A imprensa fingiu que fez jornalismo, e nós fingimos que acreditamos que as manifestações contra Bolsonaro foram pacificas

Vandalismo nas manifestações: As imagens mostram uma coisa, o jornalismo militante diz outra

Foto: Rádio Jovem Pan

A cobertura da imprensa na tarde do último sábado (3) nas imediações da Avenida Paulista, em atos da esquerda contra Bolsonaro é digna de estudo sociológico. As imagens mostrando a realidade e a imprensa tentando negar com palavras o que era explicito na tela da TV. Vândalos em fúria destruindo agência bancaria, agredindo pessoas e enfrentando policiais.

Qualquer estudante de jornalismo de 4º período sabe o significado de semiótica, ou, estudo dos signos das palavras. Sabe também que a narrativa pode ser manipulada de acordo com os interesses do editor, beneficiando uma ou outra parte que são objetos da matéria. A prática antes sutil, hoje fica cada vez mais explicita, beirando o ridículo.

Foto: Rádio Jovem Pan

Porém, o que não se admite no jornalismo, e que virou rotina no Brasil é que a mentira da narrativa está prevalecendo sobre a verdade, e foi isso que vimos ontem. Tive notícias de colegas que ainda tem autonomia que a Globo, por exemplo, colocou estrutura digna de cobertura de carnaval na Marques de Sapucaí para acompanhar cada palmo o que ocorria na Avenida Paulista, amplificando e usando manipulação de imagens para tornar o ato contra o governo maior do que de fato ele foi.

Se alguém tinha duvida do partidarismo da emissora, ela deixou de existir neste sábado. E não foi só o “consórcio de imprensa” (fake-news produtor de factoides) declaradamente contrário ao governo que mostrou alinhamento ontem. Âncora da Band que apresentou o jornal das 19h30 chegou a esboçar embaraço ao comentar o off da matéria, pois o espelho  dizia uma coisa e as imagens revelavam outra contrária ao que ela narrava.

Montagem: Site TV Bandeirantes

No off ela falava que as manifestações contra o governo “ocorreram de forma pacifica” mas  as imagens mostravam vândalos quebrando e incendiando agência bancária em confronto com policiais. A desconexão entre a fala e a imagem explica o que todo mundo já sabe: Quem produziu a matéria foi um jornalista militante e não um profissional sério e honesto. Deveria ser punido e perder o seu diploma, pois agiu de má fé.

A formação de jornalista nos últimos 40 anos

A formação de jornalistas e chefes de redações nos últimos 40 anos se deu em ambiente dominado pela esquerda, salvo raras e honrosas exceções. O fato é que está ficando feio para os veículos de comunicação sustentar que isso é jornalismo e não partidarismo. Jornalista pode e até deve ter partido, mas a imprensa jamais.

O jornalista tem por obrigação mostrar os fatos como eles são, e deixar que o publico tire suas conclusões, mantendo o distanciamento e honrando o pacto tácito de confiança que ele carrega e que foi ao longo da história honrado por gerações de profissionais. Devo lembrar que as concessões de TV e rádio são publicas e deveriam primar pela ética. A realidade no entanto mostra que não está havendo ética no exercício da profissão. Tá chegando a hora de um basta nesta patifaria. Ou, para os que não gostam de adjetivos vindos de jornalista, desonestidade.

José Aparecido Ribeiro é graduado em jornalismo e filosofia

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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