O Brasil precisa de um New Deal

A nação mais rica do planeta, os (EUA) Estados Unidos da América, já viveu crises que abalaram sua economia, especialmente a de 1929 quando o país entrou em recessão com consequências danosas para sua população. Desemprego, estagnação econômica e quebradeira geral. Para enfrentar os efeitos do crash da Bolsa de Nova York o então Presidente Franklin Delano Roosevelt implantou o New Deal, (Novo Acordo) um plano econômico que modificou a relação do Estado com a economia.

NEW DEAL É A SOLUÇÃO PARA O BRASIL

O Brasil precisa urgentemente de um New Deal para sair da crise deixada pelo governo petista entre 2002 e 2017, que provocou o desemprego de 15 milhões de pessoas e a informalidade de mais 10 milhões. Nos EUA o governo adotou como medidas de reação o controle sobre bancos, instituições financeiras e econômicas; investimentos pesados na construção civil, incentivando obras de infraestrutura que geraram empregos e fizeram a roda virtuosa da economia girar.

O New Deal pode ser dividido em quatro dimensões: Reformas econômicas e regulação de setores da economia; medidas emergenciais; transformações culturais; e nova pactuação política entre o Estado e fatores sociais, o que formou a chamada coalizão do New Deal. Roosevelt convocou o setor produtivo, afastou os oportunistas do capital e fez uma cruzada contra o atraso lançou um programa de obras que colocou o país nos trilhos gerando emprego e prosperidade. Baseado em John Maynard Keynes, a intervenção econômica teve foco no emprego e renda básicas. Após uma abrupta desaceleração causada pela contração da atividade econômica pelo quebra da bolsa.

INVESTIR EM INFRAESTRUTURA É O CAMINHO PARA O PAÍS

O Brasil não precisa inventar a roda. É incentivando a construção civil, a engenharia, promovendo a desburocratização, desestatizando e incentivando a produção que o governo poderá gerar emprego e renda. O país necessita de programas habitacionais capazes de levar dignidade para um contingente de 18 milhões de pessoas, que vivem em favelas, aglomerados e cortiços urbanos insalubres, inseguros e indignos. As cidades brasileiras pararam no tempo, e não é só por falta de dinheiro, mas por culpa de paradigmas que precisam ser quebrados.

ESTATUTO DAS CIDADES ENGESSOU O PROGRESSO

A constituição de 1998 criou o Estatuto das Cidades e ele trouxe amarras que não deixam as cidades evoluírem e se modernizarem. A burocracia, as restrições de fundo ideológico precisam ser substituídas por regras de mercado capazes de atualizar e renovar as cidades. Em 18 anos de Estatuto das Cidades houve um apagão de obras pelo país. O “lero-lero” no lugar da engenharia, os puxadinhos no lugar das obras de arte. Enquanto isso a indústria automobilística cresceu, recebeu incentivo e as cidades mergulharam no caos.

Nas ruas das cidades brasileiras circulam mais de 61,8 milhões de veículos. A infraestrutura, no entanto, é a mesma de 40 anos atrás. O resultado deste apagão é visto no trânsito que piora a cada dia. Existe um descompasso entre o que pensam os técnicos, desconectados da realidade, e o desejo do povo brasileiro. Eles defendem cidades sem carros e se baseiam nas experiências europeias que não se aplicam à mobilidade urbana no Brasil. Querem tirar carros das ruas na marra, ignoram os sinais da população.

CARROS NÃO SERÃO ARREBATADOS

Ainda que o país invista em transporte público de qualidade o carro não sai de cena. Através de investimentos e desburocratização da cadeia produtiva da construção civil que o país poderá ficar livre do atraso. O maior deles é o déficit habitacional, que condena 15 milhões de pessoas a viverem de forma indigna em aglomerados urbanos inchados e sem segurança. Existem no país mais de oito mil favelas. Não é preciso ser especialista para concluir que neste cenário de desorganização não haverá paz.

Foi um conjunto de medidas econômicas e sociais tomadas pelo governo Roosevelt, entre os anos de 1933 e 1937, com o objetivo de recuperar a economia dos Estados Unidos depois da crise de 1929, que tirou aquele país do atraso. Este é também o caminho para tirar o Brasil da maior crise econômica da sua história.

José Aparecido Ribeiro

Jornalista – jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp 31-99953-794

*Este artigo teve a colaboração do Dr. M.G “o Zero Quatro”.

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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