Faça o que eu falo e não o que eu faço. A Vacina da Dengue despareceu, e ninguém do governo e da velha mídia se manifesta a respeito

Vacinas contra a Dengue: Onde anda a Ministra da Saúde que criticou o governo passado

Foto: Freepik – Vacina contra a Dengue

Em que pese as controvérsias sobre a efetividade e segurança das vacinas que usam tecnologia de base RNA, (as da Dengue utilizam DNA recombinante, em que genes dos diferentes sorotipos do vírus da dengue são inseridos na estrutura genética de um vírus atenuado), a equipe do atual mandatário usou como mote de campanha contra o adversário nas urnas, o argumento de que o governo de Jair Bolsonaro foi omisso e não disponibilizou as “vacinas” experimentais Covid-19 em 2021 no prazo certo, início de 2021, atrasando em cerca de 30 dias.

Aqui se faz, aqui se paga. Os mesmos que acusaram Bolsonaro de genocida por atrasar liberação de vacinas, estão contabilizando nos seus currículos cármicos as mortes de 4.367 pessoas vítimas inocentes da Dengue somente no primeiro semestre de 2024, número superior aos sete anos anteriores, somados os surtos ocorridos, pelo mesmo motivo. Só que desta vez, de uma “vacina que está em teste há 6 anos.

Um dos parlamentares mais atuantes nos assuntos que envolvem a saúde pública no Brasil é o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), médico, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, e o blog conversou com ele sobre este atraso na cobertura da vacinação contra a dengue, que para ele, se estivesse acontecendo, teria evitado milhares de mortes inocentes que sucumbiram por falta da vacina:

É um triste recorde histórico, mais do que o dobro que as mortes causadas pela pandemia da gripe Suína, a H1N1, em 2009. Naquele ano, foram 2.098 óbitos, causando pânico em todo o Brasil”, lembra Osmar Terra.

O deputado – que à época era secretário da Saúde no RS – destaca ainda que não havia vacina para a doença. Ela só veio no final da crise, e preveniu novos surtos. Terra prossegue: “Aí está uma diferença importantíssima: a dengue já tem uma vacina, testada por seis anos, e autorizada pela Anvisa desde março de 2023. Depois de muitas críticas, a ministra de Saúde do presidente Lula, Nísia Trindade, comprou uma pequena quantidade de doses que não chega a 2% da população brasileira. Será que isso é só falta de planejamento do Ministério, incompetência, ou descaso?  Onde está a ministra?”, pergunta o parlamentar do Rio Grande do Sul.

Saiba mais sobre o tema. O que é dengue?

A dengue é uma doença transmitida por vírus, através da picada de mosquitos do gênero Aedes, e o Aedes aegypti é o principal causador da doença. A dengue é comum em muitas partes do mundo, especialmente em áreas tropicais, onde o mosquito é encontrado com maior facilidade.

Sintomas

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de quatro a 10 dias após a picada do mosquito infectado. A doença pode ser dividida em duas formas principais: dengue clássica e dengue hemorrágica (sendo essa a mais grave).

Os sintomas comuns de ambas as formas são:

Dengue clássica:

  • febre alta e repentina: geralmente começa de forma inesperada e pode durar de dois a sete dias
  • dor de cabeça intensa: normalmente na região frontal (área da testa) da cabeça
  • dor muscular e nas articulações: dor extremamente forte e intensa
  • dor nos olhos: pacientes com dengue normalmente sentem dor atrás dos olhos
  • fadiga: sensação de cansaço extremo e fraqueza
  • sangramento pelo nariz ou gengivas: em alguns casos, podem ocorrer sangramentos leves
  • náuseas e vômitos: sintomas que muitos dos pacientes com dengue acabam sentindo

Dengue hemorrágica:

A dengue hemorrágica é uma forma mais grave da doença e requer atenção médica urgente. Os sintomas comuns incluem os mencionados acima, além de:

  • sintomas graves de dor abdominal: a dor abdominal é intensa e pode ser um sinal de hemorragia interna
  • vômitos persistentes ou com sangue: esses são dois sintomas preocupantes sobre a doença
  • sangramentos sob a pele: podem se manifestar como manchas roxas na pele
  • sintomas de choque: o paciente pode apresentar fraqueza extrema, pressão arterial baixa, confusão e palidez
  • desmaios.

Diagnóstico

O diagnóstico da dengue envolve uma combinação de sintomas clínicos, exames laboratoriais e avaliação médica. Os principais métodos para diagnosticar a doença são:

  • avaliação dos sintomas: o profissional responsável deve avaliar os sintomas do paciente, que podem incluir febre alta, dor de cabeça intensa, dor nos músculos e articulações. O histórico de viagens recentes para as áreas com risco de dengue é importante para o diagnóstico
  • exames de laboratório: como testes de anticorpos, pois os exames de sangue podem detectar a presença de anticorpos específicos para o vírus da dengue
  • contagem de plaquetas: plaquetas são células do nosso sistema responsável pela limitação de hemorragias. A dengue muitas vezes causa uma diminuição na contagem de plaquetas no sangue, o que pode ser um indicador adicional

Além de sorologias, existem testes moleculares para o diagnóstico de dengue.

Tratamento

O tratamento de dengue ainda não possui uma forma específica e a maioria dos casos é tratada com cuidados de suporte para aliviar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento da dengue visa principalmente aliviar o desconforto e manter a hidratação adequada. As principais abordagens de tratamento da dengue são:

  • hidratação: essencial no tratamento da dengue, pois os pacientes geralmente apresentam febre alta e suor excessivo, que pode levar à desidratação
  • repouso: descansar é importante para permitir que o corpo se recupere
  • monitoramento médico: pessoas com dengue devem ser acompanhadas de perto por um profissional responsável, que possa monitorar os níveis de plaquetas no sangue e a evolução dos sintomas

Pacientes com febre alta e repentina; dor de cabeça intensa; dor muscular, nas articulações e nos olhos; e cansaço, podem acompanhar a evolução da doença em casa e buscar serviços de telemedicina para realizar uma primeira consulta com um profissional da saúde.

É importante beber bastante água ou outros líquidos e evitar o uso de anti-inflamatórios (ou seja, remédios com ácido acetilsalicíco na composição) por conta do risco de piora para uma forma mais grave da dengue.

Se os sintomas se intensificarem ou aparecem novos, como: queda de pressão; manchas vermelhas na pele; sangramentos no nariz, nas gengivas e em outros locais; dor forte e persistente na região barriga; e vômito constante; isso pode significar evolução para dengue hemorrágica. Nesses casos, deve-se procurar assistência médica imediatamente.

Fonte sobre Dengue: https://www.einstein.br

José Aparecido Ribeiro é jornalista e âncora do MPV

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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