro se perde em disputas simbólicas. O que nos impede de ser uma potência não é a falta de capacidade, é a escolha errada das prioridades”, lamenta.

 Sobre a Davila Finance

A Davila Finance é uma empresa gestora de investimentos imobiliários na região central da Flórida. Com uma equipe que acumula experiência de décadas combinada em investimentos imobiliários, a empresa está bem posicionada para guiar projetos e receber investidores dentro de seu portfólio. Fundada com base em expertise em Corporate & Investment Banking, Finanças Estruturadas e empréstimos para construção, a Davila Finance se orgulha de construir relacionamentos de longo prazo com seus clientes. Para mais informações, acesse https://davilafinance.com.

Sobre Leandro Sobrinho

Foto: Divulgação – Leandro Sobrinho

É co-fundador e sócio da Davila Finance, onde concentra seus esforços no planejamento estratégico e no relacionamento com investidores. O empresário possui mais de 17 anos de experiência, atuando como empreendedor, sócio e gestor de mais de 40 empresas em setores diversos ao longo de sua carreira. Especialista em estruturar empresas e avaliar oportunidades, construiu uma trajetória baseada na confiança e na comunicação transparente com sócios, fornecedores e investidores. Além disso, é membro do conselho de empresas no Brasil e nos EUA, dedicando-se a otimizar a gestão com foco no melhor aproveitamento de oportunidades e no ciclo contínuo de novos investimentos. Para mais informações, acesse: https://www.linkedin.com/in/leandro-otavio-sobrinho-90980b165/

O Blog foi provocado pela Lara Visibilidade Estratégica – Jornalista Carlina Lara.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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