Marinha vai projetar colete salva vidas no Cristo Redentor em campanha que visa proteger pescadores: “Salvando Vidas”

Evento da Marinha do Brasil conta com apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Foto: Capitania dos Portos do Rio de Janeiro

Marinha do Brasil realizaria no início da noite desta terça-feira 29 de junho evento em parceria com a Arquidiocese do Rio de Janeiro que visa proteger pescadores que atuam na Baia de Guanabara.  Porém as condições climáticas impediram a realização do evento. Estava programado a  projeção da imagem de um colete salva-vidas no monumento ao Cristo Redentor. A campanha chama atenção para a importância da segurança de pescadores que atuam na área. “Salvando Vidas” é o nome escolhido. A campanha vai durar até o final do ano.

A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), idealizadora do projeto conta com o apoio do Comando do 1º Distrito Naval, da Diretoria de Portos e Costas e do Tribunal Marítimo. A iniciativa visa arrecadar recursos e coletes salva-vidas que serão distribuídos para as colônias de pesca artesanal do Rio de Janeiro. Além da distribuição dos coletes outras ações de conscientização sobre segurança da navegação serão realizadas por meio de palestras e mutirões que visam regularizar embarcações que navegam pela região de forma clandestina colocando em risco a vida dos pescadores.

Foto: ONG Olhares Rio de Janeiro

A Sociedade Amigos da Marinha no Rio de Janeiro (Soamar-Rio) participa angariando fundo e coletes. Outras instituições que valorizam o associativismo e que se preocupam com essa importante atividade de subsistência de milhares de família fluminenses também participarão das ações, entre elas a associação que representa os profissionais de praticagem do Rio de Janeiro, o Sindicato das Agências de Navegação Marítima e Atividades Afins do Estado (SindaRio), o Instituto Mar e Portos (Imapor) e a Camorim Serviços Marítimos.

O material arrecadado já está sendo distribuído aos representantes das colônias de pesca artesanal durante as inspeções navais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o afogamento não intencional é a terceira maior causa de morte no mundo, com cerca de 240 mil vítimas por ano. Medidas simples podem reduzir as mortes provocadas pela atividade da pesca artesanal. A prevenção mediante o uso do colete salva-vidas é uma das mais simples e que muitos pescadores subestimam.

Foto: Miguel Lourenço – Rio de Janeiro

A Marinha do Brasil, por meio de suas Capitanias, Delegacias e Agências, realiza rotineiramente a atividade de inspeção naval, fiscalizando, entre outros itens, o material de salvatagem das embarcações. Nas abordagens realizadas na região da Baia de Guanabara, fica evidente que vários condutores dispensam os coletes a bordo das embarcações, colocando suas vidas e de seus tripulantes em risco. Essa constatação reforça a importância das inspeções, que visam garantir a salvaguarda dos pescadores, tripulantes e passageiros de pequenas embarcações aumentando assim a segurança da navegação e a prevenção à poluição hídrica.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e membro da Soamar -BH – Sociedade Amigos da Marinha do Brasil

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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