Ousadia de pichadores não têm limite no centro de Belo Horizonte, impunemente

A ousadia de pichadores não tem limites no centro de Belo Horizonte, repare na foto acima a lateral de um prédio da Rua Espírito Santos quase na esquina com Rua Tupinambás, totalmente depredado pelos pichadores que arriscaram a vida para mandar mensagem de protesto contra a “opressão” da cidade declarando apoio aos camelôs e aos sem teto(?). Qualquer semelhança com anarquia não é mera coincidência, é realidade.

A frase em caixa alta na testada do edifico vem com a seguinte mensagem: “*** A NOSSA LUTA UNIFICOU, É SEM TETO JUNTO COM CAMELÔ E PIXADORES!!!”, ao redor das inscrições que só eles compreendem, chama atenção o número 75 em três frases, e outras mensagens: “A CIDADE É UMA PRISÃO”.  Ao lado escrito vertical: “OCUPAR É RESISTIR”. Seguidos das frases: “NENHUM DIREITO A MENOS” E “FÉ EM DEUS”. As mesmas letras se repetem em todas as “arte”(patacas) explicitando a assinatura dos autores.

Estranho é imaginar que uma pichação na dimensão que aparece na fachada deste  prédio na Rua Espírito Santo não pode ter sido feita em intervalo curto de tempo, ainda que tenha a participação de um grupo de pessoas, ele precisou de estrutura para amarrações dentro do próprio edifício, bem como acesso a ele por várias horas, munidos de latas de tinta, cordas, equipamentos volumosos e suporte. Se feito durante a madrugada, que é o mais provável, levou tempo. Fica a pergunta, será que ninguém viu isso?

 A forma de protesto dos pichadores invadindo propriedades privadas não deixa de ser um recado para autoridades municipais e estaduais, incluindo polícias, Ministério Público, justiça e prefeitura. Eles levam a sério a ousadia, causam prejuízos milionários para o poder público quando picham patrimônio sob tutela do estado, e para pessoas que em tese não são seus alvos, os donos de imóveis vítimas das ações, porém, não recebem corretivo à altura e seguem sendo tratados como coitadinhos.

O problema é que tem gente para defender pichadores, colocando eles na condição de vítimas e não de marginais. Fico pensando, até quando pichador será tratado como “menino birrento” esperando por palmadas, ao invés de serem enquadrados como delinquentes que representam riscos para o conjunto da sociedade, devendo ser presos, punidos severamente com o rigor da Lei, inclusive obrigando suas famílias a arcarem com prejuízos causados por eles? Alguém pode me dizer por que eles não recebem punição adequada?

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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