Prejudicado pelos lockdows inúteis decretados em milhares de cidades, o turismo volta a crescer 12,4%
Um dos setores da economia que mais crescem com a retomada das atividades pós-pandemia é o de turismo. Ele foi por 2 anos também um dos mais prejudicados pelo mantra do “fica em casa e economia a gente vê depois”, o famigerado “protocolo Mandeta” que levou a bancarrota milhões de empregos e milhares de empresas, desnecessariamente e impunemente, ainda.
Com a volta da normalidade o turismo brasileiro deve movimentar, até o final de 2022, mais de R$ 68 bilhões, um crescimento de 12,4% em relação aos números do ano passado, quando a pandemia ainda estava impondo limites, ocasião em que o número foi de R$ 60,5 bilhões.
Os estudos foram feitos pela Pesquisa IPC Maps, que é especializada no levantamento do potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, tudo isso com bases em dados oficiais. O vigor da economia brasileira surpreende até os leigos, se considerado o período que o país ficou em lockdown em praticamente todos os 26 estados da federação e a rápida recuperação.
Embora o cenário seja de otimismo, o estudo mostra que o setor não conseguirá ainda recuperar as perdas obtidas com a pandemia. Em 2019, por exemplo, o potencial de consumo em viagens chegou a R$ 71,6 bilhões. Se não tivesse acontecido a pandemia, é muito provável que o país estaria batendo recordes no setor de turismo.
A pesquisa do IPC Maps leva em conta despesas com alimentação, hospedagem, passagens aéreas e de ônibus, combustível e excursão. Vale lembrar que nos 12 primeiros meses de pandemia as viagens despencaram em virtudes das restrições e com o advento do trabalho on-line, adotado por praticamente 90% das empresas.
Infelizmente, na contramão desse consumo em recuperação, destaca-se a queda na quantidade de empresas turísticas no País. Segundo o IPC Maps, dos 78.046 estabelecimentos de viagens existentes em 2021, mais de 6 mil fecharam suas portas. Sobreviveram ao desatino de governadores e prefeitos adeptos do “fica em casa” 71.752 empresas.
IPC Maps
O estudo que é publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.
O trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços, possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.
José Aparecido Ribeiro é jornalista e presidente da Abrajet-MG
Fonte: MCCOMM – Comunicação
Crédito de fotos: Freepik
WhatsApp: 31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com – www.conexaominas.com
Toda atividade toma tempo, e tempo dedicado merece remuneração. Se julgar justo colaborar com a manutenção deste site, doando ou anunciando, ficarei agradecido, pois meus proventos vêm desta atividade. Pix para doações: 31-99953-7945
