O serviço de transfer entre BH e o Aeroporto de Confins é algo que merece a atenção das "autoridades" do turismo. Para falar, é preciso conhecer e conhecendo qualquer um percebe que tem muito a ser feito para melhorar.
O despreparo dos operadores do sistema, a falta de estrutura, o improviso, o desconforto, a falta de segurança e o descaso com o usuário imperam neste que deveria ser já, um exemplo de bom serviço turístico.
Falta compromisso e treinamento para os que atendem, falta estrutura mínima para receber os passageiros e embarcar suas bagagens misturadas ao lixo, no meio da rua em um passeio que foi construído para pedestres e não para embarque e desembarque de pessoas a caminho do Aeroporto da terceira Capital mais importante do Brasil.
Não vamos nem falar de Copa do Mundo, mas de quem não aceita pagar um taxi de 100 reais para chegar a Confins hoje em veículos pouco seguros conduzidos por motoristas nem sempre preparados. 100 reais é um valor maior do que muitas passagens aéreas para várias partes do Brasil.
Hoje quem usa esse serviço somos nós Brasileiros que não sabemos exigir nossos direitos e contentamos com qualquer coisa. Mas em breve serão turistas acostumados a viajar pelo mundo, pessoas formadoras de opinião que pagarão 18 reais e esperam um serviço decente.
Com efeito, de cabo a rabo o serviço e a fiscalização parecem conviver com o inconcebível para uma Cidade que pretende ser turística. Tudo é feito de forma amadora e desqualificada.
Cadê o Prefeito? Cadê o Secretario de Turismo? Cadê o Presidente da Belotur? Cadê as entidades do Trade turístico que adoram festas e homenagens? Cadê o DER? Cadê a ABRAJET, Associação do Jornalistas de Turismo? Quem duvida, que venha aqui ver com os próprios olhos. Falta atitudes e sobra amadorismo no turismo da Capital Mineira.
José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbanos
Ex-Presidente da ABIH – MG
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