Estudos revelam que mais de 15% da população brasileira está sujeita à depressão pelo menos uma vez ao longo da vida
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Cuidar da saúde mental no dia a dia movimentado da vida moderna não é tarefa fácil. E eventualmente torna-se necessário a ajuda de profissionais especializados da psicologia, psiquiatria e das terapias alternativas como a psicanálise. Para quem tem depressão, ansiedade e estresse, a consulta a um destes profissionais pode ser imprescindível. A saúde mental desempenha papel singular na vida das pessoas e sem ela, o conjunto corre o risco de colapsar. Nesta hora, uma postura proativa faz diferença.
O Blog conversou A psicóloga Ivana Teles, da Hapvida NotreDame Intermédica, sobre o tema e ela deixa dicas de prevenção para manter o bem-estar. A primeira é a criação de uma rotina, pois ela “é como um alicerce para a nossa saúde mental. Ao delimitarmos nosso tempo para o autocuidado, estamos construindo um suporte sólido para enfrentar os desafios do dia a dia”, explica a especialista.
Outro cuidado essencial é com o sono. Ivana salienta que preservá-lo ajuda manter o equilíbrio homeostático. Outra dica é praticar esportes e reduzir o uso de aparelhos eletrônicos (como celulares, tablets e TVs), hábitos que contribuem, não apenas com a saúde do corpo, mas também para a saúde mental. “O sono preservado não é apenas uma questão de descanso, é uma salvaguarda para nossa saúde. A privação do repouso afeta não só nossa disposição, mas também nossa saúde física e mental, impactando nossos relacionamentos”, alerta.
A prática esportiva é uma forma de descarregar as tensões do cotidiano, proporcionando alívio emocional, além da produção de neurotransmissores que contribuem para nosso bem-estar e prazer. Já a redução do tempo de tela de eletrônicos é uma forma de resgatar a conexão com o presente, evitando o vício virtual que pode levar a um aumento da ansiedade e da irritação.
Dados do último mapeamento sobre a depressão, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que 5,8% da população brasileira sofre da doença, o equivalente a 11,7 milhões de pessoas. Em seguida, aparecem Cuba (5,5%), Barbados (5,4%), Paraguai (5,2%), Bahamas (5,2%), Uruguai (5%) e Chile (5%). A nível continental, o Brasil aparece atrás apenas dos Estados Unidos, onde 5,9% da população sofre de transtornos de depressão. Um estudo epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde revela que, nos próximos anos, até 15,5% dos brasileiros podem sofrer de depressão pelo menos uma vez ao longo da vida.
Por fim a psicóloga pontua a importância da campanha Janeiro Branco para conscientizar a sociedade sobre os cuidados com a saúde mental. “Entendemos que nem sempre as dicas trazidas na campanha são suficientes. É por isso que recomendamos a todos que tenham algum sintoma de ansiedade, depressão, estresse, entre outros sinais que se enquadrem em transtornos mentais a procurarem um profissional especializado, como psicólogos e psiquiatras. Esse é um ato de amor próprio e autocuidado”, encerra a psicóloga da Rede Hapvida NotreDame Intermédica.
José Aparecido Ribeiro é Jornalista e âncora do MPV
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