Starlink – a desculpa da vez – Por Stael Gontijo – Jornalista, escritora e administradora de chats

#calabocajamorreu

POR: Stael Gontijo – Jornalista, Escritora, Host do TaClaro e Administradora de Chats e IoT agro-industriais

“A cada dia, infelizmente, se confirma o que internautas e profissionais de mídia digital temiam – a briga com a Starlink é apenas disfarce para levantar um defunto enterrado ano passado à duras penas e manifestações de quem sobrevive da Internet: voltar a imundície do projeto das “fake news”. 

Sempre foi o interesse de criar mecanismos para monitorar, proibir e até criminalizar conteúdos. A saga para silenciar vozes contrárias ao governo e suas diretrizes ideológicas, além de gerar prejuízos diversos à liberdade de expressão, vai gerar prejuízos para quem trabalha na Internet, privilegiando a grande mídia que nunca conseguiu se estabelecer nas redes sociais. 

Eis o pensamento de políticos que pensam em regulação (censura) da Internet: “Se não consigo navegar vou limitar as ondas para que ninguém consiga me superar.” 

No meio disso, pessoas que nem sabem o que é a Internet profissional, nunca monetizaram, tampouco necessitam da livre circulação das AdRank e Backlink, surfam nos textos de “especialistas escolhidos a dedo” especialmente selecionados para defender essa censura maquiada de regulação. 

Os “PHDs de última hora”, que mal navegam na internet, não conseguem monetizar seus conteúdos amadores, portanto não sabem a dificuldade de conquistar Bounce rate, esses que mal sabem o que seja VPN (por isso mesmo não sabem que essa criptografia é a própria segurança e regulação de conteúdo), esses que talvez nunca operaram acima de padrões firewall porque nunca tiveram volume de visualizações, brotam nas páginas dos “Jornalões”(pra não dizer jornalecos) as suas pseudo-teses favoráveis (bem pagas, provavelmente) ao projeto de regulação. 

O que a maioria da população não sabe é que são reportagens orquestradas para dar munição a militâncias (que conhecem menos ainda do lado profissional da Internet, desse lado que não abrange apenas política mas todo o produto comercializado neste “planeta”) para discutirem e combaterem nas Redes quem de fato entende, trabalha e depende da Internet para viver e, por isso mesmo, somos contrários a novos e velhos projetos de regulação da Internet. 

As Redes são o que são: reflexo da vida real.  Estrada pra viajar pela história, mas principalmente um grande shopping virtual que garante artesãos de garagem competirem em pé de igualdade com grandes fábricas. 

Tudo o que busca limitar, condicionar ou oprimir, fatalmente, causará monetização inversa… mas quem defende a imundície da regulação nem sabe o que é isso na prática das monetizáveis – no Brasil “experts de nada” e que mal conhecem o mouse se metem a discutir a vida de quem trabalha na Internet, palpitam sobre as ondas-bytes sem o menor conhecimento do que seja isso. 

Porque? 

Por que é natural do humano destruir aquilo que não conhece… o que teme; no entanto, já conseguimos enterrar o projeto das fakenews duas vezes. Hemos de conseguir enterrar o renascimento ou a criação de novo dragão. 

Só no Brasil, até hoje livre, que senador e ministros tornam-se limitadores da liberdade, pior: em busca da sobrevivência de sua politicagem de praxe tentam matar o futuro. Em nome de combater o ódio, as fake news e outras desculpas escondem o intento macabro: sobreviver apesar da corrupção, sobreviver apesar das negociatas, sobreviver… eis o que certos políticos realmente anseiam com o controle da informação.  

O lado bom desse concerto de viola sem corda é que o mundo é muito maior que o Brasil e há Redes livres a um clique de quem trabalha na Internet e precisa da sua liberdade de trânsito.  Ainda que seja em além-mar, a própria Starlink, usada como cortina de fumaça, é opção.  

Difícil ficará para os que da Internet interagem apenas com os mecanismos básicos, como sites e blogs, porque esses não terão a menor chance de visualização depois que nós profissionais virtuais de chats, podcasts e IoT, migrarmos para portais internacionais. 

Será o Exílio Virtual, onde quem precisa trabalhar no novo mundo terá que deixar o corpo neste sofrido e sucateado país e alojar a mente noutros países, onde se possa trabalhar sem as autoridades ameaçarem a integridade, onde elas, mais importante que abrir portas, não fechem mercado.  

Pensar que ainda faltam 2 anos, 29 meses, 129 semanas e 903 dias para as próximas eleições presidenciais e do Senado… 

 #chegadementira

#diganaoregulacao

#calabocajamorreu 

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

2 Comments

  • Excelente matéria. O aspecto das redes sociais e plataformas da internet para fins de prestação de serviços e divulgação de produtos, de empresas de todo o setor privado, do novo modelo de economia que o mundo abarca é uma preocupação de suma importância que está passando despercebido pela população e pouco abordado pelo seguimento político. A regulação e censura da internet pode ser usada por grupos privilegiados para eliminar concorrentes usando de má fé para denegrir ou mesmo divulgar falsidades sobre qualquer pessoa física ou jurídica. É uma ameaça a liberdade de expressão e ao mesmo tempo um mecanismo destrutivo no livre mercado. Eu não havia pensado nessa possibilidade maquiavélica do uso da censura da internet com interferência política.

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