Com todo o respeito que tenho pela historia da FDC, fiquei chocado com as declarações dadas a Revista Encontro de que os acidentes em rodovias não estão relacionados a infra estrutura, mas ao comportamento dos motoristas. Expliquem por favor por que então que SP com uma frota de 20 milhões de veículos tem menos mortes do que MG com uma frota de 7,8 milhões. Ora, os motoristas Paulistas são mais educados do que os Mineiros?
Uma declaração dessas, vinda de uma Instituição como a FDC faz os nossos "brilhantes" políticos achar que está tudo bem e que o problema das BR´s 381, 040, 116, 262, 135, 356 é da imprudência e não do modelo de rodovias falido. Podem lavar as mãos e continuar sendo omissos. Perdoe-me, mas isso não contribui em nada para acabar com a carnificina nas rodovias federais que atravessam MG, cujo maior responsável é o Governo Federal e os nossos políticos incompetentes.
Colisões frontais é a maior causa de óbitos em rodovias de pista simples. Se elas fossem duplicadas, esses acidentes que levam a óbito não estariam ocorrendo. O "pesquisador" certamente não conhece a Autoban Alemã, pois se conhecesse, não faria um desserviço desses para o povo Mineiro e Brasileiro que passa por aqui arriscando a vida nesses remedos de rodovias assassinas construídas no tempo das Rurais e dos Fuscas. Nenhuma com menos de 50 anos.
José Aparecido Ribeiro
Presidente do Conselho Empresarial de Política Urbana da ACMinas
Fundador da ONG SOS Rodovias Federais – Estudioso de Transito.
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