Rodrigo Pacheco assume postura de estadista diante da artilharia pesada do jornalismo ativista no Programa Roda Viva da TV Cultura

Mais interessados em atacar o presidente Jair Bolsonaro do que entrevistar o presidente do Congresso Nacional, o senador Mineiro Rodrigo Pacheco, um grupo de jornalistas raivosos protagonizaram um espetáculo de horrores durante o programa Roda Viva da TV Cultura na noite de segunda-feira (01), incluindo duas jornalistas mineiras conhecidas pelo público belo-horizontino e sete-lagoano.

Adotando tom conciliador e autonomia raramente vista em políticos diante de tribunais inquisidores como os que foram testemunhados pelo público que assistiu ao Programa da TV Cultura de São Paulo, Rodrigo Pacheco deu um show de civilidade e talento para política, sem perder a calma. Teve jornalista zangado tentando tirar do senador a todo custo críticas ao presidente e a membros do seu governo, tentativas infrutíferas e barradas com categoria pelo político mineiro que teve carreira meteórica e poderá ser futuro presidente do Brasil, pois tem todos os quesitos para o cargo.

Alvo da entrevista do início ao fim foi o presidente Jair Bolsonaro

O alvo da entrevista do início ao fim não era as ações do presidente do Senado que assumiu há exato um mês, mas o chefe do executivo que foi chamado de “criança birrenta” pela âncora do programa, termo imediatamente refutado pelo senador que achou além de desrespeitosa a comparação feita, um despropósito contra um presidente eleito por 57 milhões de brasileiros democraticamente, uma deselegância pessoal da ativista que não conseguia esconder sua ira.

O nível de desatino dos jornalistas era visível, o corpo e as expressões não deixaram dúvidas sobre a fixação dos profissionais da imprensa na tentativa de denegrir a imagem do presidente da República. Do início ao fim eles incitaram o senador contra o presidente, desqualificando as ações do governo, especialmente as que se referem a condução das ações de combate a pandemia.

O Ministro da Saúde esteve no Senado Federal e foi sabatinado pelos senadores

Rodrigo informou aos ativistas da imprensa que o ministro Pazzuelo esteve no Senado e por cinco horas foi sabatinado pelos senadores, inclusive os de esquerda como Randolfe Rodrigues, e que ao final todos ficaram satisfeitos com as respostas do chefe do Ministério da Saúde. Rodrigo Pacheco em nenhum momento tergiversou, foi firme nas respostas e reiterou sua confiança na condução da crise, sobretudo a provocada pela pandemia e administrada pelos representantes do poder executivo.

Os militantes tentaram afirmar que o senador, presidente do Senado Federal era aliado de Bolsonaro. Em resposta, com lhaneza e espírito apaziguador raro, Pacheco mais uma vez em tom amistoso mostrou aos jornalistas que o apoio para sua eleição a presidência do legislativo nacional se deu em uma ampla união de partidos, incluindo os da esquerda como PT, PDT, PROS, Rede e que portanto, não havia da parte dele, intenção de ser base do governo, tampouco oposição.

O senador reiterou a necessidade de ser colaborativo em benefício do país, evidentemente resguardando a independência do Senado Federal. Prova desta autonomia foi materializada na proposta de manutenção do auxílio emergencial. Sobre CPI da pandemia, insistentemente perguntado pelos militantes, ele avalia sob a ótica da necessidade da população e não por motivações cujos interesses são meramente partidários, ideológicos e contrários ao comandante em chefe da nação.

O foco é aumentar a escala de vacinação e a liberação do auxílio emergencial

O foco do senado, nas palavras do presidente, é aumentar a escala de vacinação e a confirmação imediata do auxílio emergencial,  prioridades zero no momento. O senador pressionado a posicionar-se contra o presidente Jair Bolsonaro alegou que seu papel não é de conflitar com o chefe da nação, mas resguardando a sua independência e autonomia, colaborar de forma pró-ativa com o governo para que ele possa ter tranquilidade na condução dos problemas que são os mesmos que ele defende através da votação de leis que facilitem a liberação dos recursos para o auxílio à população vulnerável e a vacinação em massa.

Rodrigo Pacheco não vê inação do poder executivo como acusou um dos membros do “tribunal da discórdia”, tentando justificar as intervenções abusivas do STF no campo do executivo. Ao contrário vê com preocupação as ingerências antidemocraticas da corte suprema em outro poder constituído. Os princípios de defesa da República é autonomia dos poderes. Um poder não pode jamais tomar o lugar do outro, estão todos submetidos à Constituição. E isso não está sendo respeitado no Brasil muito em virtude do sanha da mídia aliada a parcela de políticos oportunistas ou inconformados com a derrota em 2018. Todos apoiados pela mídia que vive momento de abstinência de verbas públicas antes fartamente distribuídas em troca de acordos espúrios denunciados diuturnamente por longos anos.

Pacheco foi taxativo na afirmação de que não cabe ao parlamento decidir sobre lockdown. A decisão de fechamento ou não é do executivo. O legislativo e o judiciário podem ajudar no enfrentamento da crise e não assumí-la, isso é tarefa do executivo, resguardada na Carta Magna do país. O legislativo, bem como o judiciário podem sim ser proativos, jamais intervencionistas.

Rodrigo Pacheco não vê problema na desconfiança do modelo de contagem de votos

O senador não enxerga as ações do presidente e de sua equipe como negacionistas. Ele também admite que o presidente tem o direito de questionar o modelo de contagem dos votos e defender o acompanhamento manual. Ele ou qualquer parlamentar seja de matiz ideológica que for. Embora o presidente tenha posições pessoais, como chefe máximo do país ele age diferentemente das convicções particulares e tem adotado postura democrática, respeitando os outros poderes. Ao contrário do que andam fazendo com ele.

Na opinião de Pacheco, Pazzuelo esta cumprindo o que prometeu: Vacinação da metade da população até julho, e o restante até o final do ano de 2021, e ele ou qualquer senador tem razão para duvidar do ministro, lembrou o presidente. Em resposta a uma jornalista que destilava ódio visivelmente, foi enfático sobre a pandemia, o problema só será resolvido “quando deixarmos a passionalidade, as críticas destrutivas e pessoais, carregadas de sentimentos menores de lado, para começarmos a aprender com os erros, buscando sempre os acertos”, falou com serenidade e postura de estadista. Ainda sim, a bancada parecia achar-se dona da verdade tamanha arrogância. Como se o presidente do Senado precisasse da aprovação dos militantes vestais da comunicação.

O senador não tem qualquer preconceito contra partidos de esquerda e inclusive teceu elogios ao candidato Fernando Haddad, embora não tenha votado nele no segundo turno, mas no presidente Jair Bolsonaro. Ele que apoiou o candidato Geraldo Alkimim do PSDB em Minas no primeiro turno consegue transitar com desenvoltura em todos os partidos que compõem o Congresso Nacional. No final convidou a imprensa para cumprir seu papel de informar, e não de militar a favor de grupos ideológicos. Um convite explícito feito com elegância para que jornalistas exerçam cidadania com respeito a ética da categoria que nos últimos anos foi esquecida por grupos da imprensa que praticam ativismo no lugar da cobertura jornalística.

José Aparecido Ribeiro é jornalista em Belo Horizonte, licenciado em filosofia.

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp-31-99953-7945 – www.zeaparecido.com.br

Este blog não recebe verbas públicas para a sua manutenção e por isso aceita anúncios ou doações, se você acreditar no trabalho deste jornalista.

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas