Para que serve os pneus de um carro?

A maioria das pessoas desconhecem quais as funções dos pneus de um carro e qual é a melhor hora para substituí-los. Diferentemente do óleo que tem tempo e quilometragem certa; a gasolina que tem indicadores no painel; a água do radiador, que é trocada nas revisões, os pneus demoram muito mais tempo e é comum o carro ser vendido sem que o proprietário tenha a preocupação de substituí-los. A conclusão da necessidade de troca costuma respeitar a ordem do bolso. Na duvida, não vacile, passe em uma revenda sem compromisso, mas não pague para ver o que vai acontecer com pneus reformados ou recauchutados. O bom neste caso é o novo, fabricado por quem entende do assunto.

Uma boa olhada pela manha ou na hora de abastecer ajuda a perceber que os pneus já cumpriram sua missão e que é chegada a hora de aposentá-los. Importante salientar que os pneus que vem de fabrica nos automóveis são produzidos para durar mais tempo e normalmente não são encontrados em revendas. Um conjunto de pneus que recebeu calibragem adequada, que serviram a um veículo alinhado de 5 em 5 mil km, podem durar até mais de 50 mil km. Sobretudo se a cidade que você mora for agraciada com bons políticos e gestores públicos que conseguem manter o pavimento em condições decentes, (O QUE NÃO É O CASO DE BELO HORIZONTE). O prazo de validade de um pneu é de 5 anos, lembra?

Destaco que os pneus são os pontos de contato entre o veículo e a pista de rolamento. Só por isso pode-se concluir que são fundamentais para a segurança e para o bom desempenho do carro. Não importa o quão eficientes, potentes ou valioso seja o motor, os freios e o ABS: os três dependem da aderência dos pneus ao piso. Curioso é que o contato com o chão se dá por pequenas áreas, quatro ao todo, e são áreas retangulares que somadas não chegam a trinta centímetros quadrados. Este pequeno espaço é o suficiente para o impulso que faz as rodas girarem e o mesmo que fazem as rodas perderem velocidade, parando o veículo.

As funções do pneu, portanto são várias: suportar o peso do veículo, somado ao dos seus passageiros e se for o caso, a carga que está sendo carregada na carroceria ou encima do chassi; cumpre tarefa de amortecedores, minimizando impactos em buracos ou irregularidades do solo; como já falamos acima, eles permitem o impulso do motor para o chão, empurrando o carro para frente, e servem finalmente para desacelerar o carro, ao transmitir resistência contra o movimento das rodas no solo e o chassi do carro.

Os dois primeiros pontos dependem integralmente do fato do pneu ser flexível e elástico, (ele precisa estar inflado). Já os demais partem do princípio de que o pneu oferece atrito, o contato direto com o solo. Quanto mais atrito, em condições normais, menor o risco de derrapagens, e, portanto, a desaceleração do veículo ocorrerá naturalmente. Com mais de 20 componentes distintos, os principais elementos de um pneu são: Malha de tecido, produzida de nylon. Elas são aplicadas em torno da faixa interna, sobre a malha de aço, para dar resistência; faixa interna ou banda, dando forma ao pneu; talão, que é uma cinta feita de borracha e aço unindo as pontas; laterais infláveis, que tem a tarefa de segurar o ar e manter o pneu ligado à roda; e por fim, a banda de rodagem, de borracha mais mole, é o ponto de contato com o solo. Curioso, não?

Desde a invenção do pneumático, um tubo de borracha inflável, pelo conhecido Goodyear, até hoje foram mais de 130 anos de evolução e aperfeiçoamento. Os nomes de todos os que contribuíram para a história do pneu viraram marcas famosas que todos nós conhecemos, e que vale ser lembradas: Michelin, Firestone, Pennington, DUNLOP e outras. Na semana que vêm voltamos com mais curiosidades sobre os pneus.
José Aparecido Ribeiro

Jornalista, blogueiro no portal uai.com.br – osnovosinconfidentes.com.br
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Colunista nas revistas: Exclusive, Minas em Cena e Mercado Comum

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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