Foto: Cruzamento de Av. Contorno com Av. Prudente de Morais entulhos no meio da pista.
A lama que desceu da Av. Prudente de Morais parou no cruzamento da Av. Contorno e permanece desde terça feira (28), provocando poeira e caos no trânsito. O cenário parece parece ter sido mantido propositadamente. O improviso e os puxadinhos seguem sendo a marca do gestor público em BH. Prefeitura bate cabeça com empreiteiros e as prioridades ficam incompreensíveis para a população que aguarda o rescaldo da chuva.
Com um pouco de boa vontade, supervisão e bom senso, locais como este já estariam transitáveis. Bastaria um trator para raspar o entulho no meio da pista da Av. Contorno no sentido Savassi, e em15 minutos o assunto estaria liquidado. Fica a impressão de que a ausência de ações tem o propósito de chocar a população que passa no local, só pode.
Foto: Garis fazem poda de grama há 50 metros do olho do furacão em frente ao Estadual Central.
Há menos de 30 metros dali as equipes trabalham na recuperação da Praça Marília de Dirceu, alheias ao caos que virou o cruzamento destas duas importantes avenidas castigadas pela lama que desceu da Barragem Santa Lúcia e parou no meio do asfalto, atrapalhando o fluxo de uma das avenidas mais movimentadas da cidade. Detalhe, com agentes contratados pela PBH, bem como tratores parados há menos de um quarteirão.
Foto: Pista sentido Savassi da Av Contorno – Cidade Jardim
Se ao invés de 30 metros o passo alcançar os 50M, vamos encontrar equipes de garis da SLU fazendo a poda de canteiros no entorno do Colégio Estadual Central na Rua São Paulo. No lugar de cortar grama os nove garis deveriam estar limpando os estragos da chuva. A falta de conexão e desorientação dos vários setores da PBH é algo inacreditável, e explica muita coisa. Há 3 km dali equipes contratadas pela BHTrans fazem o alargamento de calçadas na esquina de Rua da Bahia com Rua Tupinambás, no Hipercentro da capital.
Foto: Obra da BHTrans esquina de Rua da Bahia e Tupinambás, exemplo das obras de BH
Digo isso para lembrar que as poucas obras realizadas pela prefeitura nos últimos anos são similares a essa, puxadinhos que atrapalham a fluidez e mostram a mediocridade que se abateu sobre o planejamento da cidade. Fica a dica para os coordenadores do gabinete de crise responsáveis pela limpeza da cidade após o dilúvio de terça feira (28), isto é, se existir um gabinete que esteja administrando e elegendo prioridades depois do caos.
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