Porque votar em Heron para prefeito de Betim?

O voto em Heron para prefeito de Betim é um ato de inteligência e compreensão do legado de Vittorio Mediolli. Não se mexe em time que está ganhando

Foto: Reprod. União Brasil – Bilac Pinto e Heron Guimarães

Um dos maiores prejuízos que uma cidade pode evitar de contabilizar numa eleição, quando está sendo bem administrada, é a substituição de uma equipe de governo que, comprovadamente, vem dando certo. O tempo de reorganização de uma nova equipe queima pelo menos um ano de governo, e quem paga é o povo. A sucessão é importante e oxigena a administração pública, mas eventualmente essas substituições podem significar uma tragédia para o conjunto da sociedade. Não seria diferente em Betim – MG. Explico, mas antes preciso fazer algumas comparações oportunas.

As administrações Juscelino Kubistchek de Oliveira em Belo Horizonte, como prefeito, em Minas Gerais, como governador, e como presidente da República, responsável pela construção de Brasília, foram marcadas por saltos quantitativos e qualitativos para o país, períodos da história que representaram avanços expressivos, e que nunca mais tiveram a mesma pegada. Por onde o estadista passou, emprestando seu conhecimento, seu entusiasmo e espírito de liderança, suas ações frutificaram e representaram desenvolvimento.

JK marcou uma época e depois dele, poucos foram os gestores públicos com competência e capacidade de formar equipes, um dos maiores desafios para um executivo nos três níveis de poder. A política virou um estorvo, via de regra servindo aos políticos, e não o contrário, como manda o manual da boa gestão administrativa da coisa pública e da democracia. Mas há honrosas exceções, e elas não estão longe de quem vive na Região Metropolitana de BH.

Uma das poucas cidades mineiras que tiveram o privilégio de ter como gestores estadistas do nível de JK, foi Betim, na pessoa de Vittorio Mediolli, empresário e político ítalo-brasileiro que está há mais tempo aqui do que na sua terra natal, criando laços fortes e construindo reputação. Ele é conhecido por ser fundador e presidente do Grupo Sada, Jornal O Tempo, Sempre Editora, atuando em setores como transporte, logística, papel e celulose, e outros segmentos industriais, todos com grande sucesso.

Devemos lembrar, por questão de justiça, de Ivair Nogueira, da mesma lavra de políticos vocacionados que soube honrar o mandato e a confiança do povo de Betim. Embora tivessem divergências políticas, Ivair e Mediolli marcaram a passagem pela prefeitura desta que é uma das mais alvissareira cidades de Minas Gerais, sede de importantes empresas multinacionais, polo de tecnologia, terra de gente competente e trabalhadora.

Mediolli, a exemplo de JK e Ivair, guardadas as proporções e contexto histórico, tem uma carreira política marcante: foi eleito prefeito da cidade de Betim em 2016 e reeleito em 2020. Durante sua gestão, destacou-se por projetos de infraestrutura, modernização da administração pública e ações na área de saúde. Possui índices de aprovação respeitáveis e fama de austeridade, afinal, como empresário, sabe valorizar o dinheiro do contribuinte. Não se serve do dinheiro público, pois não precisa disso.

Ele é uma figura pública bastante influente no cenário empresarial e político de Minas Gerais, com destaque por suas posições em relação ao desenvolvimento econômico regional e à gestão eficiente dos recursos públicos. É o responsável por melhorias expressivas na infraestrutura de Betim e idealizador do Aeródromo Inhotim, cuja obra segue a todo vapor e vai levar oportunidades de crescimento para toda a região.

Dito isso, explico a inversão do lide do texto fazendo algumas constatações importantes para os eleitores que ainda estão com dúvidas sobre o seu voto para prefeito no pleito do próximo domingo (6), primeiro turno das eleições municipais de 2024. Não é segredo para ninguém que Heron Guimarães é o candidato de Vittorio Mediolli, e fez por merecer. Parafraseando o nome do missivista, ele é um individuo vitorioso em todos os sentidos.

Heron é um jornalista respeitado, foi responsável pela chefia de redação do Jornal O Tempo, um dos mais importantes de Minas Gerais e do Brasil, o que lhe confere conhecimento dos problemas de Betim, de Minas Gerais e do Brasil. Como executivo, alcançou êxito na carreira, e conquistou a confiança de Mediolli, bem como de sua família, uma dádiva para qualquer profissional que se preza e sabe valorizar as oportunidades que lhes são dadas, com lealdade. Todo mundo sabe o que significa lealdade para os italianos.

Ele também teve papel importante durante a gestão do prefeito, pois foi secretário de comunicação, saúde e chefe de gabinete, conseguindo ser escolhido, entre vários secretários e assessores também competentes, como o mais apto a dar continuidade no projeto de Mediolli, que é grandioso e não pode sofrer descontinuidade, se a população Betinense tiver juízo.

Heron propõe dar continuidade às políticas do atual prefeito, com foco na educação, transporte, desenvolvimento urbano, assistência social, criação de oportunidade, segurança pública e desenvolvimento econômico com foco em geração de oportunidade de trabalho e renda para os cidadãos de Betim. Nada além do que se espera de um bom gestor público, e que no Brasil virou exceções.

Programa de governo enxuto e factível

Uma olhadela rápida do Programa de Governo de Heron, devidamente registrado no TSE, é possível constatar que ele planeja expandir a infraestrutura educacional, concluir a construção de creches e escolas integradas, e criar uma Secretaria Adjunta da Educação Inclusiva. Na área de transporte, pretende reformular o sistema público com novas linhas e integração, além de promover a tarifa zero para estudantes e pessoas com deficiência.

Há quem diga que Heron está conversando com fundo internacional que investe em monotrilho como modal de transporte de massa, o chamado metrô leve e suspenso. Ouvi dizer também que Heron enxerga na represa Várzea das Flores um oásis de oportunidade para o turismo, e vai investir na infraestrutura, segurança e captar hotéis, um parque aquático de nível internacional para o local, incentivando os eventos e o turismo, indústria sem chaminés mais próspera do mundo.

O candidato também pretende rever o arcaico Código de Postura da cidade, permitindo a verticalização e a qualificação de Betim. Imagine a cidade se transformando numa Balneário Camboriú? Tudo isso criando oportunidades de emprego e justificando investimentos em infraestrutura de mobilidade? A migração da construção civil de alto padrão, que foi para Nova Lima nas últimas décadas, pode ter Betim como destino, se o Código de Postura e o Plano Diretor for atualizado sem a interferência dos xiitas.

Na segurança, seu plano passa pela ampliação do uso de cercamento eletrônico e intensificação da colaboração entre as forças de segurança municipais e estaduais. Heron lidera as pesquisas de intenção de voto, consolidando-se como o principal nome na corrida eleitoral de Betim.

Volto ao início do texto, para lembrar aos que ainda têm dúvidas, de uma máxima que merece atenção nesta quadra da história de Betim: “Pense bem antes de trocar um pássaro na mão por dois voando”. Interromper o ciclo virtuoso que Betim vive não é um ato de sabedoria, mas de sabotagem coletiva, o que não é recomendável para uma cidade de gente trabalhadora, sensata e inteligente como são os cidadãos Betinenses.

José Aparecido Ribeiro é jornalista, editor, vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalista de Turismo – Abrajet Nacional, ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH-MG, ex-presidente do Conselho de Políticas Urbanas da ACMinas e presidente da ONG SOS Mobilidade Urbana.

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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