Alexandre de Moraes sabe a raça e o tamanho do povo que ele governa

A “democracia” brasileira desceu ontem mais um degrau de escada que termina em base pantanosa. Esqueçamos as trapalhadas do deputado vaidoso que virou cachorro morto, as palavras de baixo calão, suas limitações intelectuais, sua baixa erudição, o egocentrismo exacerbado, em que pese o fato das mesmas palavras proferidas no vídeo direcionado ao ministro Fachin, aparentemente ditas sobre efeito de substancia psicoativas, estarem na boca do povo, incluindo o a plebe letrada.

O deputado e seus pares, especialmente os que não entenderam o que de fato está em jogo e votaram pela permanência da prisão de um dos seus, são produtos de um modelo “democrático” que permite a qualquer um o que não deveria ser para “qualquer um”, o exercício da política. Não sou eu o autor da frase, mas o filósofo Platão no século IV a.C. ao debochar da democracia dizendo que não se dá a um engenheiro a tarefa de ofício de um médico, o resultado será sempre desastroso.

O essencial não está sendo considerado

Deixamos de lado o vexame do PM trapalhão que virou deputado no vácuo de Bolsonaro e focamos no essencial. O episódio deturpado propositadamente pela mídia ativista não deixa duvidas de que o STF serve a interesses que não são os do povo, e milita contra a estabilidade do governo do presidente Jair Bolsonaro. Alexandre de Moraes conhece o povo que ele “governa”, sabe o seu tamanho e sua verossimilhança com um cão vira-lata quando cruza com um rottweiler usando focinheira e amarrado em correntes resistentes. Late, late, late e não passa disso.

Moraes mede a largura das reações e o alcance dos resultados com precisão milimétrica, é advogado criminalista acostumado a defender bandidos, inclusive os do PCC. Sabe que o desatino do povo em redes sociais depois do advento da internet, pós 2013, dura no máximo uma semana. “O povo é o povo”, sempre foi e será eternamente. Os Imperadores Vespasiano e seu filhoTito Livio, na segunda metade do primeiro século da era cristã, já sabiam que o povo prefere posar seu clúnis em estádios de futebol, e não em carteiras escolares, por isso construíram o Coliseu, e isso explica quase tudo.

A falta de reação do povo faz dos ministros do STF semideuses

Em qualquer lugar do mundo o STF já teria sido invadido e os 11 ministros apeados de suas funções juntamente com seus dois mil bajuladores, sendo  substituídos por homens decentes e incorruptíveis. Ninguém tem dúvidas que o grupo que dirige a corte mais importante do país virou um partido político. E que este grupo usa o poder, em conluio com a mídia e a esquerda para usurpar as atribuições que são do presidente da República.

Bolsonaro por sua vez segue fingindo que não ver a gravidade do problema, se contentando com os abraços da plebe que o recebe como mito, ao invés de enxergá-lo como homem e líder.  O mesmo homem que não temia nada e nem ninguém, e que por vezes passava recibo para jornalistas militantes de esquerda sem se curvar, e que hoje vive em redoma, enxergando o que lhe convém. Desconectou-se da realidade levando com ele as forças armadas, elas recolhidas e espiando da janela da caserna o país cair nas mãos da esquerda novamente, de direito, por que de fato já está há tempos.

Generais acomodados, vaidosos e amedrontados

Vez ou outra um general aparece para falar o óbvio e fazer de conta que estão atentos, prontos para agir. Mentira, acomodaram-se borram-se de medo do Oinegue, da Miriam leitão, do Willian Bonner, do Noblat e da Merval Pereira, como se eles fossem os portadores da verdade e vestais da democracia. Os generais estão “cansados” de fazer nada, encostaram-se com os “burros na sombra”. Reagir dá trabalho, exige engajamento. Sair da zona de conforto significa riscos e eles não querem se despir das vaidades para combater o bom combate. Pra quê, não muda nada, os clubes onde lustram seus egos estarão sempre de braços abertos para recebê-los.

O Brasil não precisa de palavras difíceis, arroubos dos “machões” e nem de intelectuais de ocasião, mas de homens e mulheres capazes de agir com sabedoria, em silêncio e com estratégia. Chega do faz de conta e de hipocrisia. Passou da hora de ordens ilegais darem lugar a atitudes patrióticas. Brasília é uma ilha da fantasia cujos hóspedes são protagonistas de um filme de terror a serviço de diretores que não aparecem, mas que todo mundo conhece. Preciso dizer quem são os espectadores? Parem de mentir para o povo dizendo que o poder emana da sua vontade. O povo é detalhe irrelevante.

Não espere atitudes de políticos com rabo preso e nem do povo

Chega também de lero-lero, não espere atitudes de políticos oportunistas, salvo raras e honrosas exceções. O povo foi amarrado no sofá pelo Willian Bonner e pelo Boninho com o BBB. Os políticos trabalham para garantir verbas para o próximo pleito eleitoral, é isso que eles sabem fazer e é só nisso que eles pensam.  Não adianta esperar de porcos hábitos de gatos ou coelhos. A verdade é que o sistema venceu de novo, e o General Figueiredo tinha razão: “se querem, tomem e depois não reclamem”…

A vitória nas urnas não garante governabilidade em um país aparelhado e dominado por gângsteres no parlamento, no judiciário e nos meios de comunicação autômatos. Alexandre que não é o grande, é de Moraes e do PCC sabe o tamanho do povo que ele governa, é por isso que cospe na cara dele lembrando quem de fato ele é: Vira latas só latem, não mordem…

José Aparecido Ribeiro é jornalista, licenciado em filosofia.

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31 99953-7945 – www.zeaparecido.com.br

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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