Mais uma manhã de caos na Região Centro Sul de BH por causa de uma carreta sem freios que desceu a BR 356 e foi parar debaixo da passarela no início da Av. Nossa Senhora do Carmo, colocando em risco a vida de dezenas de pessoas. A BHTrans não aprendeu ainda que apito, acenos e radares não conseguem parar caminhões desgovernados na descida do Ponteio. Não é o primeiro, o segundo e nem o décimo, tampouco será o último.
O efetivo da BHTrans é visto todos os dias das 7h as 21h, no trevo de acesso ao Belvedere, em frente ao Aglomerado Santa Lucia, de braços cruzados dentro ou fora das viaturas, mas isso não resolve o problema. Se de fato quisessem encerrar o assunto, representantes da Prefeitura (BHTrans) e do DNIT precisam sentar e elaborar um plano simples, que pode ser feito por adolescentes.
É preciso ter vontade, uma dose mínima de responsabilidade e espírito publico, independente da jurisdição da via ser estadual ou federal. A cidade onde o problema acontece, chama-se Belo Horizonte. Se um caminhão propenso a perder os freios passar do BH Shopping no sentido Savassi, nada e nem ninguém segura ele.
Portanto, o que está sendo feito no trevo de acesso ao Belvedere, em frente ao Morro do Papagaio, deve mudar de endereço, e ser feito antes do BH Shopping, de preferência nas imediações do Lerroy Merlin. Assim qualquer carretas que acessar a BR 356, no lugar de descer o Anel Rodoviário poderá ser interceptada por viaturas da BHTrans ou do DER de prontidão.
Se quiserem serviço de primeira, instalem câmeras ao longo da via, interligadas ao COP e coloque a turma para trabalhar. Chego a pensar que os responsáveis não conhecem a região, pois do contrário já teriam agido pró-ativamente sem necessidade de holofotes. Trata-se de uma ação operacional corriqueira que só não é feita por desleixo ou por incompetência.
Fique a vontade para escolher o adjetivo mais apropriado, amigo leitor.
José Aparecido Ribeiro
Jornalista -Consultor em Assuntos Urbanos
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