Permanece a pergunta: por que não imprimir os votos, se há dinheiro para isso e o voto é a maior garantia da lisura de eleições?

POR: Ray Cunha – Jornalista, escritor e articulista
“Establishment é a elite que dá as cartas no país. Em 2014, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a impressão do voto nas eleições, medida que tinha sido aprovada pelo Congresso Nacional, em 2009. A relatora do processo, ministra Carmen Lúcia, argumentou que o voto impresso aumentaria os gastos públicos em mais de 1 bilhão de reais, um aumento de 140% no custo do voto. Nessas alturas, a roubalheira registrada na burra já estava na casa dos trilhões de reais.
Já o então decano do STF, ministro Celso de Mello, argumentou que, para que o voto seja autêntico, basta que seja secreto, e, para isso, o voto eletrônico basta. Esse, aliás, foi o argumento do então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que ingressara com a ação contra o voto impresso por considerá-lo quebra de sigilo dos eleitores. Para o então advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, o voto impresso não interfere no sigilo do eleitor, pois que o eleitor sairia da sala de votação apenas com o comprovante de que votou. “O conteúdo do voto não fica com ele.”
Em 2021, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso, de autoria da deputada Bia Kicis (PL/DF).
A pergunta que se faz é: por que o establishment não quer voto impresso? Para não aumentar despesas? O orçamento do TSE em 2024 foi a bagatela de 11,8 bilhões de reais.
Para o ministro Dias Toffoli, o sistema de votação eletrônica dispensa a impressão como meio de fiscalização. Será mesmo que existe sistema eletrônico inviolável? O voto impresso é a garantia física da lisura na escolha do eleitor de quem vai chefiar o país. Nas últimas eleições na Venezuela houve voto impresso, mas quem contabilizou os votos foram assessores do ditador Nicolás Maduro. Em uma democracia, não a relativa, mas plena, todos os partidos participam da contagem de votos.
Permanece a pergunta: por que não imprimir os votos, se há dinheiro para isso e o voto é a maior garantia da lisura de eleições? Só há duas razões lógicas para se confiar cegamente na máquina: a primeira delas seria como parte de um esquema para instalar uma ditadura ou perpetuar um regime; a outra, grana, muita grana. Ou as duas.
Nos Estados Unidos, maior democracia do mundo, desde a década de 1930, o Partido Democrata se posiciona à Esquerda, enquanto o Partido Republicano se posiciona à Direita, pregando o liberalismo econômico e o conservadorismo social. O terceiro grande partido estadunidense é o Deep State, estado profundo, ou subterrâneo, ou comunista, que é o aparelhamento e inchaço do Estado, igual Lula da Silva e seu PT (Partido dos Trabalhadores) fizeram no Brasil.
Assim, o Deep State, ou Estado Paralelo, é um governo secreto, um Estado dentro do Estado. Joe Biden, o democrata que antecedeu Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, interferia na política de outros países por meio da Usaid, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development). A Usaid é a maior instituição oficial de ajuda humanitária do planeta e já despejou trilhões de dólares do contribuinte americano para ajudar mais de 100 países em dificuldade.
Criada em 1961, pelo presidente democrata John Fitzgerald Kennedy, os comunistas americanos, aninhados no Partido Democrata, foram, aos poucos, aparelhando o órgão para usarem o gordo orçamento da agência, repassando verba para ONGs e agentes, em todo o planeta, visando à lavagem cerebral e ideologização nas escolas e universidades, compra de jornalistas, censura da Direita, promoção de identidade de gênero para crianças, promoção de aborto, desarme da população, destruição da família e das religiões, criar anarquia e instalar ditaduras comunistas, o Estado totalitário.
A coisa começou a engrossar nos governos dos democratas Bill Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025), que teria intercedido por Lula da Silva nas eleições à Presidência da República, em 2022.
Em 16 de agosto de 2022, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até 3 de junho de 2024, quando foi substituído pela ministra Cármen Lúcia. Lula da Silva já estava com passe livre para disputar a presidência da República contra Bolsonaro, que tentaria a reeleição.
Foi aí que começaram no Brasil censura e prisões políticas de jornalistas e parlamentares. O TSE costurou a boca de Bolsonaro e dos bolsonaristas. A imprensa, principalmente a TV Globo, fez campanha cerrada a favor de Lula, inventando tudo o que não presta contra Bolsonaro, que estava proibido de se defender.
Donald Trump tomou posse na presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro deste ano e convidou Elon Musk para chefiar um órgão temporário, o Departamento de Eficiência Governamental. Musk aceitou. Musk é o homem mais bem informado do planeta. Ele conta com um sistema de telecomunicações que envolve milhares de satélites cercando a Terra, câmaras de leitura facial em toda parte e supercomputadores, e, de quebra, é o homem mais rico do mundo.
Não deu outra: Musk descobriu que os comunistas do Deep State usavam, desde sempre, a verba destinada à Usaid para derrubar democracias e instalar ditaduras mundo afora. Trump já bloqueou a sangria na Usaid.
O próximo passo é pegar todo mundo que deixou pegada na bacanal da Usaid, prender os que são cidadãos americanos e aplicar a Lei Magnitsky na bandidagem fora dos Estados Unidos, incluindo o Brasil.
A Lei Magnitsky é como é conhecida a Revogação Jackson-Vanik da Rússia e Moldávia, ou Lei de Responsabilidade do Estado de Direito de Sergei Magnitsky, de 2012, projeto de lei bipartidário aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos e sancionado pelo presidente Barack Obama, em dezembro de 2012, destinada a punir autoridades russas responsáveis pela morte do advogado russo Sergei Magnitsky, em uma prisão de Moscou, em 2009. Desde 2016, a lei autoriza o governo dos Estados Unidos a punir aqueles que violam os direitos humanos, congelando seus ativos e proibindo-os de entrar nos Estados Unidos.
Em 2009, o advogado tributário russo Sergei Magnitsky morreu à míngua em uma prisão em Moscou depois de investigar uma fraude de 230 milhões de dólares envolvendo autoridades russas. Da mesma forma como fazem os comunistas, o próprio Magnitsky foi acusado da fraude e detido. Na prisão, fizeram com que Magnitsky desenvolvesse cálculos biliares, pancreatite e colecistite, e, claro, não proporcionaram o tratamento médico adequado a ele. Após quase um ano de prisão, já bastante fraco, foi espancado até a morte.
Bill Browder, empresário americano amigo de Magnitsky, tornou público e apresentou o caso aos senadores Benjamin Cardin e John McCain, com o objetivo de aprovarem uma legislação que sancionasse os russos envolvidos em corrupção. Em junho de 2012, o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos relatou o projeto Lei de Responsabilidade do Estado de Direito de Sergei Magnitsky visando punir as autoridades russas consideradas responsáveis pela morte de Sergei Magnitsky, proibindo a entrada deles nos Estados Unidos e o uso de seu sistema bancário. A lei começou a valer em 14 de dezembro de 2012.
Em 9 de janeiro de 2017, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro dos Estados Unidos atualizou sua Lista de Nacionais Especialmente Designados e colocou Aleksandr I. Bastrykin, Andrei K. Lugovoi, Dmitri V. Kovtun, Stanislav Gordievsky e Gennady Plaksin na lista negra, congelando seus ativos e proibiu suas viagens aos Estados Unidos. Todo mundo quer fazer negócios ou ir aos Estados Unidos. É o país mais rico do planeta e a maior democracia do mundo.
Se você quiser saber mais sobre como agem os comunistas em todo o mundo e como são instaladas as ditaduras, ou democracias relativas, especialmente na Ibero-América e principalmente no Brasil, leia O CLUBE DOS ONIPOTENTES e O OLHO DO TOURO, à venda nas livrarias virtuais da editora brasileira Clube de Autores, na amazon.com.br e amazon.com.”
José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor
www.zeaparecido.com.br – jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945
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