Em BH empresários se unem para protestar as 10h desta segunda feira (29) na porta da prefeitura

Belo Horizonte pode entrar para o livro dos recordes, o Guinness book, por sustentar o maior e mais longo lockdown da história. Nenhuma outra cidade no mundo permaneceu tanto tempo fechada como a capital mineira.

Com uma das menores taxas percaptas de mortalidade por Covid-19 a cidade tem 121 óbitos em três meses de pandemia para uma população de 2,7 milhões de habitantes. O fato está levando empresários e a população cansada de ficar dentro de casa a fazerem um protesto na manhã desta segunda-feira (29) em frente à Prefeitura de Belo Horizonte – PBH. Ninguém aguenta mais confinamento inútil, é o que pensa milhares de pessoas que estão impedidas de ir e vir na cidade e empresas que estão indo a falência.

Empresários de vários setores se uniram à populares em movimento convocado pelas redes sociais para protestar contra a decisão do prefeito Alexandre Kalil de manter a cidade fechada por tempo indeterminado mesmo depois de tanto sacrifício da população que está impaciente para retomar vida normal com ou sem virus. O movimento visa chamar a atenção para perseguição que o chefe do Executivo Municipal tem promovido ao setor produtivo.

Na opinião do empresário Emerson Dias, que é dono de restaurante no bairro de Lourdes o prefeito está criando um clima de terror que não condiz com a realidade: “Tenho a impressão que o Kalil está assistindo muito a Globo e se deixando levar pelo clima de terror que a emissora dissemina, pois a realidade de BH não sugere fechamento radical, os números comprovam isso, relata o empreendedor. 

Quem também pensa como Emerson é o comerciante Douglas Resende que tem loja na tradicional galeria do Ouvidor: “Se ele está realmente preocupado com o bem estar do povo, por que não fez o dever de casa investindo em mais leitos de UTI? Só em publicidade a prefeitura gastou R$ 42 milhões, e o hospital de campanha até hoje não foi feito pela prefeitura. Será que propaganda é mais importante?” pergunta o lojista.

O fato é que fechar a cidade não vai fazer o vírus desaparecer, e o prefeito se nega a conversar com o empresário belo-horizontino e com os que são contra o radicalismo. Mário Henrique Valadares tem uma loja na Savassi e já mandou 5 dos 12 funcionários embora por que não tem como arcar com os custos do seu negócio parado há 3 meses. “Essa história de abertura consciente é balela, o que o prefeito quer é esticar o decreto de emergência o máximo que puder, isentando a PBH de licitações”, afirma o empresário que encerra lembrando das intenções do prefeito de se candidatar novamente: “Kalil é alucinado pelo poder e já mostrou isso no Galo, faz qualquer coisa para aparecer”, encerra o lojista que está prestes a falir.

O prefeito de BH também não admite o protocolo que inclui o uso de ivermectina, hidroxloroquina e azitromicina associada a corticóides, remédios que na opinião de virologistas e pneumologistas consagrados são eficazes e baratos. Ele a exemplo de outros govenadores e prefeitos acreditam que o correto é entubar pacientes, ao invés de trata-los preventivamente usando remédios que são encontrados em qualquer farmácia.  A manifestação convocada pelas redes sociais promete fechar a Av Afonso Pena na manhã desta segunda feira 29 de junho, sede do executivo municipal.

e-mail jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas