NOVO PRESIDENTE DA BH TRANS É INDICADO. NOVO?

O Prefeito eleito Alexandre Kalil prometeu abrir a caixa preta da BH Trans. Não só a caixa preta permanecerá fechada, como a chave foi jogada em um rio de água corrente e caudaloso… E até tentaram dar um destaque no currículo do novo presidente da BH Trans, que de novo não tem nada, desvinculando a sua imagem da atual gestão e conectando-o ao mundo acadêmico, como se isso garantisse visão progressista. Máxima vênia, de progressista ele não tem absolutamente nada. Foi o responsável por todas as tentativas desastrosas da BH Trans de melhorar a mobilidade urbana em Belo Horizonte nos 8 anos de governo Marcio Lacerda, em vão, pois o caos reina absoluto com a falta de fluidez. Do edital de licitação para o transporte coletivo, feito em 2008, passando pelas políticas de radares, represamento de vias, detectores de avanço, mob-centro, exorcização do carro, implantação do BRT/MOVE, e sumiço dos agentes de transito das ruas, o “novo” esteve envolvido em tudo que diz respeito ao planejamento do trânsito de BH. Garantia inconteste de que a situação desesperadora da imobilidade urbana permanecerá a mesma. Se não fez como diretor de planejamento, por que fará como presidente? Na verdade trata-se de mais um “cumpanheiro” das “fileiras” do partido, mostrando que, entra governo, sai governo, a turma do Carlão e do Mendanha, (leia se PT), segue dando as cartas e conduzindo a mobilidade urbana para o abismo. Atravessar BH virou um martírio, basta ver o dia a dia da nossa cidade. Para quem não sabe, eles odeiam carro, embora usem carros para chegar a BH Trans no bairro Buritis, onde fica a sede da empresa e o centro de operações da PBH, revelando seu próprio tamanho. Um verdadeiro desastre que só quem sabe são os moradores do Buritis, Palmeiras, Estrela Dalva e os motoristas que usam as Avenidas Raja Gabáglia e Barão Homem de Melo. O “novo” é da turma que treme quando se fala em obras. A cidade possui mais de 150 gargalos de transito que esperam por obras de arte da engenharia. Vou além, se mudar uma vírgula do que está aí, mudo de nome, passo a chamar Maria, ao invés de José. Serão mais 4 anos de medidas restritivas, mediocridade, puxadinhos, ciclovias inúteis, falta de fluidez, mesmice e perseguição aos “coxinhas” que andam de carro (isso mesmo, vc que anda de carro é coxinha para eles) pois deveria usar o BRT. Carro é coisa fora de moda, lá na Europa e aqui em BH. Cidadão de verdade anda de ônibus, tá escrito lá, no plano de mobilidade feito pelo missivista, endossado pelos “cumpanheiros” do Observatório da Mobilidade, que ele ajudou a fundar, para ratificar as peripécias da empresa que agora irá comandar. Na filosofia de quem planeja o trânsito desde 1991, o carro precisa sair de cena, custe o que custar. Estreitar vias, instalar sinais, radares, onda vermelha, manter cruzamentos, alargar passeios, na visão deles, desestimula o uso do carro. Lembro que a cidade tem uma frota que em breve ultrapassará a marca de 2 milhões de veículos, e um passivo de 40 anos sem obras significativas. Com efeito, no quesito mobilidade, Kalil acaba de mostrar a que veio. Máxima vênia ao “cumpanheiro” Paulo Lamac, a escolha sem duvida é da cota dele, não fica dúvidas sobre o critério utilizado…

Caríssimos Cidadãos de BH, se tudo correr bem, respeitando os mais velhos, para não dizer FODIDOS estamos todos lascados. BH vai parar mais rápido do que se imagina.

Um feliz engarrafamento pra vc em 2017!
José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbanos
Autor do Blog SOS MOBILIDADE URBANA
CRA MG 08.0094/D – 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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