Maduro está deixando a esquerda brasileira, a justiça eleitoral e o jornalismo militante em polvorosa
Na última segunda-feira (22) em entrevistas que mais pareciam as de um “santo” ungido pela Divina Providência, Lula esqueceu da dosimetria para falar sobre as eleições venezuelanas que podem mudar os rumos da política sul-americana, nos países onde prevalecem os regimes de matrizes bolivarianas e marxistas. A turma do Foro de São Paulo não gostou da conversa de que as urnas são soberanas na “democracia” venezuelana.
Ao dizer que Maduro deve respeitar a vontade do eleitorado daquele país e criticar suas declarações contundentes, em tom de ameaça, sobre a possibilidade de um “mar de sangue” se perder as eleições, Lula cutucou a onça com vara curta. O Maduro que foi recebido com tapete vermelho em Brasília na posse do petista, virou o bicho papão e tem sido tratado pela imprensa chapa branca brasileira como “ditador”, “bandido”, antidemocrata, lobo mal igual a um pica pau etc e tal.
Os adjetivos, escolhidos a dedo pela turma da esquerda caviar instalada nas redações da “prôba” imprensa tupiniquim, não combinam com o tratamento dado quando o ditador venezuelano visitou o Brasil pela última vez. Lendo as manchetes estampadas em todos os veículos do consorcio hoje pela manhã tive a sensação de estar ouvindo as repetitivas declarações do Ministro Alexandre de Moraes em seus discursos ensaiados na defesa do “inviolável” sistema eleitoral brasileiro.
Em uníssono, repetindo palavras e frases do magistrado e até copiando discursos da propaganda oficial sobre a segurança e lisura do processo eleitoral, fazem contorcionismo para negar as acusações do “amigo” Nicolás,. Ele virou inimigo de uma hora para outra, e a imprensa mais uma vez mostra de que lado está, que não é o lado da verdade, mas de quem paga mais, agindo como uma prostituta rapeira que não passa nem na pia da antessala do prostíbulo antes do próximo freguês.
Tudo isso por que Maduro declarou, sem titubear, que o sistema eleitoral brasileiro, faltando poucos meses para as eleições municipais, possui falhas e não é a maravilha que parece, ou que tentam vender para a população a preço de ouro em horário nobre, em praticamente todos os veículos de comunicação do país, exceto este Blog. Maduro da noite para o dia virou inimigo, assassino, um demônio do mal que não presta e precisa ser exorcizado.
Claro, admitir que as eleições no Brasil não foram tão transparentes e republicanas como dizem os representantes do sistema e o TSE, seria uma hecatombe. O problema é que quem está colocando em cheque as urnas brasileiras é um companheiro de primeira hora do candidato do próprio sistema. E não custa lembrar de quem esteve a serviço do candidato escolhido antecipadamente para ocupar a cadeira de presidente da República da 8ª economia do mundo, emprestando prestígio, influência, recursos financeiros, poder de persuasão e a caneta do judiciário.
Lula contou com o apoio explícito das elites acadêmicas, da classe artística, do mercado financeiro, das big techs, assim como da grande mídia militante que segue sustentando a “lisura” do pleito de 2022, em troca de verbas portentosas e privilégios. Um lamaçal que deixaria a “Cosa Nostra” e os gângsteres nova-iorquinos no chinelo, se comparado com o alcance na patifaria. E agora, o que Maduro sabe que o povo brasileiro precisa, mas não pode saber, a ponto de deixar os produtores da imprensa e os políticos de esquerda em pânico? Até onde os serviços de inteligência venezuelanos, ou a amizade de Lula com Maduro, transitaram em 2022 para deixar o ditador tão seguro de sua fala?
Fato é que está ficando feio e sintomático a correria em bloco para desqualificar e tentar calar Nicolás Maduro, numa demonstração inequívoca de que se ele de fato abrir a boca, caso não tenha o apoio do Brasil para os seus planos de perpetuação no poder, independente de urnas, o bicho pode pegar para quem sustentou a “lisura” do processo eleitoral de 2022.
Tudo indica que o “companheiro” venezuelano que está no poder com mãos de ferro e um rastro de sangue inocente, desde 14 de abril de 2013, após a morte de Hugo Chavez, sabe de coisas que a maioria de nós mortais não sabemos. E se abrir a boca pode deixar o sistema, incluindo os já citados que bancaram a farsa e toda a classe política cumplice do plano de 2022, de calças nas mãos em um mato sem cachorro. Vejo os grandes e os pequenos xingando Maduro com adjetivos que não combinam com o bom jornalismo, se é que ele exista.
Verdade é que as democracias, defendidas por ditadores, gangsteres de colarinho branco, e por magistrados com superpoderes têm revelado o que não era segredo para o filósofo Platão (427 a.C e 347 a.C), quando 100 anos depois que a democracia surgiu na Grécia de Clístenes, Solon, Péricles e outros, ( Sec. V a.C) já dizia que ela possui um “pecado original”: “Ela permite a qualquer um o que não é para qualquer um”, o exercício da política.
Ao contrário do que parece, a democracia permite que um indivíduo senil permaneça na presidência da maior potência bélica do mundo, os EUA, por que o sistema deseja, e não o povo. Ela permite que o “sistema” tire um indivíduo do cárcere e o promova à presidência de um país que é um dos maiores do mundo em extensão territorial, individuo este julgado e condenado em três instancias da mesma justiça que o livrou de suas penas na cara dura, sem quem ninguém reagisse, todas as condenações baseadas em provas robustas e testemunhas.
Ela permite que gente simples, que estava no dia e local errado, inocentemente e com a melhor das intenções, após uma manifestação manipulada, um arranjo orquestrado, sejam tratadas como terroristas e condenadas por conspiração contra a “democracia”, em flagrante desrespeito aos ritos processuais, haja vista quem mandou prender, quem apresentou denúncia e quem julgou.
Tudo isso é culpa da democracia. E não me venha com aquela máxima de que dos piores, ainda é o melhor sistema. É hora de começar a questionar que sistema é esse que permite ao piores cidadãos ocupar o poder e com ele fazerem o que bem entendem. Até quando os bons cidadãos, cumpridores dos deveres ficarão calados diante dos absurdos que já não acontecem mais nos bastidores, mas em público, ao vivo e a cores?
José Aparecido Ribeiro é jornalista
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Enquanto muitos fecham os olhos, cresce o rombo de proporção estratosférica nas contas públicas causado pelos sangue sugas do desgoverno, atrocidades jurídicas “dos companheiros” que usam suas canetas tirânicas contra quem se levanta contra os mesmos e também em benefício dos mesmos. Dilaceram a credibilidade do país e tudo mais que envolva a nação brasileira politicamente. Baseado nos livros de história, sabemos que não existe revolução sem muita luta e dor, nem mudança sem atitude! Os nossos bravos patriotas estão presos injustamente enquanto uma multidão permanece sentada, desmotivada a lutar contra o sistema escroto que não perdoa nada nem ninguém. Só que não existe outra solução né! Ou levantemos ou teremos que nos curvar involuntariamente.
Só gol de placa, parabéns!
Zé Aparecido, você continua sendo nossa voz!
Muito bom, J.A.
Precisa desenhar!?