O martírio para conseguir uma simples troca de lâmpadas no centro de BH.

A incapacidade do poder público em atender uma simples demanda de iluminação em vias da cidade causa revolta e indignação a “gregos e até aos troianos”. E não estamos falando de lâmpadas em postes da periferia da cidade, mas no coração da Capital.

Há mais de seis meses quem passa pela principal avenida do Centro de Belo Horizonte no horário noturno é testemunha da escuridão em plena Praça Sete e adjacências. Local de grande circulação de gente do bem, e também de gente mal intencionada que se aproveita da escuridão para praticar delitos.

Estamos falando da Av. Afonso Pena entre os números 511 a 597 local que a Prefeitura e todo o seu aparato de fiscais não vem dando a devida atenção na substituição de lâmpadas queimadas, deixando a região vulnerável e insegurança para a população que circula, mora ou tem negócios no entorno da Praça Sete.

Percebendo o descaso e a omissão daqueles que deveriam primar pela gestão pública de qualidade, um gerente de hotel, zeloso com o bem estar e a segurança dos seus hóspedes, resolveu acionar os órgãos competentes através dos números 156 e 0800 9416789 (ouvidoria geral) que originaram vários protocolos desde 23/06/2017.

Pasmem, foram 16 comunicações para 14 atendentes até o dia 24/08/2017. Repare o tempo de espera de mais de 2 meses, sem solução. O missivista, revoltado com o descaso, lembra que na condição de contribuinte exemplar, que pagou nos últimos cinco anos mais de dois milhões de reais em impostos e taxas à Prefeitura, deveria ser atendido “a tempo e a hora”.(just in time).

Lembra ainda que se levarmos em consideração os impostos dos demais comerciantes do quarteirão, que estão sendo prejudicados o valor recolhido pela municipalidade provavelmente dobra, passando de R$4 milhões. Detalhe, sem choro, nem vela!

Enquanto esteve sob a responsabilidade da Cemig, substituições de lâmpadas em postes eram feitas em no máximo 3 dias. “É muito triste e lamentável que tenhamos que ir de pires na mão para implorar o mínimo de serviço e respeito para com os cidadãos. Assim, pergunto, PARA QUE SERVE O PODER PÚBLICO”?, reclama o gerente de hotel que já não sabe mais a quem recorrer.

Com a palavra, o Prefeito Kalil, que está há dois quarteirões de distancia do problema, e que provavelmente nunca deve ter circulado pela Praça Sete depois das 18H. Porém, sempre há tempo de corrigir os erros e é o que esperamos com essa postagem. Assinam o texto o autor e o reclamante, que até a manhã desta quarta feira, véspera de feriado, esperava por uma solução para o seu problema, que é de toda a população de BH.

José Aparecido Ribeiro Cesar Viana
Consultor em Assuntos Urbanos Gerente Geral
Blogueiro – Portal Uai – SOS Mobilidade Urbana
31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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