Espetáculo será um tributo a Minas Gerais com repertório dedicado à música brasileira e homenagem ao Clube da Esquina

Nada mais original do que assistir a Filarmônica de Minas Gerais, encerrando o Carnaval em um dos locais mais icônicos de Belo Horizonte, na Av. Bernardo Monteiro de frente para o Colégio Arnaldo, berço de gerações que fizeram a história de Minas Gerais e do Brasil nas artes, política, economia, medicina, esportes, e até no jornalismo. Entre eles Carlos Drumond de Andrade, João Guimarães Rosa, Ivo Pitanguy, Milton Campos, Lúcio Cardoso, Raulzinho Neto e outros.
A apresentação acontecerá ao ar livre e gratuitamente. Trata-se de uma ação do Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) sob o comando do arquiteto e PhD em Cultura, secretário Leônidas Oliveira, o artífice da maior revolução que o turismo e a cultura já presenciaram.
O Concerto que ocorrerá sob batuta do maestro associado José Soares, acontece na quarta-feira de cinzas, início da quaresma, 5 de março, às 20h, em palco montado especialmente para a apresentação. O espetáculo faz parte do projeto Via das Artes, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secult-MG e da Fundação Clóvis Salgado, com apoio do Instituto Cultural Filarmônica, e também integra o AMA – Ano Mineiro das Artes, programa da Secult.
O repertório da noite, dedicado à música brasileira, inicia com a Suíte Bossa, obra encomendada pela Filarmônica ao compositor Leonardo Gorosito, para homenagear João Donato e outros grandes nomes da MPB. Por falar em história, a Orquestra homenageia Chiquinha Gonzaga, com seu clássico Corta-Jaca, bem como os clássicos de Luiz Gonzaga, numa Suíte com arranjos de Cyro Pereira.
No repertório, um tributo a Minas Gerais, com seu hino quase oficial, junto ao movimento Clube da Esquina, em Milagre dos Peixes. Por fim, Aquarela do Brasil é a ponte para homenagear os sambas-enredos de Noel Rosa, João Bosco, Paulinho da Viola e Adoniran Barbosa, em outra Suíte de Cyro Pereira. A programação encerra com um personagem que faz parte de toda a história da música, Orfeu, em frevo de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
O Blog conversou com o responsável maior por todo este sucesso do carnaval e um encerramento inusitado, que contempla o talento de uma legião de músicos que fazem parte da Filarmônica de Minas Gerais, uma das orquestras mais respeitadas e admiradas do Brasil, projeto que conta com o apoio total do Governo de Minas e integra o acervo de atrativos turísticos e culturais que estão sob o guarda chuva da Secult-MG:
“O encontro da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com o Carnaval de Belo Horizonte representa um marco na integração entre a música erudita e as expressões populares, evidenciando a pluralidade cultural do nosso estado. Ao unir a sofisticação da música clássica com a vitalidade dos ritmos carnavalescos, esta iniciativa não apenas enriquece a programação da festa, mas também reafirma o compromisso de Minas Gerais com a inovação artística. No encerramento do Carnaval, em sintonia com o Ano Mineiro das Artes, a Filarmônica proporcionará uma experiência inédita e transformadora para o público”, destaca o secretário que vem colocando Minas no mapa mundial do turismo.

Compreendendo a ligação do carnaval com uma Orquestra de envergadura internacional
“Alguém pode perguntar: o que uma orquestra tem a dizer sobre Carnaval? E é com muita alegria que vamos responder a essa pergunta, ao participarmos do encerramento do Carnaval da Liberdade. Estamos falando de uma das tradições culturais mais antigas da humanidade, que, no Brasil, reflete a diversidade nos repertórios de norte a sul. A palavra orquestra significa “soar junto”. Pois então, vamos nos unir numa grande festa da música brasileira em versões orquestrais”, foi o que contou para o Blog o maestro José Soares.
Soares vai além ao justificar a presença de uma orquestra que, normalmente se apresenta em ambiente fechado, (Sala Minas Gerais) com todo o aparato necessário, incluindo acústica especial e estrutura, numa apresentação ao ar livre: “Poder realizar esse concerto é mostrar o quão perto uma orquestra pode estar na vida das pessoas, e celebrar esse encontro de danças, cantos e encantos! Do Maestro com sua batuta ao embalo do batuque, é Carnaval com a Filarmônica, não há quem retruque!”, encerra.
Serviço
Filarmônica de Minas Gerais no Carnaval da Liberdade 2025 – Via das Artes
Quarta-feira (5/3), às 20h
Via das Artes Brasil – Av. Bernardo Monteiro, ao lado do Colégio Arnaldo
Concerto gratuito
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Filarmônica de Minas Gerais reafirma, a cada concerto e com uma vigorosa programação, sua vocação pela excelência artística. Referência no Brasil e no mundo desde sua fundação, em 2008, é resultado de uma política pública do Governo de Minas Gerais, seu principal mantenedor. Conduzida por seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Filarmônica é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, da Europa, da Ásia e das Américas.
Cumprindo com sua missão de difundir e promover o acesso à música de concerto, a Filarmônica mantém relevante programação gratuita e de cunho educacional em Belo Horizonte e outras cidades do estado. Possui, ainda, ações de formação profissional, e realiza transmissões ao vivo de suas apresentações.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Secult-MG
José Aparecido Ribeiro é jornalista e membro da Abrajet-MG e d Sindjori
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Parabéns, Minas!! Importante oferecer diversão e cultura de qualidade, com as músicas que desde sempre animam a população !! Gratidão por divulgar este evento, que será uma alegria