POR José Aparecido Ribeiro – Jornalista – (opinião)
Se tivesse juízo, o prefeito de BH promoveria a paz, ao invés da discórdia. Fosse mais sensato, ao invés de colocar empregados contra empregadores, mediaria pactos a favor do emprego, contra o marasmo que assola a economia da cidade que ele governa.
Fosse menos vaidoso, o prefeito chamaria arquitetos, engenheiros, empresários, economistas, trabalhadores, fecharia a boca e deles ouviria os impactos que o Plano Diretor vai trazer para o futuro da cidade.
Fosse mais humilde e menos arrogante, Kalil convocaria uma nova Conferência de Política Urbana para debater, de forma democrática, e não por imposição prévia como foi a última, o futuro da cidade que todos precisam.
Fosse um estadista, Kalil confiaria menos nas ideologias de assessores que caíram na sua graça e mais na engenharia, na economia e nos estudos de impactos que mostram um futuro sombrio para BH.
Fosse mais tolerante, o prefeito substituiria o ataque a empresários por parcerias capazes de fazer a cidade evoluir, a exemplo de metrópoles prósperas espalhadas pelo mundo.
Tivesse mais conhecimento, menos arroubos, o prefeito convocaria uma cruzada para dar abrigo e dignidade a mais de 8 mil indigentes que perambulam pela capital como bichos selvagens, sem abrigo e perspectivas.
Compreendesse o que é sensatez, Kalil promoveria ações para incentivar a iniciativa privada, desburocratizando a máquina pública, minimizando custos e tornando a cidade competitiva, proficiente, endereço de investidores.
Tivesse algum tino para a politica, Kalil afastaria as forças retrógradas da esquerda que tomaram conta da PBH ha 30 anos e que no seu governo ganham cada vez mais espaço e poder. No lugar do apadrinhamento, promoveria a meritocracia, a eficiência e o governo dos progressistas.
Fosse o prefeito um homem inteligente, não cairia no conto de fadas de quem lhe promete votos em troca do discurso populista, mentindo para a população e prometendo investimentos em moradia popular com recursos que não virão.
Tivesse orientação, menos bajuladores e gente séria à sua volta para dizer o que ele precisa, menos o que ele gosta, não estaria colocando o futuro da cidade nas mãos de militantes comunistas que nunca assinaram um projeto, e que são especialistas na criação de dificuldades para vender facilidades, fingindo não conhecer a lógica capitalista. Parasitas que não encontram abrigo na iniciativa privada.
Fosse um homem de bem, Kalil
teria a humildade de não compactuar com dezenas de absurdos que este Plano impõe aos munícipes, começando pelo confisco de coeficiente, eliminação de garagens, venda de outorgas e mentiras sinceras para agradar eleitores incautos.
Que nesta tarde de quarta feira 5 de junho, os vereadores de BH tenham juízo, sensatez, autonomia e compreendam que o futuro da cidade está em jogo.
Mandatos passam, decisões ficam e podem ter consequências imprevisíveis na vida de milhões de pessoas…
Digam NÃO AO PLANO DIRETOR!
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