Diferente da sua concorrente direta, a Rede Globo de televisão, emissora que mandou as favas à ética jornalística e virou partido de esquerda, determinado a derrubar o presidente da republica, a TV Record vinha prezando pela ética em sua cobertura jornalística da pandemia e sobre a política no Brasil.
Na noite desta quinta feira (26), contudo, no Jornal da Record, a emissora chamou de fake news a instrução sobre uso de máscaras dada pelo médico Dr. João Vaz, de 75 anos, do Rio de Janeiro, que é virologista com pós-doutorado na Universidade de Gottingen na Alemanha. No vídeo, que viralizou nas redes sociais, o experiente médico explica os malefícios à saúde decorrentes do uso incorreto de máscaras em ambientes com ventilação, onde não existem riscos de contaminação.
O especialista – é importante observar – não condena o uso de máscaras, apenas sugere que elas sejam usadas de forma racional e adequada, e não como vem sendo imposto à população na maioria das cidades brasileiras – sobretudo naquelas que aderiram ao protocolo de governadores que são contrários ao presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, a saúde e a política se misturaram no Brasil não para preservar vidas, mas para aumentar estatísticas de mortes.
O tropeço não é do time de jornalistas, mas de algum estagiário mal influenciado.
Conheço pessoalmente o time de jornalistas da TV Record e, embora não tenha procuração para defendê-los, sei que são adeptos da verdade e das boas práticas profissionais. De certo o escorregão é um caso isolado promovido por algum produtor inexperiente, ainda sob a influência do espírito universitário de faculdades de jornalismo, onde predomina a ideologia da esquerda. Comportamento comum em redações de jornais, televisões e rádios por todo o país. Não é essa – ou não vinha sendo essa – adianto, a prática do Grupo Record de televisão.
O bom jornalista não age por impulso: mantém distanciamento, respeita opiniões divergentes e dá espaço igual às partes, quando se trata de tema controverso. Mas isso não ocorreu na matéria intitulada “Receitas Milagrosas”, exibida no Jornal da Record desta quinta feira (25), em que o Dr. João Vaz não foi ouvido, embora seja um profissional reverenciado pela ética e boa conduta médica. Ele é, por exemplo, dos poucos que, em ato heroico, cuida das pessoas pelo que elas são e não pelo que elas têm no bolso: suas consultas são gratuitas.
O médico deixou as convenções de lado, sem perder a ética tão logo percebeu a politização da doença. Ele também não se presta a repetir discursos ensaiados por emissoras de TV como a Globo, e inclusive faz críticas severas ao desserviço que esta emissora presta à população. Faz com fundamentação acusando ela de assassina, ao disseminar o terror, devendo ser processada.
Veja live gravada pelo experiente jornalista Ricardo Carlini (TV Alterosa – filiada do SBT em Minas Gerais) na noite de quarta feira (24/06), em que entrevistou o Dr. João Vaz.
https://www.instagram.com/tv/CB1rB0RpvM3/?igshid=zwyf0ti6jkkd
Dr. João Vaz merece reverência, e não criticas!
Dr. João grava vídeos que são verdadeiras palestras, didáticas, mostrando que a Covid-19 tem cura e ela está ao alcance de todos. Elogia a postura do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro por não interferir na autonomia do médico, sobretudo aqueles que têm formação e história de sucesso em suas condutas. Nos vídeos que viralizaram na internet, o médico carioca informa corajosamente seu telefone celular e endereço, além de esbanjar boa vontade para os pacientes que não podem pagar consultas caras na rede particular ou em consultórios estrelados.
Não por acaso angariou legiões de pacientes que atestam a eficácia das suas receitas à base de ivermectina, anticoagulantes, mais a polêmica Hidroxicloquina associada a antibióticos e corticoides. Ele é apenas mais um entre centenas de médicos a atestar que, se a doença for detectada e tratada nos primeiros dias, antes do sistema imunológico explodir, a solução é relativamente simples e ao mesmo tempo capaz de evitar as entubações, tão destrutivas para o organismo.
Tenho certeza que se o produtor da matéria tivesse pesquisado sobre a reputação e a história do Dr. João Vaz, o resultado teria sido de exaltação e não de crítica. Na oportunidade peço aos colegas da TV Record que levem em conta o currículo do Dr. João Vaz, comparando ele aos dois médicos ouvidos, Dr. José Rodrigues, pneumologista e João Prats, infectologista. Ambos muito mais para alunos do que para críticos das práticas médicas defendidas pelo Dr. João Vaz, que é pós-doutor em virologia por respeitadíssima Universidade Alemã.
José Aparecido Ribeiro é jornalista em Belo Horizonte – MG
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