O corredor segregado para ônibus na Av. Nossa Senhora do Carmo tem gerado lucros para a BH Trans e prejuízo para os milhares de motoristas que trafegam naquela região da cidade diariamente, especialmente os que passam ali pela primeira vez.
Os estrangulamentos de pista causam lentidão para quem segue em direção à Savassi pela BR 356 e para quem deixa o bairro Sion pela Av. Uruguai e não tem outra alternativa.
No sentido bairro, a lentidão é ainda pior para quem sobe a Rua Rio Grande do Norte pela trincheira que atravessa a Av. Do Contorno.
Nos dois sentidos as pistas da Av. Nossa Senhora do Carmo, entre Contorno e Av. Uruguai, afunilam em apenas uma. Se não bastasse a confusão o dia todo, o motorista precisa ficar atento para não ganhar uma multa. Isso por que há detectores instalados 'estrategicamente' em toda a extensão da via. Local cuja prioridade deveria ser de carros e não de ônibus que são em numero muito menor. O bom senso sugere que os pontos de ônibus sejam instalados nas laterais e não no meio da Avenida, como sempre foi. Da forma como está, não existem benefícios para os usuários do transporte coletivo, mas sim riscos na travessia e no próprio ponto que é estreito com apenas 1,5M de largura, quando o recomendável é 4 metros. Riscos que teve vitima fatal na Av. Antonio Carlos recentemente, na altura do Bairro São Luiz, quando um passageiro foi atropelado por um ônibus na beirada da pista, que também é segregada.
70 mil veiculos (dados da própria BH Trans) transitam naquele corredor diariamente. Nos horários de pico a lentidão tem reflexos em toda a regiao centro sul da cidade.
Se a decisão de manter a segregação das pistas internas da Nossa Senhora do Carmo não é pirraça, ou interesse arrecadatório, por favor, nos diga qual é então? Está mais do que provado que do jeito que está não pode ficar.
José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbano e Mobilidade
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