Marcio Thomaz Bastos pode, mas não devia defender Cachoeira…

Estou ficando maluco, foi um delírio, um surto ou o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de fato estava sentado ao lado do contraventor Carlinhos Cachoeira, no Senado Federal, orientando o meliante a ficar calado, diante de uma platéia de Senadores impotentes e uma Nação atônita?

O que é pior, ver este cidadao que esteve ao lado do Presidente da República, ocupando o cargo máximo da Justiça, defendendo a ética e os bons costumes, usar o instrumentalismo do direito em troca de alguns tostões de origem duvidosa? Ou o certo agora é ser errado? É justo perguntar de onde virá o dinheiro que será usado para pagar os honorários do advogado do contraventor?

Me orientem por favor, pois não sei o que dizer para os meus filhos sobre ética.

Antes que me digam que ele pode, os defensores do liberalismo e da anarquia, é importante perguntar se antes não é imoral o que este "defensor" da lei esta fazendo. O que pode nem sempre é recomendável em se tratando de direito penal.

Ou será que a imoralidade está na essência do direito brasileiro? Nas leis, no parlamento, ou mesmo na ética que não "evoluiu" com os costumes?

Este episódio, muito mais do que sua motivações originais, que já seriam abomináveis, deve servir para revirar nossa instituições sob o prisma da moralidade e da ética, já que no direito e na politica, tornou-se tudo possível.

José Aparecido Ribeiro

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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