O deputado federal Fábio Ramalho não é um Ulisses Guimarães, um Pedro Aleixo, Marco Maciel ou um Flores da Cunha, de fato ele não é uma “Brastemp”, mas ele é de Minas Gerais e pode ser sim Presidente da Câmara dos Deputados se a bancada mineira for coesa e tiver juízo. Fabinho está longe de ser vestal da política, mas como bom anfitrião, tem se saído bem e conseguido destaque no cargo de vice-presidente do Legislativo Federal em Brasília. O pouco que Minas têm recebido de ajuda do governo central, deve-se ao esforço do “menino prodígio” de Malacacheta.
Fabinho Liderança é reconhecido pelo desapego e por manter a porta do seu apartamento funcional sempre aberta para conterrâneos e gente de todos os 26 estados federados. O anfitrião tem sorriso largo e o coração maior do que o peito. E isso lhe deu fama, bom trânsito e poder para pleitear a presidência da Câmara dos Deputados. Há quem diga que Jair Bolsonaro convidou Fabinho para montar uma mesa no gabinete da presidência só para que o Presidente possa trabalhar dando boas gargalhadas.
Com seu jeito amistoso, brincalhão, solicito e irreverente, Fabinho tem a simpatia do baixo e do alto clero na casa legislativa. O leitor que acompanha os nossos artigos nas “Revistas Minas em Cena”, “Mercado Comum”, “Exclusive”, “Entrevias”, no “portal uai” e no site “Os Novos Inconfidentes”, deve estar se perguntando: o que deu nesse articulista que sempre crítica os políticos e que agora resolveu defender o Fabio Ramalho? E eu explico.
Defendo por que sei que o pouco de verba que o Governo Federal enviou para Minas Gerais em 2017 e 2018 para a obra da famigerada BR-381 e outras, é esforço do deputado. Recentemente a rodovia esteve na eminência de perder R$51 milhões para o Ministério da Saúde, em realocações feitas por decreto do Presidente Michel Temer. Fabinho cerrou os punhos, e com seu jeito manso, “comendo pelas beiradas”, mineiramente, correu atrás e reverteu a situação garantindo a continuação da obra. Dos R$660 milhões que foram realocados, MG foi o único estado que conseguiu segurar os recursos originais.
A leitoa à pururuca que eu já ironizei em outros artigos tem ajudado Minas a não morrer à míngua. Em tempos de guerra como os atuais vencem os mais coesos, os que melhor se organizam. O pacto federativo condenou cidades e estados no Brasil a uma guerra insana, e aqueles que melhor se organizam conseguem exercer mais força amealhando o pouco que é distribuído. A candidatura de Fábio Ramalho para o cargo de Presidente da Câmara é uma oportunidade rara de conquistar território em um salve se quem puder. Melhor ter Fábio Liderança com suas leitoas caprichadas ou deixar para Rodrigo Maia e o Rio de Janeiro?
Minas conseguiu emplacar o Deputado Federal Marcelo Alvaro Antonio (PSL) para o Ministério do Turismo e agora tem a chance de ver no comando da Câmara, Fabio Ramalho. Com efeito, deputado que votar contra Fabinho, está dando um tiro no próprio pé. Quem tem juízo e amor pela terra, ainda que tenha que ser de venda nos olhos, deve votar no Deputado Federal Fabio Augusto Ramalho dos Santos, ou simplesmente, Fabinho Liderança.
José Aparecido Ribeiro
Jornalista – DRT 17.076 – MG
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