A importância dos hormônios na qualidade de vida da mulher, monitorá-los é essencial

Os hormônios femininos em cada fase da vida

Foto: Reprodução Facebook – Dra Yara Caldato

Eles somam centenas, e estão cada vez mais sendo relacionados à qualidade de vida da mulher, em especial os sexuais, presentes em todas as fases da vida. O acompanhamento de um profissional especializado para quem pode é a garantia de equilíbrio não só hormonal, mas também psíquico, já que eles afetam o humor e a saúde mental da mulher. Elas já podem celebrar conquistas no campo da medicina em especial neste momento de desafios da vida contemporânea, com sua rotina de multitarefas, que exige a conciliação da vida profissional, acadêmica e familiar.

O Blog conversou com a ginecologista do grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Dra.Yara Caldato, sobre  a importância dos hormônios para a saúde feminina. “Eles atuam de diversas maneiras, principalmente como influenciadores das emoções, das mudanças corporais e de comportamento. Conforme os anos vão passando, esses hormônios se alteram, modificando o metabolismo da mulher, além de provocar outras mudanças corporais e no modo de agir” destaca.

O estrogênio e a progesterona são os principais hormônios femininos e também os mais conhecidos. O equilíbrio deles é fundamental. O excesso ou a deficiência de cada um deles pode influenciar diretamente na saúde da mulher. “O estrogênio, que é o principal hormônio feminino, promove o desenvolvimento das características sexuais da mulher. Sua deficiência pode causar osteoporose, suores noturnos, esquecimento, insônia e infertilidade, e o seu excesso causa dor de cabeça, náusea, vômitos e risco de trombose. No caso da progesterona, como ela está diretamente ligada ao ciclo menstrual, em casos de deficiência, pode causar irregularidades e infertilidade. Já em casos de excesso, sintomas envolvendo sonolência, acne, humor depressivo, fadiga, dores articulares e constipação podem ser identificados. Por isso, a importância de manter um equilíbrio hormonal”, afirma a especialista.

Yara chama atenção para as principais fases hormonais da mulher dividindo elas em: puberdade, menarca, menacme, climatério e menopausa. “São fases marcantes e que precisam de uma atenção especial, pois em cada uma delas ocorrem alterações hormonais que vão influenciar diretamente na qualidade de vida dessa mulher. Na puberdade, quando ela inicia a adolescência, teremos a menarca, que é a primeira menstruação, onde vão ser produzidos alguns hormônios que vão estimular com que o ovário gere estrogênio e progesterona. Esses, por sua vez, vão ser responsáveis pelo surgimento dos pelos pubianos, broto mamário e outras mudanças corporais. Após a menstruação temos a menacme, que é o período fértil, onde teremos ciclos menstruais ovulatórios e hormônios em alta. Daí a provável presença de alterações de humor, no corpo e da famosa TPM”, ressalta.

De acordo com a especialista o climatério, ou menopausa sugerem maior atenção das mulheres e dos profissionais de saúde que acompanham a mulher nesta fase, pois é o momento da vida da mulher que estes importantes hormônios naturalmente sofrem uma diminuição na produção. Isso acontece por volta dos 40 anos. É quando também se observa a variação do fluxo menstrual e sua irregularidade. Como consequência, pode ocorrer também uma alteração no humor da mulher. É comum alterações na pele, no cabelo, a ocorrência de fogachos (que são aqueles calores), e diminuição da libido. Tudo isso indicando reposição hormonal. A atividade física se torna nesta fase, essencial, seguida e boa alimentação.

A ginecologista Yara lembra que a última fase, a menopausa, é confirmada quando a paciente tem o ciclo menstrual suspenso por 12 meses. “Ela ocorre por volta dos 50 anos. Nesse ponto, a paciente já passou um ano sem menstruar. Os sintomas são muito parecidos com o climatério, só que temos a presença de um quadro melancólico mais acentuado. Tudo isso precisa ser avaliado porque nessa fase os níveis hormonais estão bem baixos e nós, como profissionais da saúde, precisamos dar qualidade de vida para ela, até porque nossa expectativa de vida hoje é muito alta. Ou seja, a mulher passa muito tempo da sua vida na menopausa”, encerra.

  • Dra Yara Caldato possui graduação em medicina pela Universidade do Estado do Pará, fez residencia-medica pela Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, e aperfeiçoamento no Curso de Patologia do Trato Genital Inferior (Colposcopia e Laser) pela Escola de Ultra-Sonografia Ribeirão Preto SP. Aperfeiçoamento em Advanced Life Support in Obstetrics pela American Academy of Family Physicians. Atualmente é Obstetra da Hospital Regional Abelardo Santos e Obstetra da Hospital Riomar. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Ginecologia. Ela é ginecologista do grupo Hapvida NotreDame Intermédica.
  • O Blog foi provocado pela Agência Interface – Jornalista Lorraine Souza

José Aparecido Ribeiro é Jornalista

www.conexaominas.comjaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945

Faça sua sugestão de pauta e colabore com a manutenção deste Blog doando, compartilhando e anunciando. Pix para doações: 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas