Belo Horizonte está fechada há 122 dias. O que tem por trás no maior lockdown da história?

O episódio que chocou o país protagonizado pela Guarda Municipal de Belo Horizonte ao usar de violência para prender comerciante de delivery na noite de quinta feira (16), reabre o debate sobre o que tem por trás do maior e mais longo lockdown do planeta, o da capital mineira que está fechada há 122 dias e com resultados insignificantes no controle da disseminação do Covid-19.

A cidade que tem 2,7 milhões de habitantes soma 270 óbitos pelo vírus, alguns sendo questionados na justiça sob alegação de fraude na declaração da causa mortes. Para compreender o que vem acontecendo é importante saber que o prefeito Alexandre Kalil – ex-PHS e atual PSD – chegou ao poder numa coligação de partidos de esquerda. O vice, ex-deputado estadual Paulo Lamac, toda vida foi PT.

Ou seja, a exceção de dois secretários de governo, toda estrutura da Prefeitura de Belo Horizonte encontra-se nas mãos de partidos de esquerda. Não é Kalil o responsável sozinho pela tragédia anunciada na economia da cidade. Quem está por trás da arquitetura que mantém o confinamento e tem outros propósitos que estão longe de ser a saúde e o desespero da população, são os mesmos que querem destruir o governo do presidente Jair Bolsonaro. Onde eles podem, agem sem escrúpulos usando a própria ética. Estão a serviço da política e não do bem estar do povo belo-horizontino.

A serviço do embuste, alinhada no plano nacional de destruição do governo Bolsonaro, está a mídia em um circulo que se alimenta mutuamente de forma velada, passando despercebido inclusive por jornalistas e analistas políticos experientes. Tudo feito em silêncio e nos bastidores da PBH, nas redações da imprensa, salvo raras e honrosas exceções. Quem define a pauta ou “Agenda-setting”, são os verdadeiros artífices do caos, responsáveis por manter a população refém do terror, incapaz de fazer julgamento crítico da realidade.

Saiba por que os veículos de comunicação são coadjuvantes no plano de fechamento de Belo Horizonte.

Kalil age baseado em pesquisas, e elas apontam para a manutenção do confinamento. Isso ocorre em virtude da população menos esclarecida – a maioria – ser a favor do confinamento, mesmo com os números mostrando que ele é ineficaz e inútil.  A mídia tem cumprindo o papel de coadjuvante na manutenção do confinamento, alimentando o terror na população. Ela usa para isso argumento de que o único meio de combater o vírus é o isolamento social é o “fique em casa”. Fique em casa e ligue a TV.

Presa em casa aterrorizada, sujeita à manipulação na frente da TV, do rádio e lendo notícias falaciosas de jornais e portais sem compromissos com a verdade – verdadeiros fake news – a população segue acreditando que a saúde é mais importante do que a economia. O discernimento do povo é igual ao de uma boiada que segue o berrante, não respeitando classe, mas passividade. Com a breve explicação encerra-se o ciclo de auto alimentação da trama armada pela esquerda responsável pelo desastre programado.

Vale mais a versão e não os fatos

Com efeito, em um circulo vicioso, turvo e de manipulação das informações, vale as versões e não os fatos. A esquerda que de fato manda na máquina publica da cidade, defende o cenário do quanto pior melhor sem resistência da Câmara Municipal, também cúmplice do embuste. Já parcela da mídia patrocinada pela prefeitura garante assim os recursos de publicidade, mantém a audiência e finge estar cumprindo o seu papel.

Fosse o prefeito Alexandre Kalil um indivíduo menos vaidoso, autônomo, mais humilde e equilibrado já teria percebido que as manobras visam atender interesses pouco republicanos e anti-democráticos de “parceiros” políticos interessados no poder. Quem manda em BH não é o Prefeito, mas a super secretária Maria Caldas e seu grupo. Todos os grandes embates, passando pelo Plano Diretor até a crise do Covid-19, prevaleceram os desejos dela e os compromissos que a política nacional do PT orienta.

Com efeito, não é segredo que parcela da imprensa deixou de reportar fatos e passou a vender opiniões. Em terra arrasada, todo mundo sabe, a esquerda reina absoluta.  Quem achava que eles estavam dormindo, engana-se, seguem silenciosos, sorrateiros nos bastidores da PBH, CMBH, MP, Justiça, redações de jornais, rádios e TVs. São bons na arte de engambelar.

O envolvimento da mídia no jogo em curso começa na formação profissional. As faculdades de jornalismo vem sendo aparelhadas há 35 anos e servem aos projetos ideológicos da esquerda. É na redação da imprensa que mora o motivo do fechamento da cidade, só não vê quem não quer, ou não pode.

Encerro lembrado que cerca de 25% dos pequenos negócios mineiros que tinham funcionários com carteira assinada em maio, tiveram que demitir devido à crise provocada pelo lockdown. De acordo com pesquisas do Sebrae os pequenos negócios dispensaram mão de obra, e a média de demissão foi de 50% da força economicamente ativa.

Neste compasso não vai restar pedra sobre pedra, só funcionário público e políticos ficarão imunes. Em terra arrasada, repito, a esquerda reina. Com ajuda da parte canhota da mídia, ela faz o que quiser com o povo.

José Aparecido Ribeiro é Jornalista em Belo Horizonte

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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