O que vai acontecer com os Estados Unidos e com o mundo se Kamala Harris virar “presidenta”! Por: Marilene Nunes e Antônio Fernando Pinheiro Pedro

Quais as consequências para o mundo se Harris vir a ocupar a White House?

Foto: Reprodução – Símbolo da Liberdade Americana

Por: *Marilene Nunes e Antônio Fernando Pinheiro Pedro

“O truque mais insidioso do demônio é fingir que não existe” Jean Baudelaire. A construção do pesadelo Há uma guerra em andamento contra o ocidente. Essa guerra é distinta dos conflitos anteriores, que envolveram exércitos, máquinas bélicas, batalhas… e, no final, se declaravam perdedores e vencedores. No dizer de Murray (2022),  trata-se agora de uma guerra cultural, travada impiedosamente contra todas as raízes de valor ocidental e contra todos os valores que levaram a humanidade a padrões civilizatórios nunca antes alcançados.

No front de batalha há dois players: de um lado a elite globalista-progressista, salvacionista, que constrói o pesadelo historicista em nome de sonhos platônicos… e de outro, o ideal civilizatório aristotélico, judaico-cristão, soberanista e ocidental, cuja alma alimenta a criatividade, a livre expressão, a livre iniciativa, o livre arbítrio e a democracia liberal, humanista e conservadora, razão de ser do nosso estágio civilizatório avançado.

A vilania globalista

A elite globalista-progressista, composta pelos bilhardários integrantes de complexos de cibermídia, fundos especulativos predadores, redes de comunicação e produção cultural, é comandada pelos banqueiros kazares, cujo projeto totalitário inclui o controle massificado dos indivíduos pelo estreitamento cultural absoluto de sua capacidade crítica. Dessa forma, os globalistas encontram o meio de se manterem no poder, que já dura dois séculos. Fazem-no, hoje, camuflando sua verve aristocrática com um verniz “progressista”, “politicamente correto”, voltado a causas “equalizadoras” que, em nome da diversidade, dissimulam seu viés liberticida com um falso discurso “libertário”.

Os globalistas-progressistas apoiam a ideia de um governo centralizado, sob o comando burocrático de entidades multilaterais.  Aprovam uma economia orientada à distribuição de regras a quem ousa empreender e altamente assistencialista, na medida em que busca manter a miséria subsidiada, produzindo uma transferência de renda proporcional ao volume de excluídos que pretende produzir. Daí a importância que conferem à criminalização da crítica, à redução drástica dos espaços democráticos, ao dirigismo sobre órgãos decisórios, ao divisionismo racialista, à ideologia de gênero e à absoluta censura cultural e de pensamento.

Para reduzir a “perigosa expansão da massa populacional”, os globalistas implantaram a chamada “cultura woke”, que expande a imbecilização comportamental estimulando ressentimentos e destruindo freios morais. Essa desconstrução woke ocorre na mesma proporção em que desestimula a formação de unidades familiares, reduzindo taxas de natalidade nos “meios intelectualmente mais críticos” (leia-se: a chamada classe média).

Da mesma forma, o “politicamente correto” destrói a liberdade de expressão, autorizando a censura e a perseguição aos que “ameaçam a democracia”… reduzindo, assim, o risco de mudanças políticas “não autorizadas” pelo establishment.

A destruição desregrada da ideia civilizatória se amplia com a  redução de barreiras comerciais ao tráfico humano e de drogas, dissimulada no estímulo à migração internacional desregrada, gerando um paradoxo insustentável entre a permissividade da cultura woke, o expansionismo da obscuridade radical muçulmana e a “normalização” da criminalidade organizada. Note-se que esse paradoxo tem como objetivo esmagar a soberania das nações e a própria soberania popular – componentes da base civilizatória aristotélica, judaico-cristã ocidental.

Geopoliticamente, essa loucura ainda não atinge o oriente sino-nipônico e sul-coreano. Mas isso ocorre por simples questão de agenda…

Acreditam os globalistas-progressistas que, intensificado o conflito, a integração por meio de um governo global centralizador será a saída mais palatável, por meio da qual se poderá resolver problemas como as “mudanças climáticas”, as “pandemias”, a “violência” e a “pobreza”, sem haver risco de posicionamentos críticos ou pleitos soberanos de uma ou outra nação “desgarrada”.

A natureza conservadora e liberal

Por outro lado, o pesadelo “progressista” é contestado e combatido pelos liberais conservadores, que defendem a soberania nacional e acreditam que o globalismo, como política,  culminará na perda da identidade cultural, na desigualdade econômica e numa maior dependência entre nações geopoliticamente consolidadas e as que se encontram no meio do caminho (condenadas a ali permanecerem…).

Soberanistas, os conservadores defendem o intercâmbio bilateral entre as economias, na medida em que preservam Estados nacionais e a democracia real – por meio da manutenção do Estado Democrático de Direito.

O esteio desse modelo é a natureza moral, a tolerância respeitosa aos preceitos religiosos, a livre iniciativa e a unidade familiar.

O pesadelo nos EUA

É nesse contexto conflitual complexo que a eleição presidencial de 2024 nos Estados Unidos da América se desenvolve. Não por outro motivo essa eleição está sendo considerada a mais importante de toda a história da América. O resultado do pleito pode ter impacto de significante magnitude não somente para os americanos, mas para a humanidade.

No pleito de 2024, as propostas entre os candidatos são diametralmente antagônicas, sendo que uma delas teria consequências extremamente danosas ao futuro do mundo que se conhece.

Não há dúvida. A candidata da elite globalista progressista é Kamala Devi Harris, que concorre pela legenda do partido democrata.

O Partido Democrata, hoje, é chamado “partido das sombras” por um dos mais famosos intelectuais morais da atualidade, David Horowitz (2018). Detalhe: Horowitz, um clássico ativista de esquerda, atualmente é ferrenho crítico da esquerda globalista,  cujo braço institucional político ele denuncia como sendo o partido democrata.

De fato, o PD foi totalmente desfigurado, tomado pelos fantoches da esquerda progressista sob o controle dos banqueiros kazares.

Organismos concentradores como o Clube de Bildeberg, o Forum Econômico Mundial, Fundação Gates, Open Society e o deep state esquerdista – que aparelha os organismos multilaterais, alimentaram o esforço da academia norte americana por contaminar o intelecto dos movimentos sociais americanos e europeus com o vírus do marxismo  cultural, elaborado   pela Escola de Frankfurt. Essa massa de conceitos disruptivos  tomou de assalto o Partido Democrata e estimulou a polêmica eleição americana de 2020,  que se realizou sob forte suspeita de fraude e guindou a candidata Harris à vice-presidência na chapa de Biden.

Uma ode ao carreirismo

Harris nasceu em Oakland, California em 20 de outubro de 1964. Seus pais eram estudantes estrangeiros; Shyamala Gopalan, indiana e Donald J. Harris, jamaicano, radicados no Canadá, eram alunos de universidades americanas na ocasião do nascimento da pequena Kamala.

Ambos os genitores estavam com os vistos vencidos, de forma que retornaram ao país vizinho para, anos depois, migrarem para os EUA.

Em sua autobiografia recente, intitulada “The truths we hold: an American journey” (em tradução literal, “As verdades que defendemos: uma jornada americana”), Kamala relata que sua mãe ficou profundamente assustada com a possibilidade de criar um filho nos EUA, principalmente pelo fato de “ser mulher e negra”. Esse detalhe marca o caráter “militante” de berço da candidata.

Nos últimos quatro anos foram publicados vários livros biográficos sobre Kamala Harris, todos fazendo proselitismo político e ideológico sobre a vida da candidata, apresentando-a como vítima do racismo, enfatizando principalmente o fato de ser mulher. No entanto, desde o berço, verificamos que a formação familiar e a trajetória acadêmica e profissional de Harris foi extremamente privilegiada.

Kamala estudou em excelentes universidades, como a Howard University – onde se graduou em Economia e Ciências Políticas e, posteriormente, ingressou na University of California, Hastings College of the Law, onde se formou em Direito. Iniciou sua carreira profissional como persecutora no escritório do promotor distrital do condado de Alameda, Califórnia. Posteriormente, serviu na assessoria jurídica da prefeitura de São Francisco, aproximando-se do prefeito, um democrata do qual tornou-se protegida, alçando por eleição ao cargo de promotora distrital de São Francisco, de onde se projetou para a função de Procuradora-Geral da Califórnia. Após intensa militância  no cargo, candidatou-se, pelo Partido Democrata, a senadora pelo mesmo Estado.

No Senado, Kamala defendeu todas as pautas da agenda irracional da cultura Woke,  promovida estrategicamente pelo globalismo progressista. Implantou  ações “contra as mudanças climáticas”, a reforma do sistema de justiça criminal para o “desencarceramento e afrouxamento da punição de criminosos”  e da “descriminalização do uso de drogas”. Ela também se aliou às minorias artificiais da comunidade LGBTQIA+. Sua conduta se pautou pelo incremento à política dos ressentidos “contra o sistema” – mascarando uma defesa dos direitos civis dos grupos sociais sub-representados que nunca de fato defendeu. Pelo contrário, sempre terminou estimulando a burocratização da gestão de conflitos, criando privilégios por conta da intolerância e da perseguição política contra “negacionistas” e “discordantes”.

No Senado, foi indicada para assumir os comitês de Segurança Interna, Assuntos Governamentais, Inteligência, Orçamento e, posteriormente, para o comitê do Judiciário. Nesses  foros, manteve um discurso em defesa dos “direitos dos imigrantes” sem atentar para mínimas regras de preservação da cidadania dos legalmente imigrados. Desprezou igualmente a condição das mulheres, tendo como único viés a vontade política das feministas.

No polo democrata, sempre criticou diversas medidas de Trump, como a “Muslim ban” que proibiu a entrada de cidadãos de sete países ostensivamente hostis  (Iêmen, Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão e Síria) nos Estados Unidos.  O objetivo declarado do governo era proteger os EUA de ameaças terroristas, motivado por eventos como os atentados de 11 de setembro de 2001, bem como, o aumento de ataques terroristas em várias partes do mundo.

Kamala revelou-se obstinada apoiadora do aborto como “política reprodutiva”, um “duplipensar orwelliano considerado moralmente inaceitável. Os opositores denominam essa política de “Lei de Moloque” – expressão que remete à prática antiga de sacrifícios de crianças, mencionada na Bíblia, particularmente no Antigo Testamento.

Têm-se, assim, que Kamala é produto exemplar do carreirismo funcional burocrático, fundado na adesão acrítica à cartilha suicida da Escola de Frankfurt.

O resto… é puro proselitismo.

O objetivo estratégico do pesadelo

Kamala é o próprio fruto do ovo da serpente.

A possibilidade de sua vitória significa grave risco para o Ocidente, e pode ser vista sob vários ângulos. Senão vejamos:

1) Convergência com o globalismo e  clara ameaça à soberania nacional e identidade cultural;

2) O avanço da cultura woke e desagregação cultural, com consequente queda dos valores morais e perda das liberdades individuais e religiosas:  fim das estruturas familiares como unidades  fundamentais para a estabilidade econômica, social e civilizatória ocidental;

3) Política Econômica oficialista e fiscalista, com aumento de impostos e regulação rigorosa da economia – desestimulando investimentos e comprometendo o crescimento econômico e a competitividade dos EUA;

4) Relações Exteriores fragilizadas, com ênfase na diplomacia baseada em estreitos acordos circunstanciais, sempre percebidos como sinal de fraqueza diante de adversários estratégicos como China, Coréia do Norte, Irã e Rússia, que adotam posturas mais assertivas. Por óbvio que o corolário não será a dissuasão mas, sim, a proliferação de conflitos bélicos;

5) Segurança Nacional fragilizada, com reduções em investimentos militares, substituídos por abordagens “progressistas”, de modo a enfraquecer a capacidade de reação dos EUA no sentido de garantir a segurança própria e regional,  em um mundo cada vez mais conflituoso;

6) Polarização Social motivada por políticas pretensamente abrangentes, porém tendentes a incrementar  divisão interna, dificultando a coesão necessária em tempos de desafios globais;

7) Crise institucional promovida pela tentativa de reformar instituições políticas com base na agenda progressista – claramente liberticida,  gerando incertezas sobre a estabilidade constitucional e política dos EUA, afetando alianças;

8) Imigração sem regras por meio de políticas de fronteiras abertas, fragilizando o controle de divisão e Segurança Nacional;

9)  Proximidade dos EUA com regimes autoritários na América Latina, como os de Cuba e Venezuela, ampliando o processo de esmagamento das liberdades democráticas no Brasil;

10) Tensões Comerciais derivadas da adoção de relações favoráveis a regimes com viés “progressista”, confundindo  sanções e restrições com viés político e  gerando desalinhamento ideológico. Essa situação irá  enfraquecer blocos comerciais com países que adotam posturas diversas, reduzindo a influência dos EUA inclusive nos organismos e tratados multilaterais.

Kamala Harris, representa todos esses riscos que, de fato, hoje já ocorrem no sistema de governo dos EUA.

Kamala é, portanto, um fantoche dos globalistas.

Conclusão

Numa sociedade que normaliza a birutice, distinguir a verdade da mentira se tornou prática difícil de ser percebida de forma imediata. Nisso reside a sucessão de eventos protagonizados pelos Democratas nos EUA, cujo presidente no exercício do mandato – de fato, não mais lidera o executivo.

A democracia, como organização política, só é possível entre opositores políticos que possuam propostas diferentes no interior de um mesmo sistema institucional. No entanto, o que vemos hoje é a disputa entre grupos antagônicos… e esse caos é objetivo estratégico globalista.

O discurso clamoroso dessa “esquerda” democrata, em prol da democracia, esconde o parasitismo liberticida do progressismo globalista – um poder parasita dentro das instituições democráticas, corroendo-as pelas entranhas, destruindo seu arcabouço cultural, sua moral cristã e os valores da liberdade e da justiça.

Sinistro!  O que se confronta hoje nas sociedades ocidentais é o maior dos antagonismos, a luta do bem contra o mal sob a cegueira de muitos.

Se a América cair, cairá todo o Ocidente!”

Referências Bibliográficas:

HARRIS, K. D. The truths we hold: an American journey. USA: Penguin Books, 2019.

HOROWITZ, D.; PERRAZO, J.; CARMO, R. Do partido das sombras ao governo clandestino. São Paulo: Editora Armada, 2018.

MURRAY, D. A guerra contra o Ocidente. São Paulo: Faro Editorial, 2022.

NUNES, M. – “A destruição da razão ocidental pela cultura woke”. Revista Unítalo em Pesquisa (Edição Especial). São Paulo, 2024. (No prelo).

PEDRO, A.F.P. – “O Mundo dos Idiotas Transviados”. Blog “The Eagle View”, in https://www.theeagleview.com.br/2017/10/o-mundo-dos-idiotas-transviados.html , visto em 24.out.2024
PEDRO, A.F.P. – “Globalização e o Risco da Nova Ordem Mundial”, in Blog “The Eagle View”, in https://www.theeagleview.com.br/2019/09/globalizacao-e-o-risco-da-nova-ordem.html , visto em 24.out.2024
PEDRO, A.F.P. – “Esquerdismo é Coisa de Louco”, in Blog “The Eagle View”, in https://www.theeagleview.com.br/2015/11/esquerdismo-virou-coisa-de-louco.html , visto em 24.out.2024.

*Marilene Nunes é Doutora em Gestão e Políticas Públicas em Educação (USP), Mestre em Economia Política da Educação e em Ensino e Currículo (UFRGS). Gestora e Consultora de Projetos Educacionais. Foi Docente na UNESP na Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado em Gestão da Educação). Especialista em Gestão do Conhecimento pela Fundação Getúlio Vargas (SP). Foi docente e atuou como orientadora de TCC na área de Educação e Gestão Ambiental e no Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental (SENAC). É especialista do Conselho Estadual de Educação para avaliação e implantação de Projetos Pedagógicos em cursos de Graduação e Pós-graduação latu (Especialização) e stricto sensu (Mestrado e Doutorado) – CEE/SP. Foi consultora no MEC para avaliação de obras didáticas. Integra o coletivo de pesquisadores do Diversitas USP na área de Educação Ambiental. É membro da Diretoria Executiva do Instituto Ambiental UNIÁGUA e responsável pela Diretoria Técnico Pedagógica. Autora de várias publicações acadêmicas na área educacional.

Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Fundador do escritório Pinheiro Pedro Advogados, é Diretor da AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, membro do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, membro do IBRACHINA Smart City Council e Coordenador do Centro de Estudos Estratégicos do Think Tank Iniciativa DEX. Pinheiro Pedro preside a tradicional Associação Universidade da Água – UNIÁGUA, e é Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa – API. Como jornalista é Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor do Blog Conexão Minas

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

3 Comments

  • Nada é surpresa para mim. Uma mulher prepotente, arrogante, que precisou de artistas para poder se eleger. Eu nunca gostei da postura dela.

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