O verdadeiro golpe, dado a facada, saiu pela culatra e deixou Bolsonaro ainda mais forte

O verdadeiro GOLPE, o substantivo que resgatou o sentido da palavra em sua etimologia, dado a facada, covardemente, por um idiota que tem a cara da esquerda brasileira, e se faz de “louco”, foi contra o candidato Jair Bolsonaro e a democracia. Nada mais contraditório para quem posa de vestais do modelo republicano de governo. Fico imaginando se a vítima fosse Lula, e não Bolsonaro, o país de certo estaria em chamas.

Com efeito, o atentado serviu para deixar o candidato do PSL ainda mais forte, tirando do “armário” um monte de esquerdistas arrepiados e arrependidos. Tenho alguns amigos jornalistas doutrinados desde a universidade que defendem a pseudo-esquerda etérea, ainda que ha muito ela tenha perdido o bonde da história, por razoes mensuráveis, objetivas e inquestionáveis.

Eu mesmo ostentei nos idos da década de 80, nos primeiros anos da redemocratização, um bóton de Karl Marx no lado esquerdo do peito, fui presidente de DA, ajudei a fundar DCEs, compus diretoria da UNE, militei no movimento estudantil com paixão, e conheci as entranhas do PT, do PCdoB, do MR8 e do extinto PCB. Gritei palavras de ordem, defendi a democracia…

Devo confessar, no entanto, que se soubesse o que estava por vir, não teria gastado o meu tempo para permitir que lunáticos, incompetentes e até esquizofrênicos chegassem ao poder e virassem presidentes. Mas os tempos são outros e não compreender isso é infantilidade ou interesse escuso. Os que permanecem, preste atenção, são aqueles que conseguiram uma boquinha e precisam mantê-la a qualquer custo.

Não são poucos, eles se espalharam agarrados à coisa pública como cracas no casco de navios. Compõem os staffs de repartições publicas por onde o PT colocou seus tentáculos; nas estatais; secretarias; universidades etc. Se multiplicaram como ervas daninha. Salvo honrosas exceções, são preguiçosos, acomodados e portadores de carteirinhas vermelhas que lhes garantem sobrevivência onde o partido consegue mandatos. Tirá-los de cena não será fácil.

Neste universo de oportunistas, deve-se incluir parte da imprensa e jornalistas. Aqueles que fingem não ver que a esquerda perdeu o bonde da história, vendeu-se e levou o país ao caos. Eles seguem colocando panos quentes, tapeando para garantir prestígio ou sobrevivência. Quebrar o “stablishiment” não agrada, e por isso Bolsonaro incomoda tanto.

O GOLPE a facada na barriga do “misógino”, “desqualificado”, “homofóbico”, “ditador”, “comedor de criancinhas vivas” e honesto, Jair Bolsonaro, saiu pela culatra, deixando ele ainda mais forte. Se o desejo é tira-lo de cena, terão que usar outras táticas como as que foram aplicadas para calar Celso Daniel, Eduardo Campos e outros. Do contrário, o rolo compressor da democracia passará e não deixará pedra sobre pedra. Quem viver verá.

José Aparecido Ribeiro
Jornalista
Blogueiro nos portais: uai.com.br – osnovosinconfidentes.com.br
Articulista nas revistas: Exclusive, Minas em Cena, Mercado Comum e Entrevias
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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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