A Camara Municipal de BH convida população para debater o “Plano Diretor da Cidade”, mas nega a palavra aos participantes. Em Seminário intitulado “Novo Plano Diretor de BH” Integrando Desenvolvimento Urbano, Social e Ambiental, só alguns membros da mesa tiveram direito a voz, em especial quem é a favor do confisco do potencial construtivo que mesmo hoje é restritivo, através de um ROUBO legal…
O evento acontece hoje e amanhã no Plenário Amintas de Barro e é presidido, pasmem, pelo Vereador Gilson Reis do Pc do B. Contradição maior nao existe. O gesto de confiscar também a palavra dos participantes é na verdade uma estratégia para tentar enfiar goela abaixo da população um Plano que trava o desenvolvimento de Belo Horizonte, prejudica as populações de baixa renda e gera desemprego. Os xiitas criam dificuldades para vender facilidades e justificar seus salários. São desconectados da realidade.
Em síntese, o que o governo propõe é caso de policia e merece ser levado à justiça. Se você é proprietário de um terreno em BH e deseja fazer uma edificação, uma permuta com uma construtora, e tem direito a 2,7% de coeficiente de aproveitamento do terreno, terá esse direito confiscado, devendo comprar da prefeitura, através de outorga onerosa, caso você queira construir. A proposta é ROUBAR seu direito de propriedade. A cidade que existe na cabeça deles, os xiitas importadores de ideias sobre cidades, não existe na prática.
Ou seja, a PBH caça seu direito, e depois te vende a preço de ouro, com o argumento de que a outorga (lucro da PBH) será usada em moradias popular ao custo de 26% em média, acima do valor de mercado. Inacreditável que se proponha tamanho absurdo, com a cara limpa e apoio de arquitetos românticos, que são contra a dinâmica e evolução da cidade.
Com efeito, o Plano, se não fosse em Belo Horizonte, certamente poderia ser confundido com uma ação do governo Venezuelano ou Cubano. Se não bastasse, ele empurra as populações carentes da cidade para a periferia, tentando usar o método de cidade espraiada, com prejuízos para o meio ambiente, para a mobilidade e em especial para o mercado imobiliário.
Nao foi por acaso que no Plenário Amintas de Barros nesta segunda feira de apresentações e debates, apenas 9 Vereadores compareceram. Sinal de que ainda há tempo para barrar esse projeto que entraria para a história como o que mais emperrou o desenvolvimento econômico da cidade.
José Aparecido Ribeiro
Diretor da ACMinas
Autor do Blog SOS Mobilidade Urbana
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