Efeitos do Plano Diretor que até um analfabeto funcional consegue enxergar, menos o prefeito e os vereadores | BLOG CONEXÃO MINAS

Nosso site usa cookies para melhorar e personalizar sua experiência e exibir anúncios. Nosso site também pode incluir cookies de terceiros como Google Adsense, Google Analytics, Youtube. Ao utilizar o site, você concorda com o uso de cookies. Atualizamos nossa Política de Privacidade. Por favor clique no botão para verificar nossa Política de Privacidade.

Efeitos do Plano Diretor que até um analfabeto funcional consegue enxergar, menos o prefeito e os vereadores

O artigo a seguir é de autoria do engenheiro eletricista Nelson Antônio Prata, pós-graduado em engenharia de trânsito e transporte pela UFMG. Nelson é um cidadão inconformado com a falta de compromisso da PBH e a subserviência da CMBH no assunto Plano Diretor, bem como seus efeitos na economia da cidade. Sempre contribuindo com o blog, o engenheiro dá uma aula sobre o tema em texto límpido e objetivo, cujo conteúdo deveria ser analisado atentamente pelos vereadores e pelo prefeito, antes que o Plano siga para votação na CMBH. Vale a pena conferir.

Por Nelson Antônio Prata – Engenheiro

“Esta tal de Outorga onerosa, é uma das criações mais difíceis de entender, pois quando confrontada com o IPTU, soa como um bitributação. Ora, se a decisão de “comprar” o direito de construir é do proprietário do imóvel, significa dizer que, se desestimulado pelo seu custo, este proprietário pode desistir de investir.

Caso não existisse a outorga onerosa, pelo contrário, haveria estímulo ao investimento e via de consequência o aumento do valor venal do imóvel acabado, portanto aumento do IPTU! Assim, quanto maior o adensamento vertical, maior arrecadação, maior giro de capitais, constroi-se um círculo virtuoso.

Há que se observar ainda que o adensamento vertical, obviamente concentra atividades, ou funções de morar e/ou trabalhar, diminuindo os deslocamentos e por conseguinte o consumo de CAPACIDADE viária ou de transporte, diminuindo investimentos de recursos públicos escassos, visto que CAPACIDADE é insumo caríssimo.

Assim, ao invés de duplicação de tributação, desestimuladora do desenvolvimento urbano, teríamos, melhor perfil das receitas e das despesas orçamentárias, pelo efeito combinado da maior arrecadação de IPTU, com menores necessidades de investimentos em infra estrutura e transportes urbanos.
Bem, isto caso minha dificuldade em entender a extensão dos efeitos colaterais da Outorga Onerosa, traduza -se realmente em aumento irracional da carga tributária municipal”.

Mais objetivo, impossível. Se você gostou deste artigo, replique e ajude esclarecer o significado do Plano Diretor e seu efeitos na economia da cidade.

José Aparecido Ribeiro

jornalista – jaribeirobh@gmail.com – 31-99953-7945 Whatsaap

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas