Belo Horizonte é a única capital do Brasil em que o turista ao desembarcar no Aeroporto Internacional, é recebido por taxistas de outras cidades, (Lagoa Santa e Confins). A maioria deles não conhece a Capital e via de regra, ficam perdidos em busca dos hotéis, rodando as cegas com passageiros pela cidade. Os taxistas de BH não podem trafegar em Lagoa Santa e Confins e os de lá também não podem pegar passageiros aqui e ambos retornam para as suas origens vazios. Esse desentendimento tem causado prejuízos para o bolso dos passageiros de BH e para os turistas que chegam de fora. Na ultima sexta feira dia 17, véspera de feriado de carnaval por volta de 15H solicitei um taxi à Cooper taxi e aguardei 30 minutos até que a telefonista retornou informando que não havia taxi disponível na cidade e que não poderia atender. Liguei para 5 pontos nas proximidades do Bairro Vila Paris e não consegui atendimento. Sem alternativas, com pouco tempo de folga para um embarque que ocorreria às 17H e que depois vim a perde-lo, pelo atraso do taxi e do deslocamento do ônibus conexão, sai correndo sem saber se ia chegar a tempo ao meu destino. Com a mala nas costas, a pé, fui até a Av. Prudente de Morais e lá, por sorte, depois de 20 minutos consegui um taxi que me levou até o terminal conexão no centro da Capital. Ora, se a frota de BH cujo o numero é 6.500 taxis não está sendo suficiente para atender ao publico, o bom senso nos diz que os 500 taxis das cidades vizinhas, que atendem o Aeroporto de Confins, são bem vindos também em BH. Isso resolveria 3 problemas sérios que é a falta de taxi em BH, a permissão para que os taxistas de BH possam trafegar em Confins, recebendo os passageiros, que em sua maioria, tem BH como destino, e o mais importante que é a redução do valor da corrida que hoje é de aproximadamente R$100,00, mais caro do que trechos de passagens aéreas para várias capitais. Com um pouco de boa vontade é razoável deduzir que o transito livre dos táxis destas três cidades pode ajudar a “matar estes 3 coelhos com uma cajadada só”, ao invés de uma nova licitação para BH que pretende licitar 600 novas placas. Fica a sugestão para os representantes dos taxistas, para a BH Trans, DER, Infraero, para as Prefeituras das três cidades envolvidas e para a Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais.
José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbanos e Transito
Profissional de Turismo
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