Jornalismo brasileiro graceja com a verdade e caminha rumo ao Totalitarismo Eletrônico

Por: José Aparecido Ribeiro – Jornalista, Licenciado em Filosofia – BH/MG https://blogs.uai.com.br/zeaparecido/

Jornalismo brasileiro graceja com a verdade e caminha rumo ao “Totalitarismo Eletrônico”

A comunicação de massa no Brasil ocorre em dois níveis: o tradicional, por meio da televisão, jornais, revistas, rádios e comunicação oficial, e a mais moderna e utilizada, (a outra) por meio do universo virtual, através da internet, nas redes sociais, que ganham espaço cada vez mais significativo capaz de resistir ao “Totalitarismo Eletrônico” que inexoravelmente, empurrará o país novamente para o domínio da esquerda ou para as mãos de políticos sem escrúpulos que conspiram contra a República. Explico:

O grupo que trabalha contra o governo transformou a pandemia do COVID-19 em uma oportunidade de fazer política fora da época. É liderado pela TV Globo, governadores como João Dória, Witzel, Caiado, e por Rodrigo Maia (o botafogo), acompanhado por David Alcolumbre (o garoto mimado) e a subserviência do STF. Eles torcem e azafamam em prol da desordem na esperança de uma articulação capaz de derrubar o presidente, deixando para um deles a “missão de salvador da pátria”, ao lado da esquerda. Canalhice maior não há!

O que é pior, o Coronavírus ou a economia em recessão?

Uma crise econômica com demissões em massa agora seria catastrófica para o Brasil. O país é pobre e, ao contrário da Europa e EUA, não pode bancar a população confinada por muito tempo. Avizinha-se uma desordem social com dimensões cataclísmicas, queiram ou não os opositores, e é isso que Bolsonaro vem tentando desesperadamente evitar, colocando em risco sua reputação e o futuro do seu governo.

Com efeito, não é por acaso que a programação televisiva explora o tema Coronavirus exaustivamente, levando pânico à população.  A TV Globo e algumas redes como Band, que recentemente mostrou seu lado tuberculoso, seguida da CNN que acaba de aterrissar no Brasil e já revela sua ética duvidosa, estão usando arsenal tecnológico lançando mão de montagens cinematográficas para transformar o vírus no único inimigo. Quem dera fosse ele o único.

População exposta ao conteúdo tóxico da mídia 24 horas por dia

Nunca na história do Brasil a população foi exposta ao conteúdo televisivo como nos últimos 10 dias, um prato saboroso para os opositores de Bolsonaro e para o Ibope das emissoras que andavam a beira do precipício. A predominância da comunicação ainda é a tradicional, aquela que entra na casa da população sem pedir licença, com destaque para a televisão que se faz presente (te) no lar de 92% dos brasileiros.

Em tese, a imparcialidade na cobertura da pandemia deveria nortear o conteúdo jornalístico, ou pelo menos a isenção das informações prevalecer neste momento em que se deveria buscar união de esforços, mas o que se constata é exatamente o contrário. A TV Globo e outras emissoras que agem a reboque dos próprios interesses deixaram de fazer jornalismo e adotaram o ativismo político, aproveitando-se da incapacidade intelectual da população que reverencia a programação televisiva como entretenimento e informação. 

Concessão da Globo expira em breve e a emissora não quer pagar o que deve para o fisco

É público e notório que a emissora terá dificuldades para renovar o direito ao exercício da atividade. Há quem diga que suas dívidas com o fisco são impagáveis e o presidente Bolsonaro sabe disso, tanto que já deu o recado de que não será conivente, como até aqui foram todos os governos pós-abertura democrática que fecharam os olhos para pendências fiscais da emissora.

Essa maneira de fazer comunicação nada mais é do que a ressurgimento da teoria de dois filósofos importantes da escola de Frankfurt na primeira metade do século passado e que vamos falar a respeito: o “Totalitarismo Eletrônico”.  Vale lembrar que existe um acordo tácito, histórico e reconhecido que dá ao jornalista o crédito de confiança para o exercício da profissão. No Brasil, esse crédito não está sendo honrado como manda a ética e a cartilha do jornalismo. É dever do Jornalista falar a verdade.

Jornalismo goza da confiança da população e não pode mentir ou manipular a informação

Para os que ficaram adultos antes do advento da internet, tudo que se via na TV, ouvia-se no rádio, lia-se nos jornais ou revistas, presumia-se verdadeiro, tratava-se da informação lastreada pela credibilidade que o jornalismo gozava perante a população.

Ao longo da história duas teorias importantes sobre a comunicação se formaram para explicar a própria dinâmica: A “Teoria Tradicional”, e a “Teoria Crítica”. A primeira baseada na neutralidade e a segunda com o propósito de analisar as condições sociopolíticas e econômicas de sua aplicação, visando à transformação da realidade para atender a interesses capitalistas, legítimos, mas nem sempre republicanos…

Teoria da Indústria Cultural sendo ressuscitada

Assim funcionou a “indústria cultural” no início do século passado, cujos filósofos principais eram Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), representantes principais da escola fundada em Frankfurt na Alemanha em 1924. Em síntese, o que se pretendia era que os meios de comunicação em massa trabalhassem para manter um sistema econômico alinhado com os interesses das empresas que detinham as concessões, exatamente como ocorre hoje: (com) a TV aberta e as rádios, usam para isso meios artísticos, culturais e jornalísticos com o propósito não de formar cidadãos com consciência crítica, mas pessoas alienadas, incapazes de fazer julgamentos, e que sejam facilmente manipuláveis orientadas ao consumo de bens anunciados pela mesma mídia.

O BigBrother e jornalismo infiel a fatos são provas de que a indústria cultural voltou

O exemplo cai como uma luva no BigBrother, nas novelas da Globo e no jornalismo que tem poder de abduzir não mais velada milhões de pessoas, impedindo que elas tenham consciência da realidade e passem a acreditar cegamente no que recebem passivamente na frente da TV. Não caia nessa, seja consciente do seu papel e ajude a desmascarar a mesquinhez da imprensa que negligencia o seu papel social, bem como os políticos oportunistas que nunca fizeram nada pelo país e hoje tripudiam no pior momento da história do Brasil.

e-mail: jaribeirobh@gmail.com – WhasApp: 31-99953-7945

José Aparecido Ribeiro é Jornalista de BH/MG

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas