A saída do Jornalista Márcio Fagundes do HD não é só uma perda substituível de um mero colunista, é na verdade um ciclo de liberdade que se encerra para dar lugar a um novo modelo de Jornalismo que atende a interesses. Aos que são sensíveis as nuances dos acontecimentos, é importante avaliar: É bem provável que o autor deste ato não conheça a história de MF e do jornal HD, seja um burocrata, atendendo a pedidos de caciques, ou movido pela lógica do fígado… Pode até achar que é mensageiro da verdade e que ficar bem com o poder rende frutos para o jornal. Equivoca-se, os frutos são efêmeros e arbitrários com a própria Democracia e a liberdade de imprensa. Detalhe que costuma ter consequências, imprevisíveis… A crítica cirúrgica de Márcio Fagundes, não só é bem vinda, todos os dias, mas é necessária para um País e uma cidade de lideranças fabricadas, tacanhas, de oportunistas que nunca tiveram votos, e especialmente de bajuladores que carregam pastas e não conhecem o gosto da liberdade. Os resultados disso estão aí estampados no cotidiano que nos envergonha como Cidadãos. Cotidiano da mediocridade, do remedo, do improviso e das aparências. Do politicamente correto que faz BH e Minas patinar, enquanto outros avançam. O tempo dirá se vale mais o momento ou a história. O “nobre” autor da proposta esquece que nem todos os leitores do HD são autômatos e enxergam além do que está posto, costumam até formar opinião. Opinião que muda o tempo inteiro e que começa a reescrever a história do Jornal. Quem viver verá onde essa história vai acabar. Salve-se os que ainda prezam a autonomia e não se curvam ao poder obscuro que tolhe a imprensa livre e a liberdade dos homens que escrevem com consciência crítica…
José Aparecido Ribeiro
Presidente do Conselho Empresarial de Política Urbana
AC Minas – Administrador e Licenciado em Filosofia
Belo Horizonte – MG
31-9953-7945
CRA MG 0094/94