Livro do Psiquiatra Britânico Anthony Daniels revela o “sentimentalismo tóxico” que o Brasil está mergulhado

As pessoas não assumem responsabilidades pelos seus atos, preferindo se colocar no papel de vítimas das circunstâncias, com o apoio do establishment e da mídia mainstream

Foto: Capa do Livro – Podres de Minados de Anthony Daniels 

O Brasil está vivendo o que o autor do livro “Podres de Mimados: As Consequências do Sentimentalismo Tóxico”, de Anthony Daniels, cujo pseudônimo é Theodore Dalrymple, criado pelo Psiquiatra e escritor britânico, que analisa os impactos sociais e culturais de uma sociedade que, segundo ele, se tornou excessivamente sentimental e permissiva, retrato perfeito do que virou o Brasil nos últimos anos.

Dalrympler chama atenção para o sentimentalismo tóxico que permeia a sociedade e a empurra para o abismo, afirmando que ele leva a decisões e comportamentos irracionais, muitas vezes baseados em emoções ao invés de lógica ou responsabilidade. Em troca de popularidade e motivado pelo populismo, governantes agem pela lógica dos interesses momentâneos do voto, no modelo vale tudo ou “os fins justificando os meios”.

Trata-se da vitimização aliada à irresponsabilidade da cultura contemporânea que promove uma visão de mundo em que as pessoas não assumem responsabilidades pelos seus atos, preferindo se colocar no papel de vítimas das circunstâncias. Veja a defesa cega de minorias que querem se auto afirmar pela força, e que encontram apoio de setores que se alienaram a discursos hipócritas, ao oportunismo e ao politicamente correto, desconsiderando a lógica, a evolução e a antropologia.

Isso gera impacto desastrosos nas políticas públicas. O sentimentalismo tóxico, segundo Dalrymple, influencia decisões governamentais e políticas públicas, gerando consequências indesejadas para o conjunto da sociedade, como a normalização de comportamentos autodestrutivos e a perpetuação da pobreza. Estão conseguindo glamourizar a miséria, sobretudo em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, cuja população marginalizada, que vivem em favelas indignamente, soma quase metade dos habitantes das duas maiores cidades do país.

Sustentados em um relativismo moral, baseado numa ética conveniente, o autor denuncia a narrativa do politicamente correto, afirmando que ela mina os fundamentos éticos e sociais necessários para a convivência civilizada. Dalrymple defende valores tradicionais como essenciais para o equilíbrio social. São eles que sustentaram até aqui a evolução humana e permitiram avanços concretos.

Suas observações da vida real, no papel de psiquiatra que trabalhou em prisões e hospitais em comunidades carentes, o autor usa exemplos concretos de sua experiência profissional para ilustrar como o sentimentalismo tóxico prejudica os indivíduos e a sociedade, causando impactos negativos, falseando a realidade e engando as vítimas que via de regra são os menos instruídos e explorados.

Dalrymple adota uma abordagem provocativa e frequentemente polêmica no livro, combinando reflexões filosóficas, análises sociais e críticas culturais. A obra que o Blog recomenda, é uma leitura instigante para quem busca compreender os efeitos das mudanças culturais modernas, especialmente em temas como responsabilidade individual, cultura da vitimização e a decadência dos valores tradicionais, tão importantes para a boa evolução das sociedade. Cai como uma luva para o que se constata no Brasil dominado pela esquerda.

Anthony Daniels, o psiquiatra britânico que escreve com os pseudônimos Theodore Dalrymple, Edward Theberton e Thursday Msigwa, atuou profissionalmente em periferia de grandes cidades, prisões e países como o Zimbábue e a Tanzânia, além de outros do Leste Europeu e América Latina. A partir de sua experiência como médico e de sua clara inclinação conservadora, desponta como um crítico cultural e social implacável, avesso à celebrada noção de “Estado de bem-estar social”. É membro sênior do Manhattan Institute e colabora com veículos como The TimesThe Salisbury ReviewNational ReviewThe Daily TelegraphThe Observer e The Spectator. Recebeu o Prêmio da Liberdade, em 2011, na Holanda. O livro custa em média R$45 está disponível em várias plataformas e livrarias em todo o Brasil.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

2 Comments

  • Excelente sugestão de leitura, hoje precisamos mudar esse quadro maligno.
    O que me deixa mais intrigado é que conversando com certas pessoas elas concordam com tudo, vc vira as costas vê essas pessoas fazendo o que a minutos atrás estavam criticando.
    Aqui em Vila Velha ES e na grande Vitória está faltando mão de obra, em BH não fica atrás, minha cidade Patos de Minas ninguém quer trabalhar.
    Assim é no Brasil inteiro, eles não tem capacitação alguma se acham, já querem ganhar igual o chefe, e faltarem sem aceitarem críticas.
    Trabalhei em serviços simples pra não ser peso pra família e depois fui evoluindo na Cemig.
    Hoje com esse governo assistencialista e protecionistas entre aspas.
    Pregam o comunismo prejudicando o empresário que luta ferozmente pra manter a sua empresa e o governo bonzinho só taxando feito um louco.
    Quem votou nesse sistema?
    Bandidos atrás de salários de preso, , traficantes, usuários de drogas, preguiçoso atrás de bolsa família, seguro de desemprego, imprensa militante, artistas atrás da Rouanet, grupos depravados de gênero, lgbt, casamento gay, lésbicas, homossexuais, e políticos corruptos com seguidores esperando uma boquinha no sistema.
    Infelizmente militares doutrinados.
    O exército tem 360 mil soldados, a polícia federal tem 15 mil, sendo 7,5 mil de escritório, uma outra parte de trabalho em Rodovias.
    O exército de curvou pra praticamente 3000 policiais federais.
    Ou será que tem emendas também?
    O país em 2 anos já pagou quase 50 bilhões de reais em emendas.
    A família Lira envolvida em trapaça, o Pacheco o boca de veludo quer ser do STF, além de escritório de advocacia com valores milionários.
    O Brasil qdo esses tipos conversam dá nojo.
    Só muita oração e Deus.

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