Emasculação do Ocidente e Controle Social: A Relação entre declínio da masculinidade, covardia e hiperconformidade

Está em curso, numa escala planetária, uma obsessão contra tudo que é essencialmente masculino, um fenômeno que tem consequências nas sociedades ocidentais e exige reações

Foto: Montagem YouTube – Homem afeminado

Por: Aramis de Barros –  Professor de História e de Comunicação Social

“A cosmovisão resultante da chamada “síntese Ocidental” bebeu da antropologia bíblica ou judaico-cristã. Nela, homem e mulher são criados à imagem de Deus, dentro de um projeto que consagra o aspecto biológico da binariedade macho-fêmea e, por conseguinte, a divisão de papeis. A partir dessa perspectiva, masculinidade e feminilidade são, portanto, expressões como homem e mulher se relacionam entre si e com o mundo ao seu redor.

As mudanças pelas quais passou o Ocidente, com a Revolução Industrial e o rápido processo de urbanização, trouxeram mudanças radicais na sociedade, afetando a relação entre pais e filhos, com profundo impacto sobre a formação do masculino. Ao contrário do que ocorria há mais de 200 anos, hoje a presença do homem na formação do menino é cada vez mais rara e os referenciais masculinos escassos.

Provisão, mentoria, proteção e disciplina, funções anteriormente cumpridas pelo homem têm sido negligenciadas, abandonadas ou simplesmente assumidas pela mulher. Há, portanto, uma carência absoluta de “pai-râmetros”! Na multiplicação das agendas revolucionárias, destaca-se a ação deletéria do feminismo com sua visão de igualitarismo radical e reparação histórica. O homem, grande culpado pelos crimes e injustiças históricas cometidos contra a mulher, precisa ter sua masculinidade redefinida e ser essencialmente desconstruído e emasculado, de forma a que os crimes de sua hipermasculinidade ou “masculinidade tóxica” não sigam sendo perpetrados.

Há no mundo moderno uma clara obsessão contra tudo que é essencialmente masculino, resultando num clamor constante – presente sobretudo na mídia, nas artes e na academia – pela desconstrução de todo “traço machista” remanescente na sociedade. O atual estado de fragmentação da cultura Ocidental tem, ademais, favorecido a multiplicação de homens psicologicamente imaturos (“adolescentes psíquicos”), indivíduos que, por razões diversas, não realizaram uma transição saudável entre a infância e a idade adulta.

O resultado tem sido homens incompetentes, irresponsáveis, dominadores, agressivos, ressentidos, inseguros de sua própria masculinidade e, sobretudo, incapazes de mentoriar os mais jovens. O desequilíbrio entre a energia masculina e feminina, que se apresenta de forma crescente na sociedade com a decomposição do macho, em algum momento, afetará também as mulheres. Sinais desse processo já podem ser observados em alguns países do Ocidente. Esse é justamente um dos pontos que merecem reflexão e respostas da sociedade.”

Lives sobre o tema disponibilizadas no site do Médicos pela Vida em 4 episódios:

Live 01: https://medicospelavidacovid19.com.br/videos/live-emasculacao-do-ocidente-e-controle-ocidental/

Live 02: https://medicospelavidacovid19.com.br/videos/live-emasculacao-do-ocidente-e-controle-social-episodio-2/

Live 03: https://medicospelavidacovid19.com.br/videos/live-emasculacao-do-ocidente-e-controle-ocidental-episodio-3/

Live 04: https://medicospelavidacovid19.com.br/videos/live-emasculacao-do-ocidente-e-controle-ocidental-episodio-4/ 

Professor Aramis Cláudio Cunha de Barros  é graduado e pós-graduado em Comunicação Social. Artista Gráfico. Professor de História e de Comunicação Social. Suas principais áreas de pesquisa são: Globalismo, Agenda 2030. Professor Aramis de Barros é autor do livro “Doze Homens, Uma Missão”. É palestrante e escritor.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

2 Comments

  • Para os padrões atuais, a Bíblia, por exemplo, é machista. E se fizermos uma análise dos substantivos que mais aparecem nela veremos que a grande maioria é do sexo masculino: SENHOR (8.067); SENHORA (12); FILHO (5.112); FILHA (568); PAI (1.790); MÃE (310); HOMEM (1.608); MULHER (1.009); SERVO (480); SERVA (73)… Então parece que historicamente, até a Bíblia revela um traço muito mais masculino do que feminino. Por certo que um dia, e esse dia é agora, o universo feminino iria cobrar essa conta. Penso que tudo o que está acontecendo é fruto dessa história e caberá ao HOMEM e MULHER, MULHER e HOMEM do futuro reequilibrar tudo isso. Na história da civilização sempre tivemos isso: um hábito, costume, cultura etc. etc. etc… mais dia, menos dia … acaba dando lugar para a moderação. Espero que no futuro, homem e mulher, mulher e homem, tomem juízo e hajam de acordo com os desígnios de Deus (para quem acredita na sua existência) ou nas leis da física, da química e de outras leis que regem o universo…

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