O mundo e a democracia esperam de Nicolás Maduro e de Lula o que eles não podem dar

Saiba por que Maduro e Lula andam abraçados e não podem dar aos democratas o que eles necessitam

Foto: Montagem – Reprodução – Gramscismomaquiavélico

O mundo e as democracias esperam de todos os governos de esquerda o que eles não podem dar: transparência, compromisso com ética e liberdade, direitos humanos e princípios democráticos. Via de regra a fonte para a manutenção destes modelos de governos tiranos disfarçados de democratas é a mesma, o Gramscismo.

Antônio Gramsci em suas 5 principais obras: Cadernos do Cárcere; Cartas do Cárcere, il Resorgimento; Os Intelectuais e a Organização da Cultura e Notas sobre Maquiavel, sobre a política e sobre o Estado moderno, é base teórica para o que estamos assistindo em todos os países onde a esquerda está no poder, e o mantém à força, ou naqueles onde ela luta para toma-lo.

Com efeito, compreender a essência destas 5 obras é fundamental para entender o que passa na cabeça de todo esquerdista que se preza, ainda que ele não tenha consciência do que defende, e o faça por influência, doutrinação, vaidade ou mera repetição automata, comum na juventude universitária brasileira, intelectuais, jornalistas e nos centros de formação woke.

Nelas estão contidas as bases do pensamento de Gramsci e a sua influência na teoria política e social contemporânea. Uma das principais justificativas para fraudar eleições, prender “inimigos”, matar sem dor na consciência, confiscar bens, e não respeitar as regras do jogo democrático, é que “os fins justificam os meios”.

A interpretação de que “os fins justificam os meios” é de Nicolau Maquiavel, filósofo Italiano do Renascimento e está no livro “O Principe” publicado em 1532 e que Gramsci usou para elaborar sua teoria para justificar que um governante deve usar de meios que seriam considerados moralmente questionáveis em outras circunstâncias, para a manutenção no poder, ou tomada dele. (qualquer semelhança com o que aconteceu no Brasil em 2022 e está acontecendo na Venezuela em 2024 não é mera coincidência).

O gramscismo, baseado nas ideias do filósofo e teórico político italiano Antônio Gramsci, é uma corrente de pensamento marxista que se destaca por sua análise da cultura e do poder ideológico na sociedade. As principais ideias de Gramsci incluem:

Hegemonia Cultural: Gramsci argumentou que a classe dominante mantém seu poder não apenas através da coerção econômica e política, mas também através do controle das instituições culturais e ideológicas (escolas, igrejas, mídia, etc.). Isso cria um consenso e uma aceitação das ideologias dominantes pelas classes subordinadas.

Intelectuais Orgânico: Gramsci diferenciava entre intelectuais tradicionais e intelectuais orgânicos. Os intelectuais orgânicos são aqueles que emergem diretamente das classes sociais e atuam como líderes e porta-vozes, ajudando a moldar e disseminar a visão de mundo dessa classe.

Bloco Histórico: Este conceito refere-se à aliança de diferentes grupos sociais e econômicos que compartilham uma ideologia comum, permitindo a manutenção da hegemonia cultural e política. (O alinhamento dos partidos de esquerda em escala global não é por acaso, tem sentido de corpo e intenções de tomada de poder a qualquer custo, desrespeitando as regras democráticas, embora a narrativa seja contrária no modelo, “faça o que eu falo e não o que eu faço”).

Revolução Passiva: Gramsci descreveu a “revolução passiva” como uma forma de transformação social gradual e reformista, onde mudanças significativas ocorrem sem uma ruptura revolucionária aberta. (O aparelhamento do estado e de todas as instituições não é por acaso).

Guerra de Posições vs. Guerra de Movimento: Em termos de estratégia política, Gramsci contrastou a “guerra de posições” (a luta prolongada para ganhar influência dentro das instituições culturais e políticas) com a “guerra de movimento” (a ação revolucionária direta e rápida).

Gramsci enfatizou a importância da cultura, da ideologia e das superestruturas na luta pela transformação social, destacando que a mudança revolucionária requer uma transformação cultural e ideológica, além de mudanças econômicas. (A tomada do poder pela esquerda começou com a saída dos militares em 1985).

A esquerda utiliza-se da narrativa de defesa da democracia para a implantação do socialismo, e tudo que ela não é, contrariando as narrativas, é democrata. O Brasil segue a passos largos para se transformar em um país socialista onde uma casta de políticos definirá as regras do jogo, inclusive o econômico, e o resto deverá cumprir.

São duas forças mundiais em conflito, direita democrática, liberal e de fato progressista, contra uma esquerda conservadora e nada progressista; houve uma inversão de sentidos na palavra progresso, propositadamente apropriada pela esquerda, que é contrária a liberdade e o desenvolvimento dos povos, e para isso vale tudo, inclusive mudar a semiótica das palavras.

A interpretação de que “os fins justificam os meios” resume a visão pragmática de Maquiavel e de Antônio Gramsci sobre a política, cuja moralidade é secundária à eficácia e à sobrevivência política e o regime a que ela está vinculada.

Portanto, não acredite em um esquerdista que se diz defensor da democracia, é incompatível com os seus princípios. Compreenda de uma vez por todas que socialismo e verdade não combinam, e que o objetivo da esquerda é tomar o poder, ou se manter nele a qualquer preço. Não sou eu quem está dizendo, está escrito no seu referencial teórico repetidas vezes.

José Aparecido Ribeiro é jornalista, licenciado em filosofia

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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