Osmar Terra critica a falta de vacinas para enfrentamento da Dengue
Os dados do próprio Ministério da Saúde, divulgados nesta sexta-feira (2/1), são estarrecedores e mostram uma realidade que deveria deixar as autoridade de saúde e todo cidadão de bem em alerta: O Brasil registrou, em 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes provocadas pela doença, números inadmissíveis, se considerado o fato da doença ter vacina testada, que cumpriu as etapas de eficácia, efetividade e segurança.
Existem ainda 908 óbitos em investigação que são suspeitos de terem ocorrido pela doença. O coeficiente de incidência da dengue, até o dia 28 de dezembro, era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes, índice acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera que taxas acima de 300 por 100 mil já indicam epidemia. Ou seja, o país vive uma epidemia de Dengue e o governo, com a conivência da imprensa, finge que está tudo normal.
Durante 2023, foram registrados 1,3 milhão de casos prováveis da doença, com 1.179 mortes confirmadas ao longo do ano. O aumento de casos em 2024 é 400% maior em relação ao ano anterior. O mesmo governo que tenta desesperadamente desovar estoques de “vacinas” experimentais para covid, covardemente inoculando crianças de 6 meses a 5 anos, desnecessariamente e ponto em risco a saúde delas, não consegue vacinar a população vulnerável contra a Dengue com uma vacina testada e aprovada.
O Blog conversou com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), médico, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul sobre esta contradição que não se justifica na opinião dele: “O governo Lula bateu o recorde mundial de mortes por Dengue no Brasil, mesmo tendo uma vacina QDenga, eficaz para todos os 4 sorotipos da doença. Vacina já testada, por 6 anos”, lembra o parlamentar do MDB-RS.
Terra adverte que desde de março de 2023 a vacina já estava autorizada pela Anvisa e ao contrário da aprovada para Covid, que não cumpriu com as etapas e está sendo retirada na maioria dos países europeus, por causar danos a saúde, esta não causa reações adversas: “A incompetência do Ministério da Saúde comandado pela socióloga Nísia Trindade, é assustadora, uma vez que foi vacinado menos de 1 % da população, o que acabou terminando nessa tragédia, representada por um triste recorde: O país é campeão de mortes por Dengue”, desabafa.
O parlamentar acrescenta ainda que: “No caso da dengue o desafio é ter a vacina, já testada por seis anos e autorizada desde março de 2023 pela ANVISA, diferente da covid, feita com tecnologia mRNA, que está sobrando por provocar reações adversas e não ter cumprido os requisitos de segurança. O Ministério da Saúde vacinou menos de 1% da população, exclusivamente por falta da vacina. E a dengue no Brasil bateu o recorde mundial de casos e mortes”, encerra lamentando e afirmando que vai propor um Audiência Pública para cobrar medidas do executivo.
Com efeito, isso somente tinha importância no governo do “genocida e misógino” Jair Bolsonaro. Assim também as queimadas da floresta Amazônica e do Pantanal… É a canalhice elevada a décima potência pelos comunistas desatinados que tomaram o poder após crise de abstinência pelo dinheiro público.
José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor.
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